O governador Geraldo Alckmin

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Alckmin diz que não irá se intimidar por ameaça de grupo criminoso

Criado em 11/10/13 21h14 e atualizado em 11/10/13 21h30
Por Bruno Bocchini Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil [2]

São Paulo – O governado de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse nesta sexta-feira (11) que não irá se intimidar diante da ameaça contra ele de uma organização criminosa que age no estado. Segundo matéria do jornal O Estado de S.Paulo, divulgada hoje, interceptações telefônicas mostram que, pelo menos desde 2011, a facção Primeiro Comando da Capital (PCC) planeja matar o governador.

“Os bandidos dizem [nas escutas telefônicas obtidas pelo jornal] que as coisas ficaram mais difíceis para eles. Pois eu quero dizer que vai ficar muito mais difícil ainda.  Nós não vamos nos intimidar. É nosso dever zelar pelo interesse público, lutar contra a criminalidade. Vamos fortalecer ainda mais o regime disciplinar diferenciado, penitenciárias de segurança máxima”, disse o governador em Mirassol (SP), segundo vídeo disponibilizado pelo portal do governo do estado de São Paulo.

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“Nós temos as mais fortes penitenciárias do pais aqui no estado de São Paulo. Os índices de criminalidade estão em queda, exatamente por esse trabalho. E ele vai ser fortalecido para proteger a população”, acrescentou.

As informações obtidas pelo jornal fazem parte de uma grande investigação feita pelo Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo. A investigação resultou na denúncia de 175 pessoas por participação em organização criminosa [4]e na acusação da prática de crime de formação de quadrilha armada para o tráfico de entorpecentes, crimes contra o patrimônio e contra a vida de agentes públicos, além da aquisição, posse e manutenção de armas de fogo.

De acordo com o MP, as circunstâncias descritas nas denúncias e os elementos de prova colhidos só poderão ser divulgados caso seja retirado o sigilo de Justiça decretado no processo.  O MP pediu a prisão preventiva de todos os denunciados. A Justiça, no entanto, indeferiu a solicitação e o Ministério Público recorreu da decisão.
 
Edição: Fábio Massalli

 

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