Cerca de 350 soldados alemães devem se unir às tropas dos Estados Unidos e dos Países Baixos na Síria.

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Internacional [1]

ONU: Conselho de Direitos Humanos condena intervenção estrangeira na Síria

Criado em 29/05/13 15h38 e atualizado em 29/05/13 15h43
Por Agência Lusa [2]

Genebra, 29 mai (Lusa) - A ONU aprovou nesta quarta-feira (29) uma resolução que condena a intervenção de combatentes estrangeiros ao lado das forças do regime sírio no ataque à cidade de Qusayr e pediu um inquérito internacional às mortes de civis.

Trinta e seis dos 47 membros do Conselho de Direitos Humanos votaram a favor da resolução que foi apresentada por Estados Unidos, Turquia e Qatar e pede à comissão internacional de inquérito sobre a Síria (coordenada pela ONU) para investigar as mortes em Qusayr e apresentar um relatório em setembro.

O texto "condena a intervenção de combatentes estrangeiros que lutam em defesa do regime sírio em Qusayr", numa alusão a elementos do movimento xiita libanês Hezbollah, aliado de Damasco, e manifesta preocupação "pelo fato de seu envolvimento representar uma grave ameaça para a estabilidade regional".

Oito países abstiveram-se, dois não votaram e só a Venezuela votou contra a resolução.A Rússia e a China, os dois principais aliados do regime sírio, não integram atualmente o Conselho de Direitos Humanos.

O Hezbollah enviou na semana passada combatentes para apoiar as forças do regime de Bashar al-Assad no ataque à cidade estratégica de Qusayr, controlada pelos rebeldes. Segundo o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, há atualmente 3.000 a 4.000 membros do Hezbollah a combater na Síria ao lado das forças do regime de Bashar al-Assad.

Tags:  ONU [3], intervenção na síria [4], Bashar al-Assad [5], Conselho de Direitos Humanos [6], intervenção estrangeira [7], Síria [8], conflito armado [9], intervenção de combatentes estrangeiros [10], forças do regime sírio [11], Qusayr [12], inquérito internacional [13], mortes de civis [14], Estados Unidos [15], Turquia [16], Qatar [17], movimento xiita libanês Hezbollah [18], Damasco [19], ameaça [20], estabilidade regional [21], rússia [22], China [23], Hezbollah [24], chefe da diplomacia francesa [25], Laurent Fabius [26]
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