O presidente do Egito, Mouhamed Mursi, foi deposto pelas Forças Armadas e será substituído interinamente pelo presidente do Tribunal Constitucional. A Constituição do país também foi suspensa.

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Egito prende mais dois líderes da Irmandade Muçulmana

Criado em 21/08/13 07h19 e atualizado em 21/08/13 07h45
Por Renata Giraldi* Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil [2]

Egito
Desde a destituição de Mursi, os integrantes da Irmandade Muçulmana são alvos de mandados de prisão pelas Forças Armadas (Maged Helal / flickr / creative commons)

Brasília – Mais dois líderes da Irmandade Muçulmana no Egito, principal movimento que apoia o presidente deposto Mohamed Mursi, foram presos hoje (21) por forças de segurança. Desde a destituição de Mursi, em 3 de julho, ele e os integrantes da Irmandade Muçulmana são alvos de mandados de prisão pelas Forças Armadas. Mursi está detido em local não revelado no país. As detenções ocorreram um dia depois de ser capturado o líder máximo do movimento, Mohamed Badie, que teve imagens exibidas em emissoras de rede de televisão sob poder das Forças Armadas.
 
Foram detidos na madrugada de hoje (21) Murad Ali, porta-voz da entidade, no aeroporto do Cairo, quando se preparava para viajar para a Itália, e Safwat Hegazy, um religioso, capturado perto da fronteira com a Líbia, no Oeste do Egito. Ambos foram presos um dia depois da detenção do guia supremo. 

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No mês passado, a Justiça egípcia emitiu cerca de 300 mandados de detenção e proibições de viajar, sobretudo para integrantes da Irmandade Muçulmana. Vários integrantes da entidade foram detidos e simpatizantes identificados, após a sequência de manifestações e confrontos que causaram aproximadamente 750 mortos, em três dias.

As Forças Armadas destituíram Mursi do poder e instauraram um governo provisório sob o comando do presidente interino Adly Mansour. Porém, os protestos se tornaram diários no Egito, reunindo simpatizantes e críticos de Mursi. Os confrontos entre manifestantes e forças policiais se agravaram, acentuando a onda de violência no país.

*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa [6]

Edição: Graça Adjuto

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