Confira a programação de filmes que serão exibidos na TV Brasil durante a semana

Publicado em 03/07/2015 - 20:51 e atualizado em 29/01/2016 - 09:17

Por Gerência de Comunicação Editor Gerência de Comunicação

Fonte EBC

Com uma programação recheada de filmes, a TV Brasil oferece uma série de produções cinematográficas diversificadas para agradar aos telespectadores da emissora:

Nesta sexta (3), a emissora exibe o filme brasileiro "A Mulher de Todos", de Rogério Sganzerla, com Helena Ignez, Jô Soares e Stênio Garcia, no Cine Nacional, à meia-noite.

Neste sábado (4), várias produções estão programadas. Primeiro, às 19h, vai ao ar a comédia "O Jeca e a Égua Milagrosa" no Festival Mazzaropi. A sessão Mama África traz o documentário "Autópsia de uma sucessão", às 22h40. A TV Brasil estreia o drama "A Festa da Menina Morta", primeira direção de Matheus Nachtergaele, no Cine Nacional, às 23h30.

Neste domingo (5), o documentário "El Cielo Abierto" está na sessão Soy Loco Por Ti Cinema, à meia-noite.

Na próxima quarta (8), a emissora apresenta "A Sandália de Lampião", na sessão Etnodoc, à meia-noite.

Já na próxima sexta (10), o documentário brasileiro "As Asas Invisíveis do Padre Renzo" é a atração do Cine Nacional, à meia-noite.

No próximo sábado (11), são três produções inéditas. Às 22h40, vai ao ar o documentário "As Deusas do Estádio", na sessão Mama África. Em seguida, às 23h30, o destaque é o drama brasileiro "Nove crônicas para um coração aos berros", no Cine Nacional. Já na madrugada, às 4h00, a emissora exibe o documentário "Cinema Novo", de Joaquim Pedro de Andrade, na sessão Médica Nacional.

Por fim, no domingo (12), o canal estreia o premiado drama argentino "El Estudiante" na sessão Soy Loco Por Ti Cinema, à meia-noite.

Filmes de 3 a 12 de julho de 2015

Sexta-feira, 3 de julho (madrugada de sexta-feira para sábado)

Cine Nacional – A Mulher de Todos
00h00, na TV Brasil

Ano: 1969. Gênero: comédia. Direção: Rogério Sganzerla, com Helena Ignez, Jô Soares, Stênio Garcia, Paulo Villaça, Antonio Pitanga, Abrahão Farc, Thelma Reston, Silvio de Campos Filho, José Carlos Cardoso, Antonio Moreira e José Agrippino de Paula.

Filme - A mulher de todos (TV Brasil)

Ângela Carne e Osso (Helena Ignez) é uma ninfomaníaca insaciável, casada com Dr. Plirtz (Jô Soares), ex-carrasco nazista e dono do truste das histórias em quadrinhos no Brasil. Entediada com sua vida doméstica, passa seu tempo colecionando homens no retiro idílico da Ilha dos Prazeres.

A atuação de Helena Ignez no filme de Rogério Sganzerla foi marcada pela inventividade e se tornou referência na história do cinema brasileiro. Ela foi escolhida a melhor atriz do Festival de Brasília, evento no qual o longa ganhou o prêmio de melhor montagem. A comédia ainda foi considerado o melhor filme em outros festivais que concorreu.

Reprise. 87 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 00h00


Sábado, 4 de julho

Festival Mazzaropi – O Jeca e a Égua Milagrosa
19h00, na TV Brasil

Ano de estreia: 1980. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Turíbio Ruiz, Gilda Valença, Augusto César Ribeiro.

Jeca e a Égua milagrosa (TV Brasil)

Dois fazendeiros, Libório e Afonso, disputam votos para ganharem a eleição para a prefeitura de uma cidade pequena. Os dois têm terreiros de umbanda e candomblé, utilizando os espaços para ganharem frequentadores e votos.

Amácio Mazzaropi interpreta Raimundo, amigo do coronel Afonso. O rival de Afonso, Libório, tem uma égua, à qual as pessoas atribuem poderes milagrosos de cura. Os milagres da égua indispõem os dois fazendeiros.

Raimundo gosta da égua, mas sua amizade com o coronel Afonso o afasta dele. Raimundo se envolve em tantas confusões enquanto as eleições se aproximam que é obrigado a casar com a égua de Libório.

O longa “O Jeca e a Égua Milagrosa” foi o último filme de Amácio Mazzaropi que protagoniza a trama, além de dirigir, produzir e escrever o roteiro da comédia. Mazzaropi planejava iniciar em seguida, ainda em 1980, a produção do filme “Maria Tomba Homem”, mas a obra sequer foi iniciada em virtude da doença que matou o saudoso artista no ano seguinte.

Reprise. 102 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h00


Sábado, 4 de julho

Mama África – Autópsia de uma sucessão
22h40, na TV Brasil

Ano: 2009. Título original: Autopsie d’une succession. País de origem: França e Togo. Gênero: documentário. Direção: Batita Augustin Talakaena.

Depois de 38 anos no poder, a morte súbita do presidente Gnassingbe Eyadema, considerado imortal, foi o ponto de partida para uma grave crise sóciopolítica no Togo em 2005. As ruas ficaram vazias e os mercados fecharam no momento da notícia.

O exército tomou partido da situação para anunciar como presidente o filho dele, Faure Gnassingbe. Isso desencadeou uma revolta generalizada na oposição e na comunidade internacional.

Após várias semanas de protestos, ele renunciou. Consequentemente, o vice-presidente da assembleia foi escolhido para liderar o governo em transição. Em seguida, foram organizadas eleições, o exército agiu de forma violenta e muitos refugiados foram para as fronteiras.

Dirigido por Batita Augustin Talakaena, o documentário "Autópsia de uma sucessão" traça um panorama de um período conturbado vivido pela população do Togo.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h40


Sábado, 4 de julho

Cine Nacional – A Festa da Menina Morta
23h30, na TV Brasil

Ano: 2009. Gênero: drama. Direção: Matheus Nachtergaele, com Dira Paes, Daniel de Oliveira, Cassia Kis Magro, Juliano Cazarré, Jackson Antunes, Paulo José.

A Festa da Menina Morta (TV Brasil)

Todos os anos, há duas décadas, uma pequena população ribeirinha do alto Amazonas comemora a Festa da Menina Morta. O evento celebra o milagre realizado por Santinho (Daniel de Oliveira) que, após o suicídio da mãe (Cassia Kis Magro), recebeu em suas mãos, da boca de um cachorro, os trapos do vestido de uma menina desaparecida.

A menina jamais foi encontrada, mas o tecido rasgado e manchado de sangue passa a ser adorado e considerado sagrado. A festa cresceu indiferente à dor de Tadeu (Juliano Cazarré), irmão da menina morta. A cada ano as pessoas visitam o local para rezar, pedir e aguardar as "revelações" da menina, que através de Santinho se manifestam no ápice da cerimônia.

O pai do venerado órfão (Jackson Antunes) aguarda os lucros prometidos pelo sucesso do evento, mas a ambígua relação que mantém com seu filho milagroso preocupa os mais próximos, principalmente a beata Tia.

Mãe postiça de Santinho, ela é a grande detentora das tradições do culto. Junto com a alcoviteira e sensual Das Graças, esmera-se por manter a ordem e a decência no local.

A jovem e apaixonada Lúcia prepara-se para ser uma das mais fiéis participantes do ritual, mas enfrenta dificuldades no ambiente sagrado e viciado da casa. A bela Diana (Dira Paes), exausta do amor e da vida, virá confortá-la.

Primeiro filme dirigido pelo ator Matheus Nachtergaele, o drama “A Festa da Menina Morta (2009) tem grande elenco formado por Dira Paes, Daniel de Oliveira, Cassia Kis Magro, Juliano Cazarré, Jackson Antunes, Paulo José.

Em 2008, o longa foi lançado no Festival de Cannes, dentro da mostra Un Certain Regard. A partir daí, o filme seguiu uma trajetória premiada em eventos nacionais e internacionais.

No Festival de Gramado, “A Festa da Menina Morta” venceu nas categorias Melhor Filme, Júri Popular, Prêmio Especial do Júri, Melhor Ator (Daniel de Oliveira), Melhor Fotografia, Melhor Música e Prêmio da Crítica. Já no Festival do Rio, o drama levou os troféus de Melhor Filme e Melhor Ator (Daniel de Oliveira). A Associação Paulista de Críticos de Arte concedeu os prêmios de Melhor Filme e Melhor Fotografia.

A produção também foi reconhecida internacionalmente. No Festival de Chicago, o título nacional ganhou o prêmio de Melhor Filme na mostra Novos Diretores. Já no Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles, o drama venceu nas categorias Melhor Roteiro e Melhor Fotografia. Por fim, Daniel de Oliveira foi considerado o Melhor Ator no Festival de Cinema Luso-Brasileiro.

Inédito. 110 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 23h30


Sábado, 4 de julho (madrugada de sábado para domingo)

DOC TV (Música) – Maestro Jorge Antunes - Polêmica e Modernidade
02h30, na TV Brasil

Ano: 2005. Gênero: documentário. Direção: Carlos Del Pino

O documentário apresenta a história de Jorge Antunes, o maestro que trouxe a música eletro-acústica para o Brasil, mesclando o erudito com a cultura popular.

Durante o regime militar, Jorge Antunes desenvolveu uma atividade cultural e política junto a movimentos populares e intelectuais de redemocratização no país.

Por meio da Sinfonia de Buzinas e do polêmico Hino Nacional Alternativo, ele levou sua arte às ruas, em um contato profundo com o contexto político e social que o cercava.

O filme mergulha no universo da produção artística de Jorge Antunes a partir de um diálogo criativo e com raros materiais de arquivo: fotos, trechos de composições musicais, encenações, acervo pessoal do maestro e matérias de jornais impressos e televisivos.

Além disso, “Maestro Jorge Antunes - Polêmica e Modernidade” alia a contemporaneidade da arquitetura da capital do país com a música de Jorge Antunes e mostra como a Universidade de Brasília se tornou o reduto onde Antunes sempre lutou para associar o conhecimento e a erudição à vida cotidiana e ao senso de coletividade.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h30

 


Domingo, 5 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)

Soy Loco Por Ti Cinema – El Cielo Abierto
00h00, na TV Brasil

Título original: El Cielo Abierto. País de origem: México. Ano de estreia: 2011. Gênero: documentário. Direção: Everardo González.

El Cielo Abierto (TV Brasil)

Primeiro foi a palavra. Em seguida, a bala assassina e depois o silêncio. Assim começa o documentário sobre monsenhor Oscar Arnulfo Romero, a voz dos sem voz em El Salvador.

Durante uma das mais crueis guerras civis no continente, o pastor se atreveu a dizer que a missão da Igreja é a identificação com os pobres. Monsenhor Romero foi assassinado em 24 de março de 1980. O documentário "El Cielo Abierto" é a crônica de sua morte anunciada.

Dirigido por Everardo González, o filme foi reconhecido em diversos festivais da América Latina. O longa ganhou o Prêmio da Imprensa do Festival de Guadalajara e de Melhor Roteiro no Festival de Cinema Documental do Uruguai.

Inédito. 100 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00

Domingo, 5 de julho

Festival Mazzaropi – Betão Ronca Ferro
17h30, na TV Brasil

Ano: 1971. Gênero: comédia. Direção: Geraldo Afonso Miranda, com Mazzaropi, Dilma Lóes, Roberto Pirillo, Geny Prado, Araken Saldanha.

Em Betão Ronca Ferro, o comediante presta uma justa homenagem aos artistas mambembes e a sua origem no circo. Mesmo depois da fama, Mazzaropi nunca deixou de frequentar os picadeiros ao redor do Brasil.

O humorista interpreta um empregado de circo que tem o ofício ameaçado quando a filha se casa e deixa o mundo dos espetáculos. O título faz alusão à revolucionária telenovela Beto Rockfeller, um fenômeno da época.

Reprise. 100 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 17h30

 


Quarta-feira, 8 de julho (madrugada de quarta para quinta-feira)

Etnodoc – A Sandália de Lampião
00h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Adriana Yañez. Codireção: Antonio Lino e Paula Dib.

A sandália de Lampião (TV Brasil)

Dentro da caixa de ferramentas do seu falecido pai, o Mestre Espedito Seleiro encontrou o molde de uma sandália com sola retangular, usada por Lampião para deixar pegadas que confundiam a polícia. O episódio marcou a trajetória do artesão cearense, que inventou um novo estilo ao reunir de modo original o universo dos vaqueiros e a estética do cangaço.

Nos anos 1930, o pai de Espedito Seleiro fez uma sandália para o Lampião. O modelo se diferenciava dos outros por um detalhe importante: o solado retangular, usado pelo Capitão Virgulino para confundir os rastejadores que, diante daquelas estranhas pegadas, não sabiam se o cangaceiro ia ou voltava.

Muito tempo depois, além da história que ouviu de seu pai, Espedito Seleiro mantém vivo também o ofício de família. Ao modelar selas, calçados, acessórios e roupas de couro, o mestre cearense se firmou como um dos mais importantes e reconhecidos artesãos em atividade no Brasil.

O documentário "A Sandália de Lampião" entrelaça a trajetória pessoal do Mestre Espedito Seleiro à própria história do couro na região do Cariri, no Ceará. Do auge da pecuária, que converteu o sertão num grande pasto natural, até o surto industrial iniciado nos anos 1960, que fez os vaqueiros desmontarem do cavalo para andar de moto, o filme retrata um período de profundas transformações na vida dos sertanejos.

Atualmente, Juazeiro do Norte é um dos maiores polos calçadistas do país. Aos poucos, o couro vai sumindo das linhas de montagem, dando lugar ao plástico e outros materiais sintéticos. O artesanato aperta o passo para acompanhar as mudanças. E enquanto ganha escala, a produção perde os requintes do trabalho manual.

Respondendo aos desafios de seu tempo de uma maneira bastante original, o Mestre Espedito Seleiro nos guia por um enredo conhecido: o eterno embate entre modernidade e tradição. A sandália de couro que Lampião usava para despistar seus perseguidores confunde os caminhos. A ida e a volta fazem parte do mesmo movimento. Que rumo devemos tomar? Como nos ensina o Mestre Espedito Seleiro, nessa falsa encruzilhada entre o passado e o futuro, muitas vezes, voltar-se às próprias raízes também é uma forma de seguir adiante.

Dirigido pela documentarista Adriana Yañes, o documentário "A Sandália de Lampião" é codirigido pelo escritor Antonio Lino e pela designer Paula Dib.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 00h00

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