Papa Bento XVI durante a abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, no último dia da visita dele ao Brasil

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Papa envia mensagem pelo Twitter após audiência pública na Praça São Pedro

Criado em 27/02/13 08h53 e atualizado em 27/02/13 09h07
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil [2]

 Papa Bento XVI durante a abertura da 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe
Bento XVI, de 85 anos, justificou a decisão de renunciar, alegando que suas “forças tinham diminuído”, nos últimos meses. (Valter Campanato/ABr)

Brasília – Após a última audiência geral hoje (27) na Praça São Pedro, o papa Bento XVI postou uma mensagem na rede social Twitter. “Queria que cada um sentisse a alegria de ser cristão, de ser amado por Deus, que entregou o Seu Filho por nós”, disse ele, o primeiro papa a utilizar redes sociais para se comunicar com os fiéis. Na mensagem, Bento XVI não mencionou sua decisão de renunciar amanhã (28) ao pontificado, mas durante a celebração este foi o tema principal.

Antes da mensagem, o papa emocionou o público que acompanhou sua última aparição pública. Ele circulou no papamóvel, aproximou-se das pessoas e segurou crianças no colo. Mas foi sua celebração que provocou aplausos, inclusive de religiosos que ficaram de pé.

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Bento XVI, de 85 anos, justificou a decisão de renunciar, alegando que suas “forças tinham diminuído”, nos últimos meses. Também disse que um papa nunca “está sozinho” e agradeceu a cada um que o apoiou nos oito anos de pontificado. Ele pediu orações para o sucessor e durante o conclave, quando será escolhido o futuro papa.

Segundo Bento XVI, sua decisão foi consciente e baseada na coragem de tomar atitudes difíceis. O papa lembrou que quando foi eleito, em 19 de abril de 2005, sentiu “um peso sobre os ombros”, mas pediu luz a Deus.

Ao analisar a vida no pontificado, Bento XVI disse que um papa nunca está sozinho. “O papa pertence a todos”, ressaltou. Ele lembrou ainda que um cardeal ao ser escolhido papa perde sua privacidade e que ao renunciar, ele não voltará à vida que mantinha antes do pontificado

*Colaborou Paula Laboissière

Edição: Graça Adjuto

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