Caminhos da Reportagem lembra a trajetória de Raul Seixas nesta quinta (20)

Publicado em 20/08/2015 - 19:59 e atualizado em 29/01/2016 - 09:17

Por Gerência de Comunicação Editor Gerência de Comunicação

Fonte EBC

Do sucesso ao ostracismo, o Caminhos da Reportagem traça um panorama sobre a vida e a obra de um dos artistas mais irreverentes da música brasileira: Raul Seixas. Para homenagear o Maluco Beleza, o programa desta quinta (20), às 22h, na TV Brasil, entrevista parentes, amigos e parceiros musicais que ajudam a desvendar a figura mítica do roqueiro.

Caminhos da Reportagem (TV Brasil)Caminhos da Reportagem (TV Brasil)

Em uma edição emocionante, o jornalístico da emissora pública resgata a estrada percorrida por Raulzito, um dos maiores representantes da contracultura brasileira que faleceu há 26 anos, em 21 de agosto de 1989 com apenas 44 anos. A discografia do astro reúne 17 álbuns e sucessos como “Metamorfose ambulante”, “Ouro de Tolo” e “Tente outra vez”, bem como o hit infantil “Carimbador Maluco” nos versos “Plunct Plact Zum”. Raul Seixas fez história e deixou um grande legado na cena musical do país.

Para compor esse mosaico sobre a carreira do “pai do rock brasileiro”, o Caminhos da Reportagem traz depoimentos inéditos da filha Vivian Seixas, dos cantores Marcelo Nova e Jerry Adriani e do músico Roberto Menescal, além do cineasta Walter Carvalho, diretor do filme “Raul - O Início, o Fim e o Meio”.

Desde sua infância, a inovação fez parte da vida do ídolo. A paixão pelo rock de Elvis Presley moldou o estilo de Raul Seixas. “Ele tinha a carteira nº 1 de sócio do fã clube do Elvis. Inclusive era muito engraçado, porque quando ele tocava comigo, cantava imitando o Elvis”, lembra o amigo e cantor Jerry Adriani.

E a partir de dosadas viscerais do rei do baião Luiz Gonzaga, Raul criou um gênero próprio, como o músico Roberto Menescal observa. “O rock era uma coisa muito rock só. Raul acabou. Ele ia no samba, ele fazia tudo, né? Fazia todo tipo de música, fazia um bolero de repente e tudo era muito bem feito. Então quebrou com essa coisa, é sambista, é roqueiro, é bossa nova. Não, ele era tudo... Gênio”, define.

O programa da TV Brasil apresenta detalhes do declínio da saúde e da carreira do Maluco Beleza, mas também destaca como isso afetou as pessoas que o rodeavam. A prima Heloísa Seixas faz o contraponto: “Pegam só o lado do oba-oba, sabe? Do grande rebelde que ele era, que gastou o pavio rapidamente, vivendo de forma intensa. Eu acho tudo isso muito bonito, muito romântico, mas penso que não se fala do lado dramático que foi pra família, pras pessoas que gostavam dele".

“É uma revisita ao início, o fim e o meio de um personagem que entrou para a história”, comenta o diretor Walter Carvalho que fez um documentário sobre a vida de Raulzito. Lançado em 2012, o filme biográfico "Raul: o início, o fim e o meio" apresenta a trajetória do músico baiano. Com muita sensibilidade, o longa mescla entrevistas e passagens da vida e da obra de um dos pioneiros do rock nacional.

Ainda nesta edição, o Caminhos da Reportagem conversa com outras personalidades que viveram o cotidiano do cantor, como as ex-mulheres de Raul Seixas, Kika e Tânia Menna Barreto, o compositor Cláudio Roberto e o médico Luciano Stancka, que constatou a morte do músico. Os parentes, amigos próximos e parceiros musicais acompanharam o Maluco Beleza em toda sua estrada e ajudam a contar sua história no programa da TV Brasil.

Serviço
Caminhos da Reportagem – quinta-feira (20) às 22h, na TV Brasil.

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