Campanha orienta população do Rio sobre cuidados com a voz

Criado em 16/04/13 13h27 e atualizado em 16/04/13 13h56
Por Agência Brasil [2] Edição:Tereza Barbosa

Rio de Janeiro – Em comemoração ao Dia Mundial da Voz, o Conselho Regional de Fonoaudiologia do Rio de Janeiro promove de hoje (16) a sexta-feira (20) a nona edição de uma campanha para levar orientação gratuita à população para prevenir problemas vocais. A ação ocorre em 17 municípios fluminenses.

Com o lema “Dê um abraço sonoro com sua voz”, a campanha é feita das 9h às 15h, nas estações do metrô Carioca, no Centro, e Siqueira Campos, na zona sul, onde é grande a movimentação de pessoas. Fonoaudiólogos distribuem folhetos com informações sobre os cuidados com a voz e tiram dúvidas relacionadas ao assunto.

Veja reportagem da TV Brasil sobre ações da campanha que também acontece em São Paulo:

De acordo com a vice-presidente do Conselho Regional de Fonoaudiologia, Mônica Karl, as alterações vocais podem significar até problemas de saúde, como o câncer de laringe. Ela esclareceu alguns cuidados que devem ser tomados para evitar que esses problemas surjam.

“A importância da voz em nossa vida é fundamental. Devemos cuidar dela nos hidratando, tomando pequenos goles de água durante todo o dia, evitar falar em ambientes muito ruidosos, porque [naturalmente] aumentamos o volume da voz, o que causa uma sobrecarga e lesões na prega [corda] vocal, causando nódulos ou edemas”.

Mônica destacou que qualquer distúrbio na voz que se transforme em uma rouquidão pode evoluir para uma série de problemas, como o câncer de laringe ou outras patologias. Segundo ela, as pessoas que correm o maior risco de ter problemas nas cordas vocais são as que usam a voz profissionalmente, como atores, cantores, entre outros.

O universitário Adriano Cardoso, de 21 anos, falou sobre a importância da campanha. “É a primeira vez que eu vejo algo a respeito da voz. Eu não sabia que simples alterações na voz poderiam causar tantos problemas. Realmente algumas coisas que eu não via a necessidade de me preocupar, precisam de um cuidado melhor”.

Edição: Tereza Barbosa

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