São Paulo – A queda de um guindaste nas obras do estádio do Corinthians, o Itaquerão, que será palco da abertura dos jogos da Copa do Mundo de 2014, provocou o desabamento de parte da estrutura das arquibancadas

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Após nova vistoria, Defesa Civil mantém interdição parcial do Itaquerão

Criado em 28/11/13 14h41 e atualizado em 28/11/13 15h01
Por Camila Maciel Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil [2]

Queda de um guindaste nas obras do estádio do Corinthians, o Itaquerão
O Itaquerão, como é conhecido o estádio, será palco da abertura da Copa do Mundo, em junho do próximo ano, e de mais cinco jogos da competição (Marcelo Camargo/ABr)

São Paulo – Após nova vistoria na manhã de hoje (28), a Defesa Civil manteve a interdição da área afetada pela queda de um guindaste na obra da Arena Corinthians, em Itaquera, na zona leste. No acidente, dois operários morreram [3] e um ficou ferido. O local interditado desde ontem (27) representa, aproximadamente, 10% do estádio, 30% da área leste da arena e 5% de todo o conjunto de obras do entorno do estádio. O Itaquerão, como é conhecido o estádio, será palco da abertura da Copa do Mundo, em junho do próximo ano, e de mais cinco jogos da competição.

O coordenador da Defesa Civil, coronel Jair Paca de Lima, informou que as obras podem continuar no restante do estádio. “Foi entregue um auto de interdição para o representante do proprietário das instalações. Ele tem um prazo para entrada de documentação, solicitando a permissão para execução de obras emergenciais. Quando sair essa documentação, ele já pode dar continuidade a essas obras emergenciais”, explicou.

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Paca de Lima disse que a estrutura básica do estádio não foi afetada. “O risco de colapso de estrutura naquela área é só a parte metálica e do guindaste que veio abaixo”. Segundo o coordenador, apenas uma parte do piso foi destruída, o que não representa perigo. Ele informou que a Construtora Odebrecht, responsável pela obra, acompanhou a vistoria e somente ela poderá dizer se as obras serão retomadas na segunda-feira, na parte não afetada, como está previsto pela empresa.

“Ocorreu uma falha de procedimento. Quem vai dizer o tipo de falha é a perícia. Pode ser falha humana, de equipamentos, de materiais ou algo fortuito”, disse Paca de Lima. Segundo o coordenador, as primeiras observações não sinalizam declividade no solo. “Se houve, foi coisa de milímetros, porque há uma base abaixo da máquina e essa base não sofreu afundamento”, declarou.

As causas do acidente estão sendo apuradas pela Polícia Técnico Científica, que tem prazo de 30 dias para apresentar o laudo. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, esse prazo pode ser prorrogado se houver necessidade. Os peritos começaram os trabalhos na tarde de ontem e hoje cedo retornaram ao local.

Edição: Carolina Pimentel

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