Confira a programação de filmes que serão exibidos na TV Brasil durante a semana

Publicado em 27/11/2015 - 17:55

Por Gerência de Comunicação Editor Gerência de Comunicação

Fonte EBC

Neste sábado (28), às 15h, o documentário "Reinaldo Conrad: a origem do iatismo vencedor" revela a história do pioneiro da vela no Brasil. Às 22h, a emissora estreia o premiado drama nacional "Filhas do Vento", de Joel Zito Araújo, que conquistou 8 kikitos no Festival de Gramado.

Ainda no sábado (28), à meia-noite, está programado o drama "Amém", dirigido pelo renomado cineasta Costa-Gavras. A produção conquistou o Festival de Cannes na categoria Melhor Filme. Logo depois, às 2h30, vai ao ar o documentário nacional "Cinema Novo".

Neste domingo (29), às 16h, a comédia entra em cena com o filme "O Puritano da Rua Augusta", de Amácio Mazzaropi. À meia-noite, o destaque é o drama espanhol "Siete Mesas de Billar Frances" que recebeu dois prêmios Goya. Depois, às 2h, a atração é o importante documentário "As obras de arte roubadas por Hitler".

Nesta segunda (30), à 0h30, vai ao ar a comédia japonesa "Um Paraíso Havaiano", baseada em uma história real.

Já na terça (1), à 0h30, o drama nigeriano "Ezra" discorre sobre os desafios na vida de um ex-lutador de Serra Leoa que precisa superar as consequências da guerra civil.

Nesta quarta (2), às 22h, a atração é o premiado filme brasileiro "Os Pobres Diabos". Mais tarde, à 0h15, a emissora exibe o drama "A Pequena Loja da Rua Principal", vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. O longa é considerado uma das principais produções do período da Primavera de Praga.

Na próxima quinta (3), às 19h, o documentário "O Salto de Adhemar" apresenta a trajetória de Adhemar Ferreira da Silva, primeiro atleta brasileiro a conquistar duas medalhas de ouro consecutivas em uma mesma prova em Jogos Olímpicos. Já à 0h30, a emissora exibe o filme nacional "Camponeses do Araguaia – A Guerrilha Vista Por Dentro".

Na próxima sexta (4), à 0h30, o longa chileno "Violeta se fue a los cielos" homenageia a artista Violeta Parra.

Confira as sinopses dos filmes:

Sábado, 28 de novembro

Reinaldo Conrad: a origem do iatismo vencedor
15h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Murilo Salles.

O documentário apresenta a história do pioneiro da vela no Brasil: o iatista Reinaldo Conrad. Ele aprendeu a velejar na represa de Guarapiranga (SP) e se tornou o primeiro medalhista olímpico da vela brasileira.

Ao lado do judô, o iatismo é a modalidade olímpica que mais deu medalhas para o Brasil. No total foram 16, sendo seis de ouro, três de prata e sete de bronze.

Em 1968, nas Olimpíadas do México, Reinaldo Conrad se tornou o primeiro medalhista olímpico da história do país na modalidade, quando conquistou o bronze. E em 1976, nos Jogos de Montreal, ele repetiu a dose. Paulistano, hoje com 73 anos, Conrad competiu em cinco edições dos Jogos.

Dirigido por Murilo Salles, o documentário “Reinaldo Conrad: a origem do iatismo vencedor” revela a trajetória desse grande atleta, que tem o sonho de participar, aos 74 anos, das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00

Sábado, 28 de novembro

Filhas do Vento
22h00, na TV Brasil

Ano: 2005. Gênero: drama. Direção: Joel Zito Araújo, com Milton Gonçalves, Ruth De Souza, Léa Garcia, Taís Araújo, Maria Ceiça, Danielle Ornellas, Thalma de Freitas, Rocco Pitanga, Zózimo Bulbul, Cida Moreno, Jonas Bloch, Mônica Freitas, Beatriz Almeida, Vitória Viana.

“Filhas do Vento” é uma trama de redenção entre quatro mulheres negras, que em um dia especial de suas vidas vão desenterrar e revolver suas histórias para restabelecer o amor maternal e fraternal, sem barreiras de raça e credo, existente entre irmãs e filhas de qualquer parte do mundo.

Um incidente familiar separou duas irmãs por cerca de 45 anos. A natureza de cada uma delas, e a distância, levou as duas a caminhos bem diferentes. A morte do pai faz com que se reencontrem em uma fase definitiva de suas vidas, aflorando e cobrando resoluções para todos os sentimentos e histórias deixados no passado.

As irmãs Cida (Ruth de Souza) e Jú (Léa Garcia) estão separadas por quase 45 anos. O tempo não conseguiu dissipar o rancor provocado pelo incidente amoroso e familiar que marcou a juventude e a vida das duas. Com a morte do pai, Zé das Bicicletas (Milton Gonçalves), que havia expulsado Cida de casa, elas voltam a se encontrar.

As duas irmãs construíram vidas completamente diferentes. Cida tornou-se uma mulher solitária. Fez carreira de atriz atuando em cinema e em telenovela, mas, apesar do talento, não teve o reconhecimento merecido. Ela tem uma filha, Selminha (Maria Ceiça), fruto do seu grande amor com um companheiro de cinema dos tempos de juventude. Mãe e filha também nunca conseguiram se entender. O coração de ambas é um campo secreto e cheio de ressentimentos.

Selminha teve uma adolescência também solitária e tumultuada. A mãe nunca perdoou o seu pai, que hoje é casado com uma mulher branca. O desconhecimento do nome do pai, dificultado pelos ressentimentos da mãe, deixou marcas profundas. Selminha sempre teve dificuldades de aceitar as razões da mãe. Embora partilhem a mesma casa e a mesma solidão, vivem em mundos diferentes. A insegurança e os conflitos com sua mãe levaram Selminha a provocar um aborto: a mãe nunca aceitaria um neto fruto de um amor proibido.

Maria D’Ajuda (Lea Garcia), conhecida por todos como Jú, é uma mãezona. Nunca saiu do interior. Cuidou do pai, Zé das Bicicletas, até a morte. Parece ter nascido para amar e cuidar dos outros, mas nunca conseguiu desenvolver nenhuma identidade profissional – o inverso da irmã atriz. Casou-se uma vez e depois teve vários filhos de companheiros diferentes. Sua família é uma típica família brasileira do interior, cheia de filhos, sobrinhos, netos e agregados. No entanto, uma de suas filhas, Dorinha (Danielle Ornellas), a que mais admira pela persistência profissional e talento artístico, é a única que despreza o amor de Jú, sua mãe.

Inconformada, Dorinha rejeita o modo de vida de sua mãe e vai para o Rio de Janeiro no final da juventude. Sonha em fazer a mesma carreira artística da tia Cida, a quem admira e até, secretamente, deseja que seja sua verdadeira mãe. No entanto, desde que veio para o Rio de Janeiro, não conseguiu nada de importante na TV ou no cinema. Sobrevive da sua poesia, das peças de teatro que participa e da ajuda da Tia.

Depois de 45 anos, o pai, Zé das Bicicletas, falece vítima de um enfarto. Maria D’Ajuda aguarda, apreensiva, as duas chegadas. A da irmã, com os sentimentos mútuos e conflitantes de admiração, inveja e ressentimento, e a da filha, que tanto ama e admira, sem ser correspondida. Todas sabem que inevitavelmente na cerimônia de partida do pai/avô um outro cadáver será desenterrado, e um novo sepultamento precisa acontecer.

Primeiro filme de ficção do diretor Joel Zito Araújo, o drama “Filhas do Vento” foi muito premiado. O longa foi reconhecido com 8 kikitos em 6 categorias no Festival de Gramado: Melhor Filme da Crítica, Melhor Diretor (Joel Zito Araújo), Melhor Ator (Milton Gonçalves), Melhor Atriz (Ruth de Souza e Lea Garcia), Melhor Ator Coadjuvante (Rocco Pitanga) e Melhor Atriz Coadjuvante (Tais Araújo e Thalma de Freitas). A produção ainda foi escolhida Melhor Filme pelo Júri Popular na Mostra de Tiradentes. Já no Paratycine, o longa recebeu o prêmio na categoria Melhor Roteiro.

Inédito. 85 min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 22h00

Sábado, 28 de novembro (madrugada de sábado para domingo)

Amém
00h00, na TV Brasil

Título original: Amen. País de origem: França, Alemanha, Inglaterra. Ano: 2002. Gênero: drama. Direção: Costas-Gavras, com Ulrich Tukur, Mathieu Kassovitz, Ulrich Mühe.

Kurt Gerstein (Ulrich Tukur) é um oficial do Terceiro Reich que trabalhou na elaboração do Zyklon B, gás mortífero originalmente desenvolvido para a matança de animais, mas usado para exterminar milhares de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.

Gerstein se revolta com o que testemunha e tenta informar os aliados sobre as atrocidades nos campos de concentração. Católico, busca chamar a atenção do Vaticano, porém suas denúncias são ignoradas pelo alto clero. Apenas um jovem jesuíta lhe dá ouvidos e o ajuda a organizar uma campanha para que o Papa (Marcel Iures) quebre o silêncio e se manifeste contra as violências ocorridas em nome de uma suposta supremacia racial.

Dirigido pelo renomado cineasta Costa-Gavras, o drama franco-germano-romeno venceu o Festival de Cannes em 2003 na categoria Melhor Filme.

Reprise. 132 min.
Classificação indicativa: 14 anos
Horário: 00h00

Sábado, 28 de novembro (madrugada de sábado para domingo)

Cinema Novo
02h30, na TV Brasil

Ano: 1967. Gênero: documentário. Produção: TV alemã ZDF. Direção: Joaquim Pedro de Andrade, com Vinícios de Moraes, Maria Bethânia, Paulo César Saraceni, Leon Hirzsman, Glauber Rocha, Arnaldo Jabor, Domingos de Oliveira, Zelito Viana, Paulo José, Luiza Maranhão, Antonio Pitanga, Ana Maria Magalhães, Joana Fomm, Isabel Ribeiro.

Realizado para a TV alemã ZDF, o documentário “Cinema Novo”, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, acompanha seis realizadores do cinema nacional no Rio de Janeiro de 1967. Narrada pelo ator Paulo José, a produção mostra os bastidores dos filmes na época do Cinema Novo.

O filme mostra a preparação de Leon Hirszman para o roteiro de "Garota de Ipanema" com o poeta Vinícius de Moraes; Glauber Rocha filmando "Terra em Transe"; Arnaldo Jabor ao editar "Opinião Pública"; Nelson Pereira dos Santos gravando "El Justicero"; Domingos de Oliveira que realiza a captação de recursos para finalização de "Todas as Mulheres do Mundo"; Carlos Diegues acompanhando o lançamento de "A Grande Cidade".

Reprise. 30 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 02h30

Domingo, 29 de novembro

O Puritano da Rua Augusta
16h00, na TV Brasil

Ano: 1965. Gênero: comédia. Direção: Amácio Mazzaropi, com Amácio Mazzaropi, Marly Marley, Marina Freire, Elizabeth Hartmann, Edgard Franco.

Mazzaropi interpreta Punduroso, um pai de família extremamente conservador, que deixa os filhos loucos com sua mania de manter a moral e os bons costumes sempre em primeiro lugar.

Após sofrer um ataque do coração, nada mais vai ser como antes: ele passa a se comportar como um jovem outra vez, muda o cabelo, as roupas e até o gosto pela música.

Reprise. 102 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 16h00

Domingo, 29 de novembro (madrugada de domingo para segunda-feira)

Siete mesas de Billar Frances
0h00, na TV Brasil

Título original: Siete mesas de Billar Frances. País de origem: Espanha. Ano de estreia: 2006. Gênero: drama. Direção: Gracia Querejeta, com Maribel Verdú, Amparo Baró, Blanca Portillo, José Luis García, Ramón Barea, Raúl Arévalo.

Angela (Maribel Verdu) viaja com seu filho Guille (Victor Valdivia) para Madrid onde seu pai Léo foi internado em um hospital devido a uma doença súbita. Lá, eles descobrem que o homem morreu sem remédio.

Mãe e filho conhecem Charo (Blanca Portillo), amante do falecido, que avisa sobre o negócio de Leo que não é nada rentável. Ele tinha um salão de jogos com 7 mesas de bilhar francês. Charo está convencida de que a única maneira de pagar as dívidas é vender o lugar.

Ao retornar para sua cidade, Angela descobre que seu marido desapareceu em circunstâncias misteriosas. Um amigo, colega de trabalho do seu marido (Jose Luis Garcia Perez), conta ele levava uma vida dupla. Para manter sua segunda família, o marido de Angela se dedicava à corrupção dentro da delegacia onde trabalhava.

Perante esta realidade dolorosa, Angela resolve reconstruir sua vida. Ele decide, reunir suas economias, voltar para a cidade grande e reabrir o negócio de seu pai.

Dirigido por Gracia Querejeta, o drama espanhol “Siete mesas de Billar Frances” ganhou dois Goya nas categorias Melhor Atriz (Maribel Verdú) e Melhor Atriz (Amparo Baró). Já no Festival de San Sebastian, o longa foi premiado nas categorias Melhor Roteiro e Melhor Atriz.

O Círculo de Críticos de Filmes da Espanha reconheceu o drama nos quesitos Melhor Filme e Melhor Atriz. A União dos Atores da Espanha premiou o longa na categoria Melhor Ator (Raúl Arévalo). No Festival de Toulouse (França), o filme ganhou o prêmio de Melhor Atriz (Blanca Portillo).

Inédito. 116 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00

Domingo, 29 de novembro (madrugada de domingo para segunda-feira)

As obras de arte roubadas por Hitler
02h00, na TV Brasil

Título original: Hitler's Mountain of Stolen Art. País de origem: Alemanha. Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Petra Dormman.

Enquanto os nazistas estavam no poder, eles saquearam os bens culturais de cada território que ocupavam. Este foi realizado de forma sistemática com as organizações criadas especificamente para determinar quais coleções públicas e privadas seriam mais valiosas para o regime nazista.

À medida que as forças aliadas entravam na Europa ocupada, os nazistas começaram a armazenar as obras de arte roubadas em minas de sal e cavernas para proteção contra bombardeios aliados. Uma dessas minas de sal estava em Altaussee na Áustria.

No final da guerra, todo o depósito incluía mais de 22 mil obras de arte. Em abril de 1945, quando as tropas aliadas se aproximaram da mina de sal, Gauleiter August Eigruber deu ordens para explodi-la. Ele tinha oito bombas de 500 kg cada, dentro dos túneis. A destruição foi impedida no último minuto.

Reprise. 50 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 02h00

Segunda-feira, 30 de novembro (madrugada de segunda para terça-feira)

Um Paraíso Havaiano
0h30, na TV Brasil

Título original: Hura Garu. País de origem: Japão. Ano: 2006. Gênero: comédia/drama. Direção: Sang il-Lee com Yasuko Matsuyuki, Etsushi Toyokawa, Yu Aoi, Shizuyo Yamazaki, Ittoku Kishibe, Sumiko Fuji.

Baseado em uma história real, o filme “Um Paraíso Havaiano” se passa em 1965, em uma cidade pequena no norte do Japão na época em que o país começava a substituir o carvão pelo petróleo.

A trama mostra como uma comunidade tradicional, com a derrocada de sua economia baseada na mineração de carvão, se aventura na construção de um centro de entretenimento havaiano.

Apesar da ideia de desenvolver o primeiro vilarejo havaiano do Japão, ninguém na cidade sabe dançar, muito menos o hula... O ceticismo e o conservadorismo dos moradores locais são vencidos gradualmente assim que suas filhas se encantam por uma talentosa e determinada instrutora de dança vinda de Tóquio.

Dirigido por Sang il-Lee, o drama ganhou o prêmio de melhor filme pela Academia de Cinema Japonesa em 2006 e foi o longa indicado para concorrer ao Oscar pelo Japão em 2007.

Reprise. 121 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 0h30

Terça-feira, 1 de dezembro (madrugada de terça para quarta-feira)

Ezra
0h30, na TV Brasil

Título original: Ezra. País de origem: Nigéria. Ano: 2007. Gênero: drama. Direção: Newton I. Aduaka, com Mamoudu Turay Kamara, Mariame N'Diaye, Mamusu Kallon, Richard Gant.

Ex-lutador da Serra Leoa, oi jovem Ezra está batalhando para encontrar seu rumo e voltar a uma vida normal após a guerra civil que devastou o seu país. A rotina do rapaz é dividida entre um centro de reabilitação psicológica e um tribunal de reconciliação nacional organizada sob os auspícios da ONU.

Durante o julgamento de reabilitação em que Ezra participa, ele tem que enfrentar sua irmã que está acusando-o do assassinato de seus pais. O jovem, porém, não se lembra de nada.

O tribunal busca estabelecer a sua participação na guerra civil em Serra Leoa, Ezra resgata seus anos como criança soldado. Toda a confusão e violência dessa experiência é vista nas recordações do atormentado adolescente.

Ezra oscila entre os alucinados fragmentos de memória e a sua relutância em confrontar horríveis segredos do passado, também testemunhados por sua irmã Onitcha, cujas terríveis lembranças a deixaram muda.

Selecionado para a Semana da Crítica em Cannes 2007, o drama nigeriano dirigido por Newton I. Aduaka conquistou o Grande Prêmio no Festival Ouagadougou.

Reprise. 103 min.
Classificação Indicativa: 16 anos.
Horário: 0h30

Quarta-feira, 2 de dezembro

Os Pobres Diabos
22h, na TV Brasil

Ano: 2013. Gênero: drama. Direção: Rosemberg Cariry, com Chico Diaz, Sílvia Buarque, Everaldo Pontes, Gero Camilo, Zezita Matos, Sâmia Bittencourt, Nanego Lira, Georgina de Castro, Reginaldo Batista Ferro, Letícia Sousa Perna, Sávio Ygor Ramos.

O “Gran Circo Teatro Americano” perambula pelo sertão nordestino até chegar à cidade de Aracati, onde monta uma peça teatral sobre a crise no inferno. No cotidiano do circo, acontecem aventuras, nas quais os personagens agem ao modo picaresco dos anti-heróis da literatura de cordel e do romanceiro popular. As dificuldades se acumulam, mas a arte ajuda a superar desventuras e tragédias. O espetáculo não pode parar.

A trama rocambolesca, inspirada na literatura de cordel, mostra a chegada do bandido Lamparina no inferno e a participação de Lúcifer no capitalismo internacional. Nos bastidores, amores e tragédias movimentam a vida da trupe.

Dirigido por Rosemberg Cariry, o drama “Os Pobres Diabos” tem no elenco Chico Diaz, Sílvia Buarque e Gero Camilo. O filme conquistou o Prêmio TV Brasil de Exibição no 47º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2013. No mesmo evento, ganhou o prêmio do juri popular de melhor longa-metragem.

Reprise. 98min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 22h

Quarta-feira, 2 de dezembro (madrugada de quarta para quinta-feira)

A Pequena Loja da Rua Principal
0h15, na TV Brasil

Título original: Obchod na korze. País de origem: República Tcheca. Preto e branco. Ano: 1965. Gênero: drama. Direção: Jan Kadar, com Ida Kaminska, Josef Kroner, Hana Slivková, Martin Hollý, Adám Matejka, Frantisek Zvarík, Martin Gregor, Alojz Kramar, Helena Zvaríková.

O drama "A Pequena Loja da Rua Principal" se passa na Tchecoslováquia durante a Segunda Guerra Mundial.

Tono (Jozef Kroner), um pobre camponês, é nomeado "inspetor ariano" de uma pequena loja de botões comandada por Rozalia (Ida Kaminska), uma viúva judia. Os dois acabam tornando-se amigos, mas eis que é dada a ordem para que todos os judeus abandonem suas casas e sigam para campos de trabalho.

Vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o longa dirigido por Jan Kadar teve a protagonista Ida Kaminska indicada ao Oscar de Melhor Atriz. A artista ainda foi indicada ao Globo de Ouro na mesma categoria e ganhou Menção Especial no Festival de Cannes ao lado do ator Jozef Kroner.

"A Pequena Loja da Rua Principal" é considerada uma das principais produções do período da Primavera de Praga.

Reprise. 128 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 0h15

Quinta-feira, 3 de dezembro

O Salto de Adhemar
19h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Rafael Terpins e Thiago Mendonça.

Adhemar Ferreira da Silva é o primeiro atleta brasileiro que conquistou duas medalhas de ouro consecutivas em uma mesma prova em Jogos Olímpicos. O feito aconteceu nos Jogos Olímpicos de 1952 em Helsinque, na Finlândia, e de 1956, em Melbourne, na Austrália. Adhemar conquistou seu bicampeonato no salto triplo, especialidade olímpica do atletismo.

A história do esportista é marcada pela superação dos limites e pelas coincidências que fizeram dele um grande nome, conhecido não só por seus recordes, mas também por seu carisma.

Em 2012, Adhemar foi imortalizado no Hall da Fama do Atletismo, criado para celebrar o centenário da Federação Internacional de Atletismo (Iaaf). Em 1993, recebeu o título de Herói de Helsinque, junto com Emil Zatopek e em 2000 foi agraciado pelo COB com o Mérito Olímpico.

O documentário “O Salto de Adhemar” mostra que em sua trajetória o esportista também combateu o preconceito e promoveu o atletismo no país. Adhemar foi adido cultural, professor da Febem e até mesmo ator. Ele participou do elenco da peça “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes, e atuou no longa “Orfeu negro”, vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro e da Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Os saltos de Adhemar inauguraram uma impressionante tradição brasileira nas provas de salto triplo. Depois dele, surgiram Nelson Prudêncio, prata na Cidade do México em 1968 e bronze nos Jogos de Munique em 1972; João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, bronze em Montreal nos Jogos de 1976 e em Moscou quatro anos depois, além de ex-recordista mundial, e Jadel Gregório, recordista brasileiro e sul-americano.

Inédito. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h00

Quinta-feira, 3 de dezembro (madrugada de quinta para sexta-feira)

Camponeses do Araguaia – A Guerrilha Vista Por Dentro
0h30, na TV Brasil

Ano: 2010. Gênero: documentário. Direção: Vandré Fernandes

Ocorrida de 1972 a 1974, a Guerrilha do Araguaia é um episódio importante da história do Brasil. No tempo da ditadura militar, a região em que a Guerrilha ocorreu foi palco da maior resistência armada contra o regime ditatorial. O local recebeu um contingente militar comparável ao da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que lutou na Europa durante a Segunda Guerra Mundial.

O movimento guerrilheiro, organizado pelo Partido Comunista do Brasil, resistiu porque conquistou o apoio dos camponeses que ali viviam. Para aniquilar a resistência, houve uma repressão brutal. Além dos guerrilheiros, os moradores foram alvo de torturas e assassinatos.

O documentário “Camponeses do Araguaia - a Guerrilha vista por dentro” traz o depoimento de pessoas que foram vítimas da truculência da ditadura e hoje lutam para que o Estado reconheça os crimes cometidos e anistie os atingidos pela repressão.

Reprise. 73 min.
Classificação indicativa: 16 anos
Horário: 0h30

Sexta-feira, 4 de dezembro (madrugada de sexta-feira para sábado)

Violeta se fue a los cielos
0h30, na TV Brasil

Título original: Violeta se fue a los cielos. País de origem: Chile. Ano de estreia: 2011. Gênero: drama. Direção: Andrés Wood, com Francisca Gavilán, Cristián Quevedo, Thomas Durand, Luis Machín, Gabriela Aguilera, Roberto Farías, Patricio Ossa, Stephania Barbagelata, Marcial Tagle.

Cantora, compositora, poetisa, pintora, escultora, bordadora e ceramista chilena. Vileta Parra foi uma artista multifacetada, ícone da cultura popular, guardiã de tradições e uma mulher de contradições intensas e genialidade única. Com mais de 3.000 músicas e outros trabalhos inspiradores, Violeta Parra ganhou apreço, conseguiu revitalizar a arte nacional e obteve projeção internacional.

O drama dirigido por Andrés Wood é inspirado na história de Violeta Parra. A trama narra sua vida desde a infância na pobreza até a morte precoce. O filme “Violeta se fue a los cielos” ganhou reconhecimento em diversos festivais de cinema.

O longa conquistou o Prêmio do Júri no Festival de Sundance, nos Estados Unidos. Já no Festival de Guadalajara, as premiações foram o FIPRESCI e Melhor Atriz (Francisca Gavilán). No Cine Ceará, a produção chilena venceu nas categorias Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Edição. No Festival espanhol de Huelva os reconhecimentos foram de Melhor Diretor e Melhor Atriz (Francisca Gavilán).

Reprise. 110 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h30

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