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Aula de percussão com o grupo Alabê Ôni
Criado em 09/11/15 12h49
e atualizado em 09/11/15 14h22
Por Produção Web
Fonte:TVE Rio Grande do Sul [2]
O Alabê Ôni [3], grupo percursivo do Rio Grande do Sul que homenageia a ancestralidade africana, dá aos jovens Fernando, Andrielly e Bruno uma aula sobre os tambores e ritmos afro-gaúchos.
O primeiro instrumento destacado pelo grupo é o sopapo, um tambor produzido com casca de árvore e couro de cavalo. A partir do som dele, é possível tocar a congada, uma festa do folclore brasileiro que mistura elementos religiosos e culturais africanos com portugueses.
A jovem Andrielly conta que seu tambor favorito é o repique. Segundo o grupo este instrumento e o tambor piano são originários do Uruguai. Eles são usados no candombe, um ritmo de origem africana que possui um papel de destaque na cultura uruguaia.
O tambor ilú desperta a curiosidade do pequeno Fernando. O Alabê Ôni explica que o instrumento é feito normalmente de madeira, mas que também pode ser usado tubo PVC na sua fabricação. Com o ilú e o agê, outro instrumento afro-brasileiro, o grupo de percussão mostra o som do batuque gaúcho e também o maçambique.
Alabê Ôni significa "nobre tambobeiro" em iorubá. O idioma chegou ao Brasil com os escravos africanos e influenciou a língua portuguesa com palavras como samba e miçanga.
Para saber mais sobre a influência da cultura africana na formação do Brasil, acompanhe o especial Brincando no Baobá [4]. No dia 20 de novembro às 16h pela TV Brasil e 21 de novembro às 11h na Rádio MEC AM do Rio de Janeiro.
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