Brasilieia (Acre) - Cerca de 200 haitianos aguardam visto provisório para trabalhar no pais. Eles vivem em condições precárias, e se alimentam de doações.

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Patriota pede apoio ao Equador para impedir ação de coiotes na migração de haitianos

Criado em 03/05/13 07h27 e atualizado em 03/05/13 09h02
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil [2]

Imigrantes hatianos vivem em condições precárias em Brasileia (AC)
Haitianos em situação precária no Acre. (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, pediu ontem (2) ao chanceler do Equador, Ricardo Patiño, apoio no combate aos “atravessadores”, os chamados “coiotes”, na migração de haitianos. Apesar de o Equador não ter fronteira direta com o Brasil, o país é usado como passagem por vários grupos de haitianos para chegar ao Acre.

“[Temos de] combater esse tipo de prática, que é também um tipo de exploração”, disse Patriota, que participa de reuniões no Equador. “Estamos trabalhando em uma coordenação mais estreita sobre essa questão migratória.”

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Segundo especialistas, o processo de migração dos haitianos deve ser negociado com as autoridades do Equador, da Bolívia e do Peru. As conversas avançam, pois todos os países estão envolvidos nas rotas utilizadas pelos que tentam sair de seu país.  

No dia 29 começou a segunda etapa de medidas para regularizar a imigração de haitianos para o Brasil. Pela Resolução Normativa 102/2013, publicada no Diário Oficial da União, acaba o teto, uma média de 100 vistos concedidos por mês, instituído pelo governo em 2012, na tentativa de conter a entrada irregular pela fronteira do Acre com a Bolívia e o Peru.
  
Patriota está no Equador para participar da reuniões da Nova Agenda Estratégica de Cooperação Amazônica (2011-2020). As discussões se referem a iniciativas como a intensificação do diálogo para a inclusão social e o combate à pobreza. Também serão examinados temas relativos a meio ambiente, saúde, turismo, ciência e tecnologia e desenvolvimento regional.

O Tratado de Cooperação Amazônica, assinado em 1978, previu o diálogo entre os países signatários para a preservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais da Amazônia. Em 1998, um protocolo de emenda ao tratado criou a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (Otca), que é a única organização internacional com sede em Brasília.

Edição: Graça Adjuto

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