Imagem: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

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Plenário da Câmara começa a discutir processo de impeachment; acompanhe ao vivo

Criado em 15/04/16 08h42 e atualizado em 16/04/16 12h25
Por Portal EBC

O início da votação para abertura de processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff começou nesta sexta-feira (15), às 8h55, no plenário da Câmara dos Deputados. Depois da abertura da sessão, foram destinados 25 minutos para os autores da denúncia contra a presidente, por suposto crime de responsabilidade, e mais 25 minutos para a defesa.

No momento, os representantes dos 25 partidos com representação na Câmara fazem pronunciamento. Cada legenda terá uma hora para falar, tempo que será dividido por até cinco parlamentares. 

Assista ao vivo no player abaixo:

 

Siga ao vivo:

12h25: Saiba o que pode e o que é proibido durante manifestações favoráveis e contrárias ao impeachment na Esplanada dos Ministérios [2]

12h11: RESUMO: A sessão para manifestações individuais estava marcada para começar às 11h deste sábado, mas até agora seguem os pronunciamentos por partidos. Todas as 25 legendas com representação na casa têm direito a uma hora de fala, que pode ser dividida por cinco parlamentares. Ainda faltam seis partidos: Pros, Rede, PtdoB, PSL, PEN e PMB. Para os discursos individuais, estão inscritos 249 deputados, sendo 170 favoráveis ao impedimento e 79 contrários.

12h08 - Pelas redes sociais, vice-presidente Michel Temer chama de “mentira rasteira” boatos sobre fim do Bolsa Família: "Manterei todos (os) programas sociais". [3]

11h46 - Em discurso para movimentos sociais acampados em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que apoio contra impeachment "é uma guerra de sobe e desce" e que "parece a bolsa de valores": "tem que conversar 24 horas por dia". [4]

11h37 - Confira o perfil que o Repórter Brasil [5] produziu sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha:

11h31 - "Esse conluio de partidos e empresas está por trás dessa farsa do impeachment. O zelo orçamentário a respeito das pedaladas é de ocasião", diz Chico Alencar (PSOL-RJ)

11h20 - Para o deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), "o processo de impeachment é uma eleição indireta forçada por partidos que jamais ganharão uma eleição direta (...) trata-se de golpe parlamentar e contra a democracia".

11h06 - Deputado Ivan Valente (Psol-SP) diz que, na opinião do partido, não há crime de responsabilidade. E, se não há crime de responsabilidade, não há impeachment. "Não podemos cassar presidente por impopularidade ou pelo conjunto da obra. Com todas as críticas que nós temos, é uma grande farsa e uma grande fraude para se chegar a um acordão para substituir o governo".  

11h02 - Secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, diz que "falta consistência jurídica nas acusações contra a presidenta Dilma Rousseff" [6].

10h56 - Para as manifestações individuais, estão inscritos para falar 249 deputados, sendo 170 favoráveis ao impedimento e 79 contrários. Cada parlamentar terá três minutos para se pronunciar. Esta discussão poderá ser abreviada por meio de requerimento de encerramento da votação ou acordo entre os líderes. Não há previsão de quando esta fase vai começar.

10h53 - Para o Deputado Lucas Vergílio (SD-GO), "o equilíbrio das contas públicas foi colocado em risco de forma irresponsável". De acordo com ele, o voto pelo impeachment não é só pelas pedaladas, mas pelo desemprego, pela Petrobras, inflação, custo de vida que corrói o salário dos brasileiros. "Isso é que é golpe contra o povo brasileiro", defende.

10h47 - Deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) cita textos de mensagens recebidas pela internet. "O governo do PT afundou no maior escândalo que esse país já viu", lê, pelo celular, um dos depoimentos. O provável governo Temer terá uma luta dura para reunificar e pacificar esse país", declara.

10h43 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou há pouco que a sessão de debates em andamento vai continuar até que todos os partidos tenham se manifestado. Sete partidos ainda não falaram. Com isso, a sessão para que os deputados se manifestem individualmente, marcada para começar às 11h deste sábado, não irá começar no horário previsto.

10h31 - Dilma se reúne com líderes e cancela ida a ato contra impeachment em Brasília [7]

10h31 - Delegado Edson Moreira (PR-MG) cita nomes de conhecidos criminosos dizendo que eles, como Dilma, se declaram inocentes. "Já levei tiros e facadas defendendo o povo brasileiro e estou aqui para defender o povo brasileiro. Impeachment já", brada.

10h20 - Depudato Evandro Gussi (PV-SP) afirma que os deputados que não aceitam os resultados democráticos da Casa deveriam retirar seus broches e deixar os mandatos. "O atual governo não representa mais o povo brasileiro", opina. Segundo ele, o povo não confia mais no governo. 

10h16 -  Deputado Uldurico Júnior (PV-BA) diz que o Partido dos Trabalhadores jogou sua história no lixo.

10h 11 - Com sete deputados, PHS tem apenas líder contrário ao impeachment [8]

10h06 - O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) retoma a sessão e reassume a presidência da Mesa

10h02 - Evair de Melo (PV-ES) cita Abraham Lincoln para defender o impechment: "O êxito da vida não se mede pelo caminho que você conquistou, mas sim pelas dificuldades que superou no caminho".

9h59 - Em protesto contra impeachment, MST fará vigília no Farol da Barra em Salvador [9]

MST Salvador
Creative Commons - CC BY 3.0 - MST Salvador

Sayonara Moreno/Correspondente da Agência Brasil

9h50 - Deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP) encerra cessão. 

9h47 - Deputado Roberto de Lucena (PV-SP) diz que em busca da justiça social, vai votar pelo impeachment. "Haverei de votar na sessão histórica desse domingo a favor da admissibilidade do processo de impeachmente e farei em respeito ao povo do estado de São Paulo e do Brasil". Dizendo-se consciente de que essa não é a solução, mas que é uma escala necessária para a reorganização do país. "Não é um momento de festa, é um momento lamentável da história do nosso país", afirma.

9h35 - O Deputado Paulo Pimenta (PT-RS) elogiou a integridade da presidenta Dilma: "Todos nós sabemos que a presidenta Dilma é uma mulher honesta, que não responde a nenhum processo, que não tem conta na Suíça, que com a sua trajetória orgulha o povo brasileiro". Segundo ele, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, participa de uma "proposta golpista". 

9h08 - Samuel Moreira (PSDB-SP): "aos governante scabe dar o exemplo com comportamento moral. O governo Dilma é repleto de ilegalidades".

9h04 - Deputado Ivan Valente (Psol-SP) fala ao plenário. Para ele, o governo Temer, caso aprovado, é imoral. "Toda adesão de partidos ao impeachment tem a ver com o abafamento da Operação Lava-jato. O Psol quer que as investigações vão até o fim e punam quem tiver que punir"

8h59 - PPS defende impedimento de Dilma e critica situação econômica do país [10]

8h48 - Sessão é prorrogada por mais uma hora

8h45 - Emocionado, o deputado Divaldo Carimbão (PHS-AL) diz que sua consciência não permite votar a favor do impeachmente:"Não posso lavar as mãos como Pôncio Pilatos" . Segundo ele, não há provas que condenem a presidenta Dilma Rousseff."É um atentato contra o Estado de direito democrático", afirmou.

8h37 - Diferente de seu partido, o deputado Divaldo Carimbão (PHS-AL) faz a sua fala contra o impeachment, lembrando que o Tribunal de Contas nunca questionou as pedaladas, tanto no governo de Dilma Rousseff quanto nos anteriores. "Ninguém pode ser responsabilidado por uma norma que antes não existia", diz.

7h57 - O deputado Dr. José Silva (ES), pela liderança do PHS, afirma que a presidente Dilma perdeu a governabilidade. "Não podemos ser omissos neste momento tão delicado. A indústria brasileira está paralisada, a maior empresa desse país é a do 'vende-se e aluga-se'; são milhares as empresas que fecham diariamente no país, aumentando o desemprego", diz. Deputados do PHS também falam em seguida.

7h50 - Pela liderança do PSD, o deputado Átila Lins (AM) afirma que o povo brasileiro precisa de uma sinalização para toda a crise política e chama a atenção dos indecisos: "está na hora de se atentar para o que pensa a população". Ele reafirma a decisão do partido de votar a favor do impeachment: "nosso partido, apesar de jovem, terá uma participação decisiva na votação".

7h05 - "O momento que o país vive é um momento em que se precisa de reconstrução. O governo do PT mostrou incapacidade na política de gestão públicas", diz o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP). 

6h45 - Deputado Padre João (PT-MG), pela liderança do PT na Câmara dos Deputados, faz seu discurso contra o impeachment afirmando que quem fala em divisão do país ignora o passado do país. Segundo ele, o Brasil já era dividido há 500 anos. "A maior divisão do Brasil era daqueles que tudo tinham e os que nada tinham. A maioria que nada tinha e uma minoria que tudo tinha e explorava os mais pobres. Foi o PT que conduziu o projeto que tirou o Brasil do Mapa da Fome; e este é um reconhecimento da ONU", afirmou.

6h20 - PSC pede impeachment de Dilma por erros do governo e critica comunismo [11]

5h51 - PTN está dividido em relação ao impeachment [12]

4h15 - PDT se posiciona contra impeachment para preservar a Constituição: O líder do partido na Câmara, deputado Weverton Rocha (MA), afirmou que os partidos de oposição estão usando o impeachment para manter a disputa política eleitoral. “No momento em que nós deputados compreendermos o momento que vive o nosso país, iremos ajudar o Brasil a sair dessa crise. Se o Brasil tivesse com sua economia pujante, o trabalho a todo vapor, óbvio, que não se tinha esse clima nas ruas”, disse.

3h48 - Deputados pró-impeachment poderão abrir mão de fala para acelerar discussões [13]

2h57 - Deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) ataca Dilma Roussef ao defender a admissibilidade do impeachment. Para ele, é necessária uma "faxina ética" no governo. "O impeachment vai passar, vamos ter a grande maioria. Tem gente que diz que a Dilma não é culpada. Ora, quem é que colocou a equipe, o governo? Será que foi o Aécio Neves, a Marina Silva? Não. Quem montou esse governo corrupto, ladrão, foi justamente ela [Dilma], que é a chefe. Para mim, não cola essa conversa de que ela é honrada. Não é não. Porque quem é gente honrada não anda com esse tipo de gente, que assaltou nosso país, afirmou.

23h52 - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, encerra esta sessão e deve dar início a uma nova sessão extraordinária para dar continuidade à discussão da votação do parecer do pedido de impeachment e contemplar o pronunciamento dos 25 partidos, que deve seguir até o sábado (16) pela manhã. O PRB segue sua fala.

23h51 - Pelo tempo do partido, o deputado Ronaldo Martins (PRB-CE) diz que "devemos tomar a melhor decisão para o nosso país". "Os verdadeiros golpistas se escondem atrás do discurso da divisão."

23h30 - Deputados exibem faixas e cartazes contra e a favor do impeachment.

Deputados exibem faixa contra o impeachment na Câmara
Creative Commons - CC BY 3.0 - Deputados exibem faixa contra o impeachment na Câmara
(Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados )
Deputados exibem faixas e cartazes contra o impeachment
Creative Commons - CC BY 3.0 - Deputados exibem faixas e cartazes contra o impeachment
(Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados )

23h26 - O próximo partido a se manifestar, depois da fala dos líderes de partido na Câmara, será o PRB.

23h18 - O deputado Mendonça Filho (DEM-PE) diz que a incapacidade do governo levou o país para o fundo do poço, levou o país a "se atolar em um mar de lama, em um esquema de corrupção endêmica."

23h08 - 36 deputados da comissão do impeachment respondem por crimes na Justiça; 4 deles pela Lava Jato [14]

23h06 - É a vez da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) falar pelo tempo do partido. Ela reconhece os programas sociais e educacionais do governo, mas que há faltas graves cometidas, como as pedaladas fiscais.

22h56 - O deputado Marcos Soares (DEM-RJ) fala sobre as irregularidades do governo Dilma apontadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

22h50 - Movimentos sociais fazem ato contra impeachment em Porto Alegre [15]

Movimentos sociais fazem ato contra impeachment em Porto Alegre
Creative Commons - CC BY 3.0 -Em Porto Alegre, manifestantes reuniram-se ao redor do caminhão de som posicionado na Avenida Borges de Medeiros, com bandeiras do Brasil e de movimentos sociais  (Foto: Daniel Isaia/Agência Brasil )

22h48 - O deputado Claudio Cajado (DEM-BA) diz que se o impeachment não afastar Dilma, o próprio PT a afastará da presidência da República. "O ex-presidente Lula é quem vai governar. Ela vai se tornar uma presidente decorativa."

22h32 - Primeiro a falar pelo DEM, o deputado Mandetta (MS)  diz que o PT conseguiu despertar o que há de pior na política.

22h31 - Você sabe como vai ser a votação do processo de impeachment domingo, na Câmara dos Deputados? E o que pode acontecer depois? O Repórter Brasil [16] explica:

22h30 - É a vez do DEM fazer uso do tempo de pronunciamento. O partido tem uma hora para discorrer sobre o relatório do impeachment.

22h22 - Pela PR, o deputado Jorginho Mello (PR-SC) afirma que qualquer político pode perder sua popularidade, mas não pode perder credibilidade. E o atual governo perdeu essa credibilidade.

22h20 - Praticamente a metade dos 513 deputados se inscreveu para falar a favor ou contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. [17] Se todos falarem, serão gastos 747 minutos, o equivalente a quase 13 horas de discussão. Mas, esse período será aumentado já que os líderes partidários podem usar da palavra em cada nova sessão da Casa. As sessões têm duração de quatro horas e são prorrogáveis por mais uma hora.

22h09 - Pela liderança do governo, a deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) denuncia a hipocrisia de muitos deputados acusados de crimes que vem ao Plenário falar de ética. Ela ainda afirma que um governo que surge da violação da Constituição brasileira é ilegítimo, é um governo que não governa.

22h05 - Pela liderança do PSD, o deputado Índio da Costa (RJ) diz que não haver golpe, mas sim uma sociedade perdida, que quer ver o PT longe do poder.

22h - Ato na Esplanada dos Ministérios pede mais diálogo para superar crise política [18]

Muro na Esplanada dos Ministérios
Creative Commons - CC BY 3.0 - Muro na Esplanada dos Ministérios (Foto:Antonio Cruz/Agência Brasil)

21h59 - A deputada Maria do Rosário (PT-RS) critica o fato do processo ser presidido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que é réu no STF em ação penal originada das investigações da Operação Lava Jato.

21h51 - Pelo PT, o deputado Carlos Zarattini (SP) afirma que ficou claro pela defesa que as acusações contra a presidente Dilma Rousseff não têm substância.

21h47 - Após o PSD declarar voto favorável ao impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, presidente nacional da legenda, entregou hoje (15) sua carta de demissão ao Palácio do Planalto [19].

21h48 - Pelo PHS, o deputado Diego Garcia (PR) fala pela liderança do partido.

21h42 - Dilma recebe apoio de governadores que ajudam a buscar votos contra impeachment. [20]

Presidente da Embratur, Flávio Dino
Creative Commons - CC BY 3.0 - O governador do Maranhão, Flávio Dino, disse que ele e outros governadores estão dialogando com parlamentares alertando para as consequências de um resultado favorável ao impeachment. (Foto: ABr)

21h42 - O deputado Danilo Forte (PSB-CE) diz que não há perspectiva do governo ser capaz de voltar a governar.

21h34 -PSD se manifesta a favor do impeachment em plenário [21].

21h28 - O deputado Fabio Garcia (PSB-MT) refuta a tese dos governistas de que há um golpe em curso. "Se há crime, não há golpe". E que se houve golpe não é no processo de impeachment.

21h13 - O deputado Heráclito Fortes (PSB-PI) diz que a Câmara não tem autoridade para comandar um processo de impeachment, mas que o pedido de afastamento de Dilma responde ao anseio do Brasil.

21h08 - O deputado Flavinho (PSB-SP) diz que o impeachment resolve, primeiramente, a crise política, e, depois, a econômica, e que nas eleições se resolverá a crise moral.

20h48 - É a vez do PSB fazer uso dos 60 minutos de pronunciamento.  O deputado Tadeu Alencar (PE) é o primeiro a falar no tempo do partido. Ele aponta que as conquistas que prestigiaram os mais pobres nos últimos anos estão sendo colocadas em risco por uma gestão que falhou.

20h39 - O deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), pela liderança do partido, afirma que o impeachment já está consolidado por ser uma vontade do povo brasileiro.

20h37 - Em nome do Solidariedae, o deputado Benjamin Maranhão (SD-PB) diz que R$ 1 milhão estariam sendo oferecidos a deputados que se ausentem no dia da votação do impeachment.

20h35 - O deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) entrou hoje (15) com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) [22] para impedir o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de votar na sessão que vai decidir, domingo (17), sobre aceitação do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.

20h32 - Pelo PSOL, o deputado Glauber Braga (RJ) afirma que levar a cúpula do PMDB para todos os poderes da República não vai tirar a corrupção, mas ampliar as dificuldades e mazelas do Brasil de maneira acelerada.

20h26 - O deputado Fausto Pinato (PP-SP) fala em nome da liderança do partido e diz que o partido vai punir aqueles que não acompanharem a resolução da legenda para votar pró-impeachment. Ele é interrompido por deputados que gritam no Plenário: "não vai ter golpe" e "vai ter impeachment".

20h22 - Pela liderança do PP, o deputado Ricardo Izar (PP-SP) afirma que não é só o relatório das pedaladas fiscais o que está em jogo com a votação do impeachment e critica ações do governo.

20h17 - O deputado Moroni Torgan (DEM-CE) fala pela liderança do partido e culpa o governo pela crise econômica e política que o país vive.

20h14 - O deputado Moroni Torgan (DEM-CE) se pronuncia pela liderança da minoria na Câmara.

20h12 - Após deixar governo, PP fecha questão a favor do impeachment [23].

20h09 - O deputado Rodrigo Castro (PSDB-MG) fala pela liderança do partido e se refere ao ex-presidente Lula como "o picareta-mor de uma gangue de delinquentes que saqueou o país".

19h54 - Ainda pelo PSD, o deputado Marcos Montes (MG) faz uso e diz que o impeachment exige uma análise política que passa pelo governo do ex-presidente Lula.

19h47 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (15) que não cabe à Corte discutir se a presidenta Dilma Rousseff praticou ou não crime de responsabilidade. [24] Para o ministro, somente o Congresso pode avaliar se o crime ficou configurado no processo de impeachment.

O novo ministro do STF, Luiz Edson Fachin

Creative Commons - CC BY 3.0 - O ministro do STF, Luiz Edson Fachin (Foto: ABr)

19h44 - O deputado João Rodrigues (PSD-SC) defende que o impeachment não é golpe e que golpe foi o que o governo fez "ao vender um sonho para população e entregar um pedadelo".

19h30 - O deputado Goulart (PSD-SP) fala que, com o impeachment, o Brasil encerra um "ciclo falido e manchado pela corrupção e incompetência de um governo que não priorizou o povo".

19h19- "O PT quebrou o Brasil", diz o deputado delegado Éder Mauro (PSD-PA).

19h08 - O deputado Heuler Cruvinel (PSD-GO) afirma que o impeachment da presidente Dilma é o melhor para o Brasil, pois o governo não tem mais credibilidade.

19h05 - É a vez do PSD se pronunciar.

19h01 - Uma nova sessão extraordinária é aberta para dar continuidade às falas dos partidos. Até o momento cinco de 25 partidos já fizeram uso da uma hora reservada ao pronunciamento das legendas: PMDB, PT, PSDB, PP, PR.

19h - Eduardo Cunha (PMDB-RJ) encerra os trabalhos e convoca uma nova sessão extraordinária, a terceira do dia.

18h55 - "Estamos em um processo que relator do processo não é acusador, e sim julgador", afirma o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Por esse motivo, a defesa não teria direito a mais tempo para falar no domingo.

18h54 - A Justiça Federal negou hoje (15) pedido do Solidariedade para impedir a veiculação do pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff [25], que seria transmitido esta noite em cadeia nacional de rádio e televisão. A decisão foi tomada após a confirmação de que Dilma cancelou o pronunciamento.

18h52 - O deputado Henrique Fontana (PT-RS) apresenta questão de ordem sobre o cronograma apresentado pela Câmara para o domingo. Ele afirma ser imperativo a concessão à defesa de manifestação como último ato antes da votação da denúncia.

18h47 - Pela liderança do (PTB-RJ), a deputada Cristiane Brasil lê depoimentos de pessoas favoráveis ao impeachment.

18h42 - O deputado Alexandre Baldi (PTN-GO), falando pela liderança do partido, elenca efeitos da crise econômica e aponta o impeachment como anseio da população brasileira. Ele chama as eleições de 2014 de golpe e brada "Fora PT!".

18h38 - A deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) fala em nome da liderança do partido, pedindo respeito às posições dos deputados.

18h36 - A sessão é interrompida pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), que pede questão de ordem para que, caso o relator do processo de impeachment use a palavra no domingo, dia da votação, a defesa do advogado da presidente também tenha a palavra em seguida.

18h26 - O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), faz uso da palavra. Ele volta a defender a presidenta Dilma, alegando que as "pedaladas fiscais" não constituem crime.

18h18 - O deputado Aelton Freitas (PR-MG) critica processo do impeachment que desrespeita conceitos constitucionais e não tem dolo caracterizado nos atos da presidenta Dilma Rousseff.

18h01 - Favorável ao impeachment de Dilma, Laerte Bessa (PR-DF) afirma que o vice-presidente Michel Temer pode tirar o país da crise. 

17h51 - O PR  faz uso da palavra  agora. Pelo partido, já se pronunciaram os deputados Maurício Quintella Lessa (AL) e Cabo Sabino (CE). O deputado Bilac Pinto (MG) fala neste momento pelo partido.

17h30 - Em 8 horas de sessão contínua no Plenário, apenas 4 dos 25 partidos com representação na Câmara já fizeram uso do tempo regimental de uma hora. Até agora, PMDB, PT, PSDB e PP já fizeram uso do tempo previsto para discutir o parecer do pedido de impeachment. 

17h04 - PT pede ao TSE investigação das contas de campanha de Aécio Neves [26].

16h - Deputados do PSDB defendem impeachment e acusam PT de dividir o país. [27]

15h6 - PSB e PSDB recorrem de decisão do STF que rejeitou ações contra posse de Lula. [28]

14h30 - Cunha nega pedido de Cardozo para que defesa se manifeste domingo. [29]

14h28 - Jovair diz que maioria da comissão o elegeu para relatar processo do impeachment. [30]

14h22 - Repórter Brasil fala sobre manifestações que bloquearam diversas rodovias federais do Brasil:

13h56 - Primeira sessão é encerrada. Nova sessão recomeça. Procedimento é só uma praxe da Câmara.

13h53 - PT reafirma que impeachment é golpe e diz que oposição não tem os 342 votos [31]. [31]   

13h47 - Lula: "Vamos derrotar o impeachment e encerrar de vez esta crise".   [32]

13h53 - Jovair Arantes (PTB-GO) vai à tribuna para responder à acusação de deputados do PT a respeito de seu texto. Jovair é relator do processo de impeachment. 

12h58 - José Guimarães diz que impeachment é golpe. Imbassahy fala em novo começo.  [33]

12h15 - Discussões do impeachment devem varar a madrugada  [34]

11h53 - Repórter Brasil fala sobre pesquisa de opinião sobre impeachment

11h25 - Impeachment muda rotina na Praça dos Três Poderes, em Brasília.  [35]

11h23 - Cardozo faz requerimento para ser ouvido novamente após fala do relator do processo do impeachment, Jovair Arantes (PTB-GO) [36]

11h09 - Leonardo Picciani (PMDB-RJ) fala no Plenário. Ele aponta que "seja qual for o resultado, no dia seguinte o país deve encontrar o caminho da reconciliação". O PMDB orientou deputados a votar a favor do impeachment, mas não punirá quem votar contra.  [37]

9h58 - Começam as intervenções dos deputados. Deputados se revezam na bancada.  [38]

9h57 - Cardozo diz que não há " menor base para o impeachment" [39]

Segundo Advogado Geral da União,  "não há ilegalidade". "O povo brasileiro merece ser respeitado", conclui Cardozo.

Sessão especial para discussão e votação do parecer de impeachment
Creative Commons - CC BY 3.0 - Sessão especial para discussão e votação do parecer de impeachment - Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

 

9h45 - Nesta manhã, atos contra o impeachment dificultam trânsito em São Paulo [40]

9h41 - José Eduardo Cardozo: "É nula a abertura desse processo de impeachment". E complementa: "Houve uma violência"

9h32 - O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fala em defesa da presidenta Dilma Rousseff.

9h28 - Miguel Reale Junior termina seu discurso.

Sessão especial para discussão e votação do parecer de impeachment
Creative Commons - CC BY 3.0 - Sessão especial para discussão e votação do parecer de impeachment - Alex Ferreira / Câmara dos Deputados

Autor do pedido de impeachment, ele reafirma que os deputados são "nossos libertadores".

9h20 - Miguel Reale Júnior, autor do pedido de impeachment, fala em plenário da Câmara dos Deputados.  [41]

"Quero lhes garantir que nosso pedido foi realizado com consciência, com análise dos fatos. São violações gravíssimas à Constituição, bem como são graves as consequências decorrentes desses fatos por meio dos quais caracterizamos os crimes de responsabilidade".

 Plenário da Câmara dos Deputados antes da discussão do relatório do impeachment
Creative Commons - CC BY 3.0 - Plenário da Câmara dos Deputados no início da manhã desta sexta-feira (15) - Antônio Cruz/Agência Brasil

9h01 - Plenário da Câmara começa a discutir processo de impeachment [42]

As discussões foram abertas pontualmente, com a ajuda de um grupo de parlamentares favoráveis ao impedimento da petista que fizeram uma contagem regressiva. Ao todo, 173 dos 513 deputados estavam presentes na abertura da sessão.

8h38 - Ibsen Pinheiro: processo de impeachment é eminentemente político [43]

Presidente da Câmara dos Deputados no primeiro e até então único processo de impeachmentapós a Constituição de 1988, o ex-deputado Ibsen Pinheiro disse, em entrevista exclusiva àAgência Brasil, que vê “algumas semelhanças” e “grandes diferenças” entre o afastamento do ex-presidente Fernando Collor de Mello e o atual processo contra a presidenta Dilma Rousseff.

6h00 - Plenário da Câmara começa hoje  a discutir processo de impeachment [44]

 

A primeira sessão de análise da admissibilidade do processo de impeachment está marcada para as 8h55, com a exposição, por 25 minutos, do jurista Miguel Reale Junior, um dos autores da denúncia contra a presidenta. Em seguida, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fará a defesa de Dilma, também por 25 minutos. De acordo com o regimento da Casa, os tempos são improrrogáveis.

Entenda como funciona todo o rito do processo de impeachment no Congresso Nacional:

Creative Commons - CC BY 3.0

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