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Governo cobra qualidade das operadoras de telefonia
Criado em 10/12/12 17h29
e atualizado em 21/12/12 19h20
Por Marcos Urupá
Fonte:Agência Brasil
O ano de 2012 foi conturbado para as empresas de telecomunicações. Em junho,a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações - suspendeu as vendas [2] de linhas de telefone celular e de pacotes de internet das empresas Tim, Oi e Claro. Para as operaoras, a decisão foi arbitrária. A empresa TIM recorreu da decisão com liminar à justiça [3], mas teve o pedido negado. A empresa argumentou [4] que a medida da Anatel era desproporcional e afetaria a competição no setor de telecomunicações no país.
Segundo o levantamento do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Ministério da Justiça, que consolida dados de 24 Procons estaduais e mais 146 Procons municipais, as operadoras de telefonia celular foram as campeãs brasileiras de reclamações no primeiro semestre deste ano. [5]
Entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012, foram registradas pelo sistema 861.218 demandas. Dessas, 78.604 (9,13%) foram relativas às operadoras. O número supera o volume de reclamações contra operadoras de cartão de crédito, bancos e telefonia fixa, entre outros setores também citados em reclamações do consumidor.
Para voltar com as vendas, as operadoras tiveram que apresentar à Anatel um planejamento detalhado sobre investimentos, aquisição de equipamentos, instalação de infraesturura e melhoria no atendimento ao usuário (call center). No final de junho, as empresas começaram a entregar seus planos de reestruturação [6] para a Anatel e tiveram suas vendas liberadas.
Em agosto, no programa 3 a 1, da TV Brasil, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, falou sobre a má qualidade do serviço de telefonia móvel e reconheceu que a infraestrutura de comunicação no país não acompanha o mesmo ritmo de crescimento da demanda dos consumidores. Veja a entrevista na íntegra
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