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Bom desempenho de financiamentos deixa BNDES otimista para 2013
Criado em 22/01/13 12h22
e atualizado em 22/01/13 12h32
Por Flávia Villela
Edição:Talita Cavalcante
Fonte:Agência Brasil [2]
Rio de Janeiro - O ano de 2013 deve apresentar uma recuperação do ritmo da Formação Bruta de Capital disse hoje (22) o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. O otimismo está ligado ao bom desempenho dos financiamentos da instituição em 2012, divulgado nesta manhã [3]. Ainda assim, Coutinho preferiu não falar em metas.
As consultas por financiamento do banco para novos projetos aumentaram 60% em comparação com 2011 (R$ 312 bilhões) e as aprovações tiveram alta de 58% (R$ 260 bilhões). Ainda assim, o ano será desafiador, segundo Coutinho.
“Haverá uma pressão de demanda maior e teremos que ver como compartilhar essa pressão com o mercado”, disse o presidente do banco ao citar o desafio de intensificar a participação do mercado de capitais no financiamento de longo prazo. Segundo ele, incrementar o desempenho da indústria de transformação é outro desafio importante para aumentar a competitividade do setor.
O setor de infraestrutura será fator relevante de aceleração dos investimentos, com destaque para as novas concessões em logística. Petróleo e gás, energia e setores da indústria (automotivo, bens duráveis e telecomunicações) também serão contribuições importantes, destaca Coutinho.
De acordo com o BNDES, as perspectivas econômicas para os investimentos no período de 2013 e 2016 são de um aumento de 22,3% ao ano em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, saneamento e habitação popular, com prioridade em programas de concessões e orçamento público. Já nos setores automotivo, eletroeletrônico e de telecomunicações os investimentos devem aumentar 5,3% e em petróleo, gás e energia elétrica, 5,5% ao ano.
“Nossos investimentos estarão no ano de 2013 estreitamente associados à aceleração da Formação Bruta de Capital Fixo”, informou Coutinho. “Existem projetos relevantes em curso. Vamos trabalhar intensamente para que a taxa de crescimento do investimento chegue perto de 6,5% a 7%. Hoje é de cerca de 5,5% a 6%. Nós queremos mais.”
Edição: Talita Cavalcante
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