Juan Carlos Pinzón anunciou que as forças de segurança do país continuarão as operações militares, apesar da trégua unilateral anunciada pelas Farc.

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Governo da Colômbia e Farc retomam negociação de acordo de paz com discussão sobre reforma agrária

Criado em 20/11/12 08h02 e atualizado em 20/11/12 08h34
Por Renata Giraldi Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil [2]

Juan Carlos Pinzón
Juan Carlos Pinzón anunciou que as forças de segurança do país continuarão as operações militares, apesar da trégua unilateral anunciada pelas Farc. (English: U.S. Navy Petty Officer 1st Class Chad J. McNeeley / Creative Commons)

Brasília – As negociações em busca de um acordo de paz entre os integrantes do governo colombiano e os das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército do Povo (EP) serão retomadas hoje (20), em Havana,  na capital cubana, para a discussão sobre a questão agrícola.

Os guerrilheiros querem garantias do governo sobre as medidas de reforma agrária que poderão ser implementadas no país. O diálogo é mediada pelos governos de Cuba, da Venezuela, do Chile e da Noruega. Há cerca de 50 anos, a guerrilha age na região. Na Colômbia, as Farc são consideradas um grupo terrorista.

As negociações ocorrem no momento em que o ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, anunciou que as forças de segurança do país continuarão as operações militares, apesar da trégua unilateral anunciada pelas Farc. Pinzón disse que a ordem seguirá sendo "sempre a mesma": "Combater os grupos ilegais em todo o território nacional".

A guerrilha, que se encontra na etapa inicial das negociações de paz com o governo colombiano em Cuba, anunciou, por conta própria, o cessar-fogo da meia-noite de ontem (19) até 20 de janeiro de 2013. O coordenador dos negociadores das Farc, Ivan Márquez, foi quem anunciou a decisão do grupo de interromper as operações militares ofensivas durante dois meses.

No segundo dia do diálogo, os temas principais serão a execução de programas de desenvolvimento territorial e social (saúde, educação, habitação e erradicação da pobreza) e os incentivos à  produção agrícola e à economia de solidariedade e cooperação.

Após esta etapa de negociações, será aberto um prazo de dez dias, a partir de domingo (25), para marcar uma nova data para a próxima reunião.


*Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina [3] //

Edição: Juliana Andrade

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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