O objetivo da ocupação é pressionar pela aprovação da eleição direta para os cargos de reitor e de vice-reitor

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USP diz que prédio ocupado por estudantes precisará de reparos

Criado em 12/11/13 19h12 e atualizado em 12/11/13 19h35
Por Daniel Mello Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil [2]

São Paulo – O prédio da administração da Universidade de São Paulo (USP) precisará de pelo menos duas semanas de reparos antes de voltar funcionar normalmente. Segundo a reitoria da instituição, esse será o tempo necessário para consertar os estragos causados pelo grupo de estudantes que ocupou o local por 42 dias. Cerca de 1 mil pessoas trabalham no edifício.

No início da manhã de hoje (12), a Polícia Militar (PM) cumpriu um mandado de reintegração de posse para o local. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Tropa de Choque chegou ao local por volta das 5h30 e não encontrou resistência por parte dos alunos, que já haviam deixado a reitoria. Porém, dois estudantes, de 23 e 27 anos, que saíam do prédio, foram detidos e encaminhados ao 93º Distrito Policial (Jaguaré).

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De acordo com o comunicado da reitoria, deve ser finalizada até a próxima quinta-feira (14) uma auditoria patrimonial no prédio para determinar a extensão dos prejuízos. Foram identificados, até o momento, furto de equipamentos, danos a móveis, arrombamento de portas e pichação de paredes. “Trata-se de uma barbárie diante dos paulistas que mantém a USP. Há meios legítimos em uma sociedade de direito plena para resolver questões ou impulsionar mudanças”, critica a reitoria.

Em nota, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) considerou a presença da Tropa de Choque uma atitude “autoritária, truculenta, e inadmissível no interior de um espaço universitário". Os representantes do DCE destacam que o atual reitor, João Grandino Rodas, trata a educação como "caso de polícia".

Os alunos ocuparam o prédio em 1° de outubro. Suas reivindicações são por eleições diretas aos cargos de reitor e vice-reitor, votação paritária entre as três categorias - alunos, funcionários e professores - e pelo fim da lista tríplice, que confere ao governador Geraldo Alckmin a escolha do reitor entre os mais votados.

Edição: Marcos Chagas

 

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