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Festival Superfantástico leva 24 filmes infantis para a capital paulista

Criado em 29/09/13 17h01 e atualizado em 18/03/16 15h05
Por Daniel Mello Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil [2]

São Paulo – O Superfantástico! Festival de Cinema Infantil exibe na capital paulista 14 longas-metragens e dez curtas a partir do dia 8 de outubro. Com a classificação livre e a entrada gratuita, a mostra pretende levar toda a família ao cinema. “As crianças não vão sozinhas. Então, é um evento para pais e filhos. Os pais podem relembrar histórias antigas, elementos da cultura e do folclore nacional, levando os filhos e, assim, ajudar as crianças a entenderem um pouco mais sobre o país”, ressaltou a curadora do festival, Flávia Moretti, sobre o evento que ocorre na Caixa Cultural, que fica na Praça da Sé, no centro da cidade.

Todas as produções são nacionais, o que, segundo Flávia, é uma forma de aproximar a juventude da identidade nacional. “É justamente para fomentar a produção de filmes nacionais, para dar um gás para essa área, para incutir na cabeça dos jovens assuntos que são do imaginário popular, ou até mesmo do folclore brasileiro”, explica a curadora sobre a seleção que faz ainda uma homenagem aos 50 anos da Turma da Mônica.

Serão exibidos dois longas e três curtas-metragens com os personagens criados por Mauricio de Sousa. “Os personagens da Turma da Mônica são muito caricatos e bem específicos do imaginário”, ressalta a curadora sobre a composição das histórias. Para Flávia, a presença dos filmes no festival faz uma justa homenagem à obra, que, além de divertir, tem ajudado a desenvolver nas crianças o gosto pela leitura. “Os filmes são o segundo o momento. O primeiro momento foram as histórias em quadrinhos. Então, o Mauricio de Sousa tem uma participação muito importante para a prática da leitura, para o próprio incentivo à leitura a partir dos gibis.”

Poderá ser visto ainda o primeiro longa de animação colorido do Brasil, Piconzé, de 1972. Outro destaque é a primeira versão para o cinema de Meu Pé de Laranja Lima, também da década de 1970. Para a curadora, as obras mostram a força da produção nacional voltada para o público infantil. “Quando a gente faz um festival só voltado para a produção nacional, a gente de alguma forma acaba valorizando isso. Acaba batendo na tecla de que 'sim, a gente tem conteúdo muito bom'. Conteúdo para ser provedor de um festival inteiro”, destaca Flávia.

Edição: Juliana Andrade

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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