O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, adia para esta quarta-feira (6), às 19h25, a votação dos vetos presidenciais ao projeto de lei dos royalties do petróleo

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Renan considera positiva solução encontrada pelo governo para garantir desconto na conta de luz

Criado em 29/05/13 19h29 e atualizado em 29/05/13 19h47
Por Mariana Jungmann Edição:Juliana Andrade Fonte:Agência Brasil [2]

Renan Calheiros em sessão no Congresso Nacional
Para evitar que MP que reduzia a conta de luz não fosse aprovada no Senado, Governo decidiu incluir o texto dentro de outra Medida Provisória (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Brasília - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), considerou boa a solução encontrada pelo governo para preservar a redução da tarifa de energia, prevista na Medida Provisória (MP) 605. Para Renan, é ainda mais positivo que a solução tenha partido do governo.

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- Conteúdo de medida provisória que reduz tarifa de energia será incluído em outra MP [3]

“Eu acho que foi uma saída que preserva o interesse nacional. E qualquer solução, preferencialmente, tinha que ser dada pela Presidência da República. Um arranjo legislativo serve também, mas MP é de iniciativa da presidente”, disse ele.

A ministra Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil da Presidência da República, anunciou hoje (29) que o conteúdo da MP 605 [4] será colocado como emenda à MP 609, que trata da desoneração da cesta básica e pode ser votada até 5 de julho. A MP 605 chegou a ser votada pela Câmara ontem (28), mas o presidente do Senado decidiu manter o compromisso firmado com os senadores de que não leria em plenário as medidas provisórias que chegassem à Casa com prazo de vencimento menor do que sete dias. Essa MP vence na segunda-feira (3).

Para Renan, a posição política adotada pelo Senado visa a preservar as prerrogativas dos senadores de votar e, eventualmente, alterar o conteúdo das MPs. Os senadores cobraram a postura do presidente porque muitas medidas provisórias chegavam para votação com apenas um ou dois dias de prazo, o que impossibilitava a aprovação de qualquer emendas, sob pena de a matéria perder a validade porque teria que retornar para a Câmara dos Deputados.

“O que não podia acontecer é o Senado ter menos de sete dias para avaliar a medida provisória. Assim, não teríamos como afirmar o Senado no processo legislativo”, disse Renan Calheiros. Ontem, ele se recusou a ler a MP 605 e a MP 601, que desonera a folha de pagamento de vários setores da economia, mesmo diante de protestos dos líderes governistas que apelavam para que o dia de chegada das medidas provisórias ao Senado também contasse no prazo de sete dias estabelecido no acordo com os demais senadores.

Edição: Juliana Andrade

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