Brasília - O presidente do Senado, José Sarney, se reúne com líderes da Câmara dos Deputados e do Senado para tratar do veto ao projeto que estabelece nova divisão dos royalties do petróleo

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Senado protocola recurso até o início da tarde no STF

Criado em 18/12/12 12h00 e atualizado em 18/12/12 12h18
Por Marcos Chagas Edição:Talita Cavalcante Fonte:Repórter da Agência Brasil [2]

Sarney
Presidente do Senado, José Sarney (PMDF-AP) (José Cruz/ABr)

Brasília - Até o início da tarde de hoje (18), a Advocacia-Geral do Senado protocolará no Supremo Tribunal Federal (STF) o agravo regimental para tentar reverter a liminar concedida pelo ministro Luiz Fux [3]. A medida suspendeu a urgência da votação do veto presidencial sobre a redistribuição dos royalties do petróleo.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que não avaliou até o momento a possibilidade de o recurso [4]ser acatado pelo STF ainda nesta terça-feira, o que possibilitaria a votação do veto na sessão do Congresso marcada para as 19h. “Não estamos avaliando essa hipótese no momento.”

Caso o Supremo não aprecie hoje o recurso do Senado, Sarney disse que votará normalmente os projetos de abertura de crédito ao Orçamento da União de 2012 pendentes de análise.

Já o relator da matéria aprovada pelo Congresso Nacional, Wellington Dias (PT-PI), defendeu a apresentação de uma questão de ordem durante a sessão para que o Parlamento aprecie todos os 3.060 vetos presidenciais mesmo que os trabalhos legislativos sejam prorrogados até o fim do ano. Assim, segundo ele, veto dos royalties poderia ser analisado.

O senador frisou que as decisões do Supremo de decretar a perda dos mandatos dos deputados condenados na Ação Penal 470, processo conhecido como mensalão, e a suspensão da urgência de votação veto ao projeto dos royalties instalou uma crise institucional entre os dois Poderes.

“Houve sim uma interferência no funcionamento do Legislativo, pelo Judiciário. Isso é grave, cabe uma grande reflexão, e os presidentes das duas Casas devem debater esse tema rapidamente antes que outras medidas possam acontecer”, ressaltou o senador.

Edição: Talita Cavalcante

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