Os supermercados venderam em setembro 4,91% mais, em comparação ao mesmo mês do ano passado, segundo o Índice Nacional de Vendas divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

Imagem: Marcelo Camargo/ABr

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Alimentos em queda ajudam a aliviar a inflação

Criado em 24/06/13 09h14 e atualizado em 24/06/13 09h29
Por Marli Moreira Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil [2]

Supermercado
Alimentos em queda ajudam a aliviar a inflação (Marcelo Camargo/ABr)

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) teve nova redução no ritmo de alta com variação de 0,37% ante 0,43%, na terceira prévia de junho, correspondente a apuração de preços do período de 23 de maio a 22 de junho.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que essa baixa foi puxada pelo grupo alimentação (de 0,41% para 0,20%) com influência da queda de preços das hortaliças e legumes (de -3,01% para -5,53%).

Mais três grupos apresentaram decréscimos: saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,34%) com destaque para os medicamentos em geral (de 0,33% para -0,08%); educação, leitura e recreação (de 0,27% para 0,23%) sob a influência da passagem aérea (de 7,35% para 5,21%) e vestuário (de 0,73% para 0,71%) com os calçados masculinos em 0,79% ante 1,57%.

Nos demais grupos ocorreram aumentos e a maior taxa foi em transportes (de 0,19% para 0,29%) como efeito da alta da tarifa de ônibus urbano (de 1,12% para 2,09%). Em habitação, o IPC-S passou de 0,63% para 0,64% em decorrência da reversão na conta de luz (de -0,23% para 0,18%); no grupo comunicação (de 0,20% para 0,22%) o motivo foi a tarifa de telefone móvel (de 0,38% para 0,55%) e em despesas diversas o índice subiu de 0,05% para 0,14% com o impacto do serviço funerário (de -0,15% para 0,52%).

Os cinco itens de maior pressão inflacionária foram: tarifa de ônibus urbano (de 1,12% para 2,09%); refeições em bares e restaurantes (de 0,50% para 0,57%); aluguel residencial (de 0,87% para 0,81%); leite tipo longa vida(de 3,58% para 3,63%) e mão de obra para reparos em residência (de 1,15% para 1,69%).

Edição: José Romildo

Creative Commons - CC BY 3.0

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