Presidenta Dilma Rousseff reúne-se com líderes dos partidos da base aliada do Senado Federal, no Palácio do Planalto

Imagem: Wilson Dias/Agência Brasiil

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Dilma diz que reforma é ação legítima e foi feita às claras

Criado em 02/10/15 14h49 e atualizado em 02/10/15 15h38
Por Yara Aquino Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil [2]

A presidenta Dilma Rousseff acaba de anunciar a reforma ministerial que reduz em oito o número de ministérios (Antonio Cruz/Agência Brasil)

Governos de coalizão precisam de apoio do Congresso, diz Dilma, ao anunciar reforma (Antonio Cruz/Agência Brasil)

A reforma ministerial anunciada hoje (2) tem o objetivo de atualizar a base política do governo e buscar uma maioria que amplie a governabilidade, afirmou a presidenta Dilma Rousseff. Segundo a presidenta, o governo é de coalizão e precisa de apoio do Congresso Nacional para implementar as medidas necessárias para superar a crise econômica.

Ela disse que o país precisa de estabilidade política para voltar a crescer rapidamente. “Governos de coalizão, como é o caso do meu e de todos os governos que surgiram depois do processo de redemocratização e da Constituição de 1988, precisam de apoio do Congresso.”

“Meu governo busca apoio no Congresso, e a reforma faz parte desse contexto para implementar os compromissos que assumi com a população para fazer os ajustes que a crise nos impõe, para manter o Brasil na rota do desenvolvimento e criar mais e melhores empregos e oportunidades para todos os brasileiros”, ressaltou Dilma, ao anunciar a redução do número de ministérios, além de medidas administrativas para cortar gastos.

De acordo com a presidenta, a nova configuração dos ministérios torna a coalizão de seu governo mais equilibrada, fortalecendo as relações com os partidos e parlamentares que lhe dão sustentação política.

“Trata-se de uma ação legítima de um governo de coalizão e, por isso, tudo tem sido feito às claras. Trata-se de articulação política para construir um ambiente de diálogo, um ambiente de coesão parlamentar. Trata-se de articulação política que respeite os partidos que fizeram parte de uma coalizão que me elegeu e que tem direito e dever de governar comigo.”

Dilma destacou ainda que é preciso colocar os interesses do país acima dos interesse partidários. Como parte da reforma administrativa, ela extinguiu oito pastas e anunciou medidas como um corte de 10% nos salários dos ministros e a redução de 30 secretarias nacionais nos ministérios.

 

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