Confira a programação de filmes que serão exibidos na TV Brasil durante a semana

Publicado em 24/07/2015 - 15:35 e atualizado em 29/01/2016 - 09:17

Por Gerência de Comunicação Editor Gerência de Comunicação

Fonte EBC

A TV Brasil também possui uma programação específica para os amantes do cinema. Confira:

Nesta sexta-feira (24), o destaque é o drama argentino "El Bonaerense" na sessão Soy Loco Por Ti Cinema, às 23h. Em seguida, à 0h30, a emissora exibe o filme "Uma Longa Viagem", de Lúcia Murat, com Caio Blat, no Cine Nacional.

Neste sábado (25), vai ao ar o documentário "Itchombi" na sessão Mama África, às 22h40. Logo após, às 23h30, a emissora apresenta o drama "O Ébrio", da Cinédia, dirigido por Gilda de Abreu e estrelado por Vicente Celestino, na faixa Cine Nacional.

Neste domingo (26), o drama brasileiro "Crime Delicado", de Beto Brant, é a produção de Soy Loco Por Ti Cinema, à meia-noite.

Nesta segunda-feira (27), a TV Brasil estreia o Ciclo de Cinema Iraniano com uma seleção de cinco clássicos de diretores consagrados do país asiático do Oriente Médio. As produções iranianas vão ao ar às 23h.

A sessão começa na segunda-feira (27), às 23h, com o drama "Tempo de Cavalos Bêbados", dirigido pelo cineasta Bahman Ghobadi. O diretor conquistou a Câmera de Ouro no Festival de Cannes de 2000.

Nesta terça-feira (28), às 23h, a segunda produção do Ciclo de Cinema Iraniano é o longa "A Maçã" dirigido pela cineasta Samira Makhmalbaf, filha do diretor Mohsen Makhmalbaf.

Já na quarta-feira (29), na mesma sessão e horário, a emissora exibe o sensível e poético drama “O Silêncio”, dirigido pelo iraniano Mohsen Makhmalbaf, reconhecido com a Medalha de Ouro do Senado Italiano no Festival de Veneza.

Na próxima quinta-feira (30), a atração da faixa é o lírico filme “Gabbeh”, também do cineasta Mohsen Makhmalbaf, às 23h.

Na próxima sexta-feira (31), para encerrar o Ciclo de Cinema Iraniano, a TV Brasil exibe o longa “Gosto de Cereja”, considerado a obra prima da filmografia do diretor Abbas Kiarostami. O filme conquistou a Palma de Ouro no Festival da Cannes e vai ao ar às 23h.

Em seguida, também na sexta-feira (31), à 0h45,  a emissora apresenta o infantil "No Meio da Rua", com Flávia Alessandra, Tarcísio Filho, Leandro Hassum, no Cine Nacional.

No próximo sábado (1), o elogiado filme "Edifício Master", um dos principais documentários da obra do diretor Eduardo Coutinho, no Cine Nacional às 23h10.

Por fim, no próximo domingo (2), a comédia colombiana "Todos Tus Muerstos", de Carlos Moreno, é a atração de Soy Loco Por Ti Cinema, à meia-noite.

Confira as sinopses dos filmes:

Sexta-feira, 24 de julho

Soy Loco Por Ti Cinema – El Bonaerense
23h00, na TV Brasil

Título original: El Bonaerense. País de origem: Argentina. Ano de estreia: 2002. Gênero: drama. Direção: Pablo Trapero, com Jorge Román, Diario Levy, Mimí Ardú, Hugo Anganuzzi, Víctor Hugo Carrizo, Graciana Chironi.

El Bonaerense (TV Brasil)El Bonaerense (TV Brasil)

Zapa é um serralheiro em uma aldeia na província de Buenos Aires. Existem bem poucas oportunidades de trabalho como serralheiro e as horas passam devagar.

O chefe de Zapa exige que ele abra um cofre em um escritório. No dia seguinte, o serralheiro é preso como responsável pelo roubo.

Para evitar a prisão de Zapa, seu tio Bonaerense, um policial aposentado o envia para Buenos Aires para entrar na força policial. A partir desse dia, a vida de Zapa torna-se uma estranha ficção com a qual ele vai precisar lidar no futuro.

Dirigido por Pablo Trapero, o drama argentino “El Bonaerense” recebeu prêmios em festivais de cinema do seu país, mas também foi reconhecido internacionalmente. O longa ganhou o prêmio FIPRESCI de Novos Diretores no Festival de Chicago e os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Filme Latino-Americano no Festival de Guadalajara, no México. O filme também foi considerado o melhor na categoria Roteiro no Festival de Lima (Peru) e Santo Domingo (República Dominicana).

Reprise. 98 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 23h00

Sexta-feira, 24 de julho (madrugada de sexta-feira para sábado)

Cine Nacional – Uma Longa Viagem
00h30, na TV Brasil

Ano: 2011. Gênero: documentário. Direção: Lucia Murat, com Caio Blat.

Uma Longa Viagem (TV Brasil)Uma Longa Viagem (TV Brasil)

O documentário “Uma Longa Viagem” conta a história de três irmãos durante a ditadura no Brasil. Em 1969, a família envia o caçula para fora do Brasil a fim de evitar seu engajamento na luta armada, como fez a irmã, Lucia. Heitor viaja pelo mundo ao longo de nove anos e, durante esse tempo, envia cartas à família.

Lucia, presa política que virou cineasta, também viaja pelo mundo, mas de modo diferente do irmão, que passou por uma série de dificuldades ao longo dos anos..

Miguel, o terceiro irmão, morreu, e a única coisa que eles conseguem fazer diante da perda é resgatar a memória da época em que os três viveram juntos.

Usando-se de entrevistas, cartas e comentários da irmã (em off), o documentário trata de memória. Não só pela forma como é feita a investigação, mas pelas razões que motivaram Heitor a dar as entrevistas e Lucia a reunir as cartas que a mãe tinha juntado durante a vida.

O filme levou o prêmio de Melhor Documentário (Prêmio do Público) no Festival de Málaga; Prêmio da Crítica de Melhor Documentário, no Festival de Paulinia; além de ser eleito como melhor filme e ganhar como melhor direção de arte, melhor ator e levar o Prêmio do Juri Popular, no Festival de Gramado.

Reprise. 95 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 00h30

Sábado, 25 de julho

Mama África – Itchombi
22h40, na TV Brasil

Ano: 2009. Título original: Itchombi. País de origem: França e Togo. Gênero: documentário. Direção: Gentille M. Assih.

Itchombi (TV Brasil)Itchombi (TV Brasil)

Na aldeiao de Kéran, no Togo, acontece o Itchombi, ritual de cinscuncisão que reúne todos os membros da etnia Solla. O Itchombi representa ao mesmo tempo as facas, os jovens e o ritual.

Este ano, Déou e sua família se preparam para a cerimônia, com o intuito de respeitar rigorosamente a tradição. No entanto, desta vez, eles desejam que sejam tomadas medidas de higiene, para que se evite o risco de uma contaminação eventual por DST e HIV. Com toda a comunidade já agitada para a festa, este debate será o foco da atenção.

Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 22h40

Sábado, 25 de julho

Cine Nacional – O Ébrio
23h30, na TV Brasil

Ano: 1946. Preto e branco. Gênero: drama. Direção: Gilda de Abreu, com Vicente Celestino, Alice Archambeau, Rodolfo Arena, Victor Drummond, Manoel Vieira, Walter D'Ávila, Júlia Dias, Arlete Lester, José Mafra, Isabel de Barros, Antônia Marzullo, Manoel Rocha, Jacy de Oliveira.

O Ébrio (TV Brasil)O Ébrio (TV Brasil)

Jovem do interior com grande talento para a música e boa situação financeira, Gilberto Silva (Vicente Celestino), se vê na miséria quando o pai perde a fazenda. Sem o apoio dos parentes, o rapaz migra para a cidade grande, perambulando pelas ruas até que, desesperado, ao entrar numa igreja, o padre ouve seus pedidos de ajuda e o convida a viver no anexo da sacristia. O religioso incentiva-o a procurar um emprego e, também, a explorar as suas habilidades artísticas.

O grande sonho de Gilberto, porém, é entrar para a faculdade de medicina. Ainda assim, ele acaba se inscrevendo em um programa de calouros de rádio, tornando-se em pouco tempo um fenômeno de popularidade. Com o sucesso inesperado como cantor, Gilberto cria as condições para cursar a universidade e se transforma num cirurgião muito requisitado.

Sem esquecer quem o ajudou, ele colabora com a igreja e cumpre a promessa feita a uma menina paralítica das pernas, operando-a para que ela recupere os movimentos. No hospital em que trabalha, Gilberto se apaixona por uma das enfermeiras e se casa com a jovem.

Rico e famoso, o médico passa a ser assediado pelos parentes que o rejeitaram no passado. Apesar de tudo o que sofreu quando era pobre, recebe-os generosamente em casa. No entanto, um de seus primos trama um golpe insidioso: roubar-lhe a mulher e a fortuna em joias da família.

O primo atinge os objetivos e Gilberto, desiludido e sob o impacto da morte do pai, decide abandonar tudo. Desesperado, troca de identidade com um mendigo e torna-se alcoólatra, perambulando pelas ruas do Rio de Janeiro como um bêbado errante

Produzido pela Cinédia e dirigido por Gilda de Abreu, o drama “O Ébrio” foi uma produção marcante do cinema brasileiro. Na época do lançamento, na década de 1940, foi um dos filmes mais populares do país e ficou em cartaz por bastante tempo em várias salas de cinema. O longa foi restaurado em 1998 e a cópia inclui mais vinte e cinco minutos inéditos.

O protagonista Vicente Celestino canta a música “O Ébrio”, que dá título ao filme, nas cenas finais. Ator, roteirista e compositor, Celestino era marido de Gilda que adaptou o roteiro e dirigiu o filme a partir de argumento de Vicente Celestino feito com base em peça homônima. A produção do longa foi de Adhemar Gonzaga.

Inédito. 115 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 23h30

Domingo, 26 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)

Soy Loco Por Ti Cinema – Crime Delicado
00h00, na TV Brasil

Ano de estreia: 2005. Gênero: drama. Direção: Beto Brant, com Marco Ricca, Felipe Ehrenberg, Maria Manoella Abreu, Lilian Taublib.

 Crime Delicado (TV Brasil) Crime Delicado (TV Brasil)

Antônio (Marco Ricca) é um crítico teatral respeitado que conduz sua carreira com dedicação e seriedade. Ele busca colocar em seus textos toda sua bagagem na área e também sua personalidade comandada pela razão.

Em um encontro por acaso num bar ele conhece Inês (Lilian Taublib), uma mulher desinibida e atraente que não se encaixa no modelo racional que Antônio prega para si. Inês tem um relacionamento com José Torres Campana (Felipe Ehrenberg), um pintor mais velho que a usa como musa de seus quadros. Mas o fascínio que Inês sente por Campana faz com que Antônio sinta cada vez mais ciúmes do relacionamento existente entre eles.

Baseada no romance “Um Crime Delicado” de Sérgio Sant'Anna, o drama dirigido por Beto Brant foi reconhecido como o Melhor Roteiro Adaptado no Grande Prêmio Cinema Brasil. No Festival do Rio, o longa conquistou o FIPRESCI e o prêmio de Melhor Diretor (Beto Brant). Já no Festival de Cinema Brasileiro de Miami, o filme ganhou os prêmios de Melhor Roteiro e Melhor Fotografia.

Inédito. 87 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00

Segunda-feira, 27 de julho

Ciclo de Cinema Asiático – Tempos de Cavalos Bêbados
23h00, na TV Brasil

Título original: Zamani barayé masti asbha. País de origem: Irã. Ano: 2000. Gênero: drama. Direção: Bahman Ghobadi, com Amaneh Ekhtiar-Dini, Ayoub Ahmadi, Jouvin Younessi, Madi Ekhtiar-Dini, Nezhad Ekhtiar-Dini.

Tempos de Cavalos Bêbados (TV Brasil)Tempos de Cavalos Bêbados (TV Brasil)

Em uma vila do Curdistão iraniano, perto da fronteira com o Iraque, cinco irmãos órfãos de mãe vivem na pobreza. As crianças são responsabilizadas pela perda da mula de um contrabandista.

Ayoub (Ayoub Ahmadi) e sua jovem irmã Ameneh (Amaneh Ekhtiar-dini) trabalham em um bazar, a fim de juntarem dinheiro para pagar a mula perdida, ao mesmo tempo que precisam cuidar de Madi (Madi Ekhtiar-Dini), o irmão caçula, que sofre uma grave doença. O remédio que ele toma é caro e o médico diz que o menino precisa ser operado em breve para ter chances de sobreviver.

Quando o pai deles morre, Ayoub precisa cuidar da família, apesar de sua pouca idade. Ele acaba se unindo aos contrabandistas para conseguir um trabalho. O jovem tem que carregar cargas pesadas no lombo do cavalo pelas montanhas até o Iraque e enfrentar a constante ameaça das minas e emboscadas.

Apesar dos esforços de Ayoub, que tem várias ocupações, a família não consegue pagar pela operação de Madi. Assim, a irmã mais velha Rojin (Rojin Younessi) decide se casar com um iraquiano que se comprometeria pagar a cirurgia do garoto no Iraque.

Entretanto, a família do futuro marido se recusa a deixar o menino doente atravessar a fronteira com eles. Em vez disso, eles lhe dão um cavalo. Ayoub volta para o Irã com ele, mas o tempo para a operação está ficando curto.

Primeiro filme do cineasta Bahman Ghobadi, o drama “Tempo de Cavalos Bêbados”, também conhecido no Brasil como “Tempo de Embebedar Cavalos”, rendeu a Ghobadi a Câmera de Ouro no Festival de Cannes de 2000. O reconhecimento premia o melhor filme de um diretor estreante no evento. A produção conquistou ainda o FIPRESCI em Cannes. Ex-assistente de direção de Abbas Kiarostami, o cineasta Bahman Ghobadi foi um dos atores principais do filme “O Quadro-Negro”, de Samira Makhmalbaf.

O longa “Tempo de Cavalos Bêbados” denuncia as duras condições de vida na região da fronteira do Irã com o Iraque. O título do filme se refere à necessidade de dar álcool aos cavalos para que sobrevivam ao frio das montanhas por onde Ayoub tem que caminhar durante seu trabalho.

O drama ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Chicago. Também recebeu o Prêmio de Melhor Filme nos Festivais de Edimburgo (Escócia) e Santa Fé (Estados Unidos. Já no Festival de São Paulo, a produção conquistou o Grande Prêmio do Júri. No Festival de Gijón (Espanha), o longa foi reconhecido com o Prêmio Especial do Júri.

Inédito. 80 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 23h00

Terça-feira, 28 de julho

Ciclo de Cinema Iraniano – A Maçã
23h00, na TV Brasil

Título original: Sib. País de origem: Irã. Ano: 1998. Gênero: drama. Direção: Samira Makhmalbaf, com Massoumeh Naderi, Zahra Naderi, Ghorban Ali Naderi.

A Maçã (TV Brasil)A Maçã (TV Brasil)

No sul de Teerã, muitas famílias se reuniram para denunciar ao Serviço Social os vizinhos que não deixam suas crianças saírem de casa. Uma assistente social é escalada para as investigações e descobre que duas gêmeas de 11 anos vivem trancadas em uma residência desde que nasceram. O pai argumenta que suas filhas são como flores e que não devem ser tocadas pelo sol ou logo irão desaparecer.

O isolamento atrasou o desenvolvimento das meninas que ficaram socialmente retardadas, com a idade mental de uma criança de apenas dois anos. Através do exemplo das irmãs, o drama “A Maçã” faz uma metáfora da condição feminina no Irã.

Baseado em uma história real, o filme foi a estreia na direção da cineasta Samira Makhmalbaf, filha do aclamado iraniano Mohsen Makhmalbaf que a ajudou no roteiro. Com apenas 17 anos, Samira foi a mais jovem cineasta a concorrer no Festival de Cannes. A diretora registrou o processo de libertação e adaptação das gêmeas à vida social. Elas enfrentaram vários desafios e descobertas no seu novo mundo como andar nas ruas, ir à feira e conviver com outras crianças.

O longa foi premiado no Festival de Cinema Independente de Buenos Aires em que conquistou o Prêmio do Público e o Prêmio OCIC. Samira recebeu Menção Especial no Festival de Locarno (Suiça) e no Festival de Tessalônica (Grécia). Já no Festival de Munique (Alemanha), a diretora ganhou a Menção Honrosa “Um Prêmio do Futuro”.

Inédito. 85 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 23h00

Quarta-feira, 29 de julho

Ciclo de Cinema Iraniano – O Silêncio
23h00, na TV Brasil

Título original: Sokout. País de origem: Irã. Ano: 1998. Gênero: drama. Direção: Mohsen Makhmalbaf, com Golbibi Ziadolahyeva, Nadereh Abdelahyeva, Tahmineh Normatova.

O Silêncio (TV Brasil)O Silêncio (TV Brasil)

Khorshild, um garoto cego de 10 anos, mora sozinho com a mãe em uma pequena aldeia na fronteira entre o Irã e o Tajiquistão. Graças a sua aguçada audição, ele trabalha como afinador de tradicionais instrumentos de música.

O pai do menino foi para Rússia e sua mãe vive da pesca. Khorshild pega o ônibus todos os dias para ir para o trabalho, mas algumas vezes, no caminho, conversas e melodias chamam sua atenção e ele se perde procurando pelos sons. Enquanto isso, seu chefe e seu jovem colega de trabalho ficam impacientes. Apesar das advertências, Khorshild continua ouvindo os sons da cidade.

Dirigido pelo aclamado cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf, o sensível e poético drama “O Silêncio” foi reconhecido com a Medalha de Ouro do Senado Italiano no Festival de Veneza.

Inédito. 77 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 23h00

Quinta-feira, 30 de julho

Ciclo de Cinema Iraniano – Gabbeh
23h00, na TV Brasil

Título original: Gabbeh. País de origem: Irã. Ano: 1996. Gênero: drama. Direção: Mohsen Makhmalbaf, com Hossein Moharami, Shaghayegh Djodat, Abbas Sayahi.

Gabbeh (TV Brasil)Gabbeh (TV Brasil)

Nas margens de um rio, uma casal de idosos lava um Gabbeh (tapete persa) que parece conversar com eles. Os desenhos deste tapete contam a história de amor de uma jovem cujos pais se recusam a deixá-la se casar com o homem que ama. O rapaz segue a tribo nômade da moça em sua jornada pelos campos, na garupa de um cavalo. No decorrer da trama, as duas narrativas se entrelaçam: a história do casal de idosos e o romance impossível da jovem que deseja viver um amor desmedido.

Repleto de lirismo, o drama “Gabbeh” foi reconhecido no Festival da Catalunha com o prêmio de Melhor Diretor para o renomado cineasta iraniano Mohsen Makhmalbaf. O diretor ainda recebeu o Prêmio da Associação Catalã de Críticos e Roteiristas de Cinema. O filme “Gabbeh” também conquistou o Prêmio Tela de Prata no Festival de Cingapura. Já no Festival de Tóquio, o longa ganhou o Prêmio de Melhor Contribuição Artística.

Inédito. 75 min.
Classificação Indicativa: Livre.
Horário: 23h00

Sexta-feira, 31 de julho

Ciclo de Cinema Iraniano – Gosto de Cereja
23h00, na TV Brasil

Título original: Ta'm e guilass. País de origem: Irã. Ano: 1997. Gênero: drama. Direção: Abbas Kiarostami, com Homayoun Ershadi, Abdolrahman Bagheri, Afshin Khorshid Bakhtiari.

Gosto de Cereja (TV Brasil)Gosto de Cereja (TV Brasil)

Sr. Badii é um homem de meia idade amargurado que deseja morrer, mas vive em uma sociedade onde o suicídio é considerado uma abominação. Ele busca conhecer alguém que possa enterrá-lo em buraco e confirmar se ele está mesmo morto.

Dirigindo pelas colinas acima de Teerã, ele conhece diversos personagens: afegãos, curdos, turcos, prisioneiros do deserto, um soldado, um estudante seminarista e o empregado de um museu.

Essas pessoas também vivem mais ou menos à margem da sociedade e recebem a proposta de Badii com reações variadas. Cada um apresenta suas razões para rejeitar a proposta de ajudá-lo nessa atitude: medo, escrúpulos religiosos e repulsa humanista por uma vida deliberadamente desperdiçada.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival da Cannes, o drama “Gosto de Cereja” é considerado a obra prima do cineasta iraniano Abbas Kiarostami e um dos filmes mais importantes da década de 1990. A narrativa do road movie estimula a reflexão enquanto o protagonista circula pelas paisagens áridas de Teerã.

Inédito. 98 min.
Classificação Indicativa: 12 anos.
Horário: 23h00

Sexta-feira, 31 de julho (madrugada de sexta-feira para sábado)

Cine Nacional – No Meio da Rua
00h45, na TV Brasil

Ano: 2005. Gênero: infantil. Direção: Antonio Carlos da Fontoura, com Flávia Alessandra, Tarcísio Filho, Leandro Hassum, Guilherme Vieira, Clesay Delfino, Maria Mariana Monnerati.

Leonardo é um garoto de 11 anos de família de classe média alta, que tem vários tipos de aula e carro com motorista. A caminho da escola, enquanto seu carro aguarda em um sinal de trânsito, ele conhece Kiko, um garoto de sua idade que faz malabarismos na rua para ganhar alguns trocados.

Logo os dois se tornam amigos, o que faz com que Leonardo empreste seu Game Boy para Kiko. Este ato faz com que Leonardo receba uma bronca de sua mãe, Márcia, que não vê com bons olhos esta amizade. Decidido a recuperar o videogame, Leonardo falta uma aula para encontrar Kiko.

Porém Kiko lhe diz que não está mais com o jogo, que foi pego por dois olheiros que trabalham para o traficante Baratão. É quando os dois amigos decidem subir o morro para recuperar o Game Boy a todo custo.

Dirigido por Antonio Carlos da Fontoura, o infantil “No Meio da Rua” tem no elenco Flávia Alessandra, Tarcísio Filho e Leandro Hassum.

O filme conquistou o Prêmio Especial do Júri Gilberto Freyre no Cine PE Festival do Audiovisual do Recife. O longa também foi considerado o Melhor Filme pelo Júri Infantil no Festival Internacional para a Infância e Juventude de Madri e o Melhor filme para a Juventude pelo Juri adolescente no Festival Internacional Schlingel de Chemnitz (Alemanha). A produção ainda foi reconhecida como o Melhor Filme infantil no Festival Internacional Cineport da Lingua Portuguesa de João Pessoa.

Inédito. 81 min.
Classificação Indicativa: 10 anos
Horário: 00h45

Sábado, 1 de agosto

Cine Nacional – Edifício Master
23h10, na TV Brasil

Título original: Edifício Master. País de origem: Brasil. Ano de estreia: 2002. Gênero: documentário. Direção: Eduardo Coutinho.

Em um emblemático prédio de Copacabana, a uma esquina da praia, moram cerca de quinhentas pessoas. O Edifício Master, que dá nome ao documentário, tem doze andares, vinte e três apartamentos por andar e, ao todo, duzentos e setenta e seis apartamentos conjugados.

O cineasta Eduardo Coutinho e sua equipe alugaram um apartamento no prédio por um mês e, durante sete dias, filmaram a vida de seus moradores. Trinta e sete deles são personagens deste documentário que apresenta um retrato complexo e lúcido da vida urbana no Brasil.

A produção reúne depoimentos de pessoas comuns que revelam à câmera seus dramas, sonhos, sentimentos íntimos e, em muitos casos, a solidão. Os moradores de diversas origens e idades contam sua rica história de vida.

Ao mostrar a rotina da vida privada na cidade grande em que os apartamentos são o último reduto da individualidade, o documentário destaca que apesar de habitarem no mesmo local, os moradores raramente se veem, não se conhecem e muitos nem sabem da existência dos outros. O fato de viverem em um mesmo lugar não garante que o senso de comunidade é formado.

O filme “Edifício Master” conquistou o prêmio de melhor documentário no Festival de Gramado e no Festival de Havana, além de outras premiações nacionais e internacionais.

Reprise. 110 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 23h10

Sábado, 1 de agosto (madrugada de sábado para domingo)

DOC TV – Mario Gusmão, o anjo negro da Bahia
02h30, na TV Brasil

Ano: 2005. Gênero: documentário. Direção: Élson Rosário. Coprodrução: Édilson Rosário, Celeiro Cultural, TVE Bahia, Fundação Padre Anchieta (TV Cultura)

Com direção e produção de Élson Rosário, o documentário revela a vida e a obra do ator Mário Gusmão em três linhas temáticas: a artística, a militância política no movimento negro e a espiritual.

O filme é construído com base em depoimentos de Carlos Petrovich, Nilda Spencer, Oscar Santana, Orlando Senna, Deolindo Checcucci, Paloma Rocha, Carmen Paternostro, Vovô do Ilê, Jefferson Bacelar, Jackson Costa, Carlinhos Brown e Carlos Betão.

Para ilustrar as entrevistas, são apresentadas fotos, textos, cartazes, programas, trechos de filmes e ingressos de espetáculos teatrais e de dança dos acervos da Escola de Teatro da UFBA, Teatro Vila Velha, Espaço Xisto Bahia, Teatro Castro Alves e do Centro de Estudos Mário Gusmão.

Reprise. 55 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h30

Domingo, 2 de agosto (madrugada de domingo para segunda-feira)

Soy Loco Por Ti Cinema – Todos tus muertos
00h00, na TV Brasil

Ano de estreia: 2011. Gênero: comédia. Direção: Carlos Moreno, com Alvaro Rodríguez, Jorge Herrera, Martha Marquez, Harold De Vasten, John Alex Castillo.

Longa-metragem colombiano conta a história tragicômica de um agricultor que se vê envolvido em uma investigação criminal.

Apesar de ser domingo e dia da eleição, Salvador se levanta cedo para trabalhar em sua plantação de milho. Mas sua vida muda de repente. Ao amanhecer, alguém desovou uma montanha de cadáveres no meio do milharal.
A chegada da polícia local deveria ajudar a resolver o problema, mas acontece justamente o contrário…

Dirigido por Carlos Moreno, a comédia “Todos tus muertos” recebeu diversos prêmios como o de Melhor Diretor no Festival de Bogotá; Prêmio Especial do Júri no Festival de Cartagena; Melhor Fotografia no Festival de Sundance; e Melhor Roteiro no Festival de Huelva.

Inédito. 88 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00

 

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