A candidata Marina Silva se encontra com família Campos durante comício em Recife

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Em SP, Marina decide apoio depois de reunião da Unidos pelo Brasil em Brasília

Criado em 09/10/14 11h04 e atualizado em 05/01/15 09h19
Por Ivan Richard Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil [2]

A Rede Sustentabilidade – grupo político da ex-candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, terceira colocada no primeiro turno – não declarará apoio formal ao candidato do PSBD na disputa do segundo turno, Aécio Neves. No entanto, de acordo com o porta-voz do grupo, deputado Walter Feldman, há a recomendação para que seus militantes votem “pela mudança”. Uma reunião decide hoje (9), em Brasília, as propostas a coligação Unidos pelo Brasil que serão levadas ao PSDB. Marina aguarda em São Paulo o resultado.

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“Há setores da Rede que entendem que a polarização [entre PT e PSDB] que há no Brasil é prejudicial e ainda devemos manter a proposta de não apoiar nenhum membro dessa polarização. Mas a maioria acredita que votar em Aécio [Neves] significa uma parcela da mudança. Portanto, acreditamos que a mudança significa voto em Aécio, nulo ou branco”, disse Feldman à Agência Brasil.

Segundo Feldman, a postura da Rede, contudo, pode ser diferente do posicionamento a ser anunciada por Marina Silva. “Ela tem a liberdade para fazer sua própria síntese”, frisou. Ele ressaltou que o único consenso da Rede é o de não apoiar a candidata do PT, Dilma Rousseff. "Neste segundo turno está claro que a continuidade não deve acontecer e representa um risco para a democracia.”

Neste momento, em Brasília, representantes dos partidos que formaram a coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPL, PPS e PSL] estão reunidos para definir as propostas que serão encaminhadas à Coordenação de Campanha do PSDB como parte do acordo que viabilizou o apoio do PSB à candidatura tucana, anunciada ontem (8). Marina Silva decidiu não participar desse encontro. “Marina está em São Paulo. Este momento é uma reunião dos partidos que lideraram a coligação. Ela pretende reunir a conclusão dessa discussão para que depois possa se pronunciar, o que pode acontecer ainda hoje”, disse Feldman.

“Hoje vamos conhecer a posição dos partidos, e a Marina e a Rede têm seu tempo. Ela quer se pronunciar a partir do momento que a coligação do Aécio disser concordar ou não com os pontos programáticos que vamos oferecer”, disse o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), vice na chapa de Marina Silva no primeiro turno.

EditoraTalita Cavalcante

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