Pacientes do InCor participam de mutirão de tratamento

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Saúde [1]

Baixada Litorânea do Rio terá projeto para melhorar o atendimento de cardiopatias

Criado em 08/07/13 09h29 e atualizado em 08/07/13 09h42
Por Cristina Indio do Brasil Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil [2]

Rio de Janeiro - Os moradores da Baixada Litorânea do Rio de Janeiro vão poder contar com um serviço de atenção à saúde cardiovascular com a ampliação da rede de atendimento e capacitação dos profissionais que atuam na área. O projeto, segundo o Instituto Nacional de Cardiologia (INC), tem o aval do Ministério da Saúde.

A princípio, ele será desenvolvido em Cabo Frio, Armação dos Búzios, Rio das Ostras, Macaé, Casimiro de Abreu, Araruama, Saquarema, São Pedro da Aldeia, Arraial do Cabo e Iguaba Grande. O serviço é uma parceria de cooperação técnica e científica entre o INC e o Consórcio Intermunicipal da Baixada Litorânea (Cisbali). O projeto piloto será feito em Cabo Frio e Arraial do Cabo.

A previsão é que até o fim do ano esteja pronta a primeira etapa, com a montagem de salas de telemedicina no INC e nas cidades polo. Segundo a cardiologista assessora do projeto, Lívia Frankenfeld de Mendonça, o instituto dará instruções e orientará as equipes por meio de vídeoaulas e, em casos específicos, presencialmente. “O instituto vai dar o apoio e as prefeituras vão se organizar para desenvolver os projetos e captar os recursos para que se possa estruturar melhor a rede de atenção cardiovascular. A gente está trabalhando com a rede de saúde”, explicou a cardiologista.

Na segunda etapa começará a capacitação de todos os profissionais e a ampliação das estruturas da região. “A gente tem um projeto de telemedicina que, entre outras funções, permite o envio dos exames para centros mais preparados, onde se possibilita o acesso dessas regiões para treinamentos e a ajuda na assistência em segundas opiniões de exames. São várias ações que podem ser desdobradas com essa aproximação que o instituto propicia”, ressaltou Lívia Mendonça. Ela acrescentou que a avaliação do atendimento às pessoas com cardiopatias ficará sob a responsabilidade do INC.

Segundo a médica, a expectativa é que todos os níveis de atendimento estejam disponíveis para a população desta região até 2016. Entre os serviços estão a ampliação de cirurgias cardiovasculares complexas realizadas na região. Ela destacou, ainda, a melhoria na identificação mais rápida das doenças. “O infarto é um tipo de patologia em que o tempo faz a diferença. Hoje, a identificação precoce que um paciente está infartando pode ser a diferença entre a vida e a morte. Com a proposta de aproximação com o uso da telemedicina, poderemos encaminhar o resultado um eletro para este paciente ter um atendimento mais apropriado que poderá ser feito dentro da rede”, esclareceu.

Edição: Marcos Chagas

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