Documentário traça um panorama sobre o nazismo em sessão sobre Segunda Guerra

Publicado em 03/09/2015 - 16:46 e atualizado em 29/01/2016 - 09:17

Por Gerência de Comunicação Editor Gerência de Comunicação

Fonte EBC

Considerado um dos melhores ensaios sobre a natureza do nazismo, o longa "Arquitetura da Destruição" é o destaque do Ciclo Segunda Guerra que a TV Brasil exibe na noite desta quinta (3), às 23h. Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o documentário resgata o histórico desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca.

Ciclo Segunda Guerra (TV Brasil)Ciclo Segunda Guerra (TV Brasil)

Durante quatro anos, o diretor reuniu informações sobre Hitler para tentar estabelecer conexões entre a vida e a formação do tirano que chegou ao poder e promoveu um dos mais terríveis episódios da história mundial. Como explicar a ascensão meteórica de um obscuro cabo do exército à condição de chefe supremo da nação alemã?

Ao todo, a emissora pública apresenta onze produções estrangeiras premiadas que revelam a rotina de pessoas que sobreviveram aos dramas da guerra. Para recordar os 70 anos do término da Segunda Guerra Mundial, a programação da faixa contempla filmes reconhecidos nos mais importantes festivais de cinema. Até este sábado (5), a TV Brasil mostra os desafios de quem enfrentou os horrores dos combates nos campos de batalha.

Sinopse de "Arquitetura da destruição"

Adolf Hitler tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo.

O documentário traça um panorama sobre a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista. Ele produziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.

A produção sueca de 1989 destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha.
Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade.

O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinônimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. Era um discurso biológico condizente com as concepções estéticas de uma raça ariana.
Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra.

Ficha técnica
Título original: Undergångens arkitektur. País de origem: Suécia. Ano: 1989. Gênero: documentário. Direção: Peter Cohen. Duração: 119 min. Classificação Indicativa: 12 anos

Serviço:
Ciclo Segunda Guerra - "Arquitetura da Destruição" – quinta-feira (3) às 23h, na TV Brasil.

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