Estúdio Móvel recebe Bruno Gouveia, vocalista do Biquini Cavadão, nesta quarta (26)

Publicado em 26/08/2015 - 19:18 e atualizado em 29/01/2016 - 09:17

Por Gerência de Comunicação Editor Gerência de Comunicação

Fonte EBC

Com uma trajetória consolidada de três décadas na cena musical brasileira, o Biquini Cavadão nasceu na época de reabertura política do país. A banda ultrapassou gerações e embala fãs de diversas idades com o seu estilo característico. Para analisar essas conquistas, o cantor Bruno Gouveia bate um papo com a apresentadora Liliane Reis no Estúdio Móvel da TV Brasil nesta quarta (26), às 18h.

Estúdio Móvel (Divulgação)Estúdio Móvel (Divulgação)

O artista traça um panorama sobre a trajetória do grupo nesses 30 anos. "Tenho muito orgulho de tudo o que o Biquini Cavadão fez e o que a gente pôde proporcionar", comemora o vocalista que também fala sobre o novo disco da banda.

"Me Leve Sem Destino", verso da música "Vento Ventania", um dos maiores sucessos do conjunto, é o título de décimo quinto álbum do Biquini Cavadão. Em turnê nacional com o trabalho que celebra as três décadas de carreira, Bruno Gouveia está entusiasmado com os novos projetos.

"Costumo dizer que meu momento inesquecível é o próximo. Nós queremos que cada show seja especial", ressalta o músico. O álbum gravado no Palácio da Música Oscar Niemeyer, em Goiânia, reúne exatamente trinta canções sendo quatro inéditas.

Durante a conversa com Liliane Reis, o cantor ainda destaca as mudanças do mercado fonográfico do início da carreira até hoje. Hoje o grupo gerência as próprias canções. "Ao longo dos anos tivemos contratos e contratos. Em alguns podíamos recuperar as músicas enquanto em outros ingenuamente aceitamos os termos que foram oferecidos e nós praticamente deixamos as músicas de forma vitalícia para e empresa. Nós recebemos, mas eles são os donos", explica.

Bruno Gouveia também cita a canção "Zé Ninguém", hino nas passeatas do movimento dos caras-pintadas em 1992, e analisa o contexto político atual. "É uma ponta de orgulho em saber que contribuímos com aquilo mas também uma tristeza ao perceber que os anos passaram e o país continua com erros grotescos", lamenta o líder do Biquini Cavadão. "A gente tem tudo para ser um país muito melhor. A gente quer o fim da corrupção e que as coisas funcionem pois têm todas as condições para isso. Hoje esbarra-se numa dicotomia e num debate maniqueísta. É tudo mais complexo do que isso", avalia.

Serviço:
Estúdio Móvel – quarta (26) às 18h, na TV Brasil.

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