Confira a programação de filmes que serão exibidos na TV Brasil durante a semana

Publicado em 10/11/2015 - 17:16

Por Gerência de Comunicação Editor Gerência de Comunicação

Fonte EBC

Nesta terça (10), à 0h30, vai ao ar o importante drama espanhol "Ana y los lobos", dirigido pelo cineasta Carlos Saura e estrelado por Geraldine Chaplin.

Já na quarta (11), às 22h, a emissora estreia o drama "Embargo". O filme é inspirado na obra homônima do escritor português José Saramago. Mais tarde, à meia-noite, é a vez do longa nacional "Mauá - O Imperador e o Rei", protagonizado por Paulo Betti.

Nesta quinta (12), às 19h, o documentário "Ouro, prata, bronze e... Chumbo!" resgata a história das primeira medalhas do Brasil nos Jogos Olímpicos na Antuérpia (Bélgica), em 1920. À 0h30, está em cartaz o premiado drama argentino "Rompecabezas", primeiro longa dirigido pela cineasta Natalia Smirnoff.

Na sexta (13), às 23h, a TV Brasil exibe o documentário "Nelson Freire", de João Moreira Salles, sobre o ilustre pianista. Em seguida, à 0h30, vai ao ar o premiado filme "Marighella", dirigido por Isa Grinspum Ferraz, com narração do ator Lázaro Ramos.

Já no sábado (14), às 22h, estreia o drama nacional "Circular" que conta com a atriz Letícia Sabatella no elenco. Mais tarde, à 0h15, o destaque é o sensível longa sul-coreano "Poesia", ganhador do prêmio de Melhor Roteiro em Cannes.

Por fim, no domingo (15), às 16h, o canal apresenta a comédia "O Lamparina", de Amácio Mazzaropi. À meia-noite, vai ao ar o drama equatoriano "La Llamada". Logo depois, à 1h15, a TV Brasil exibe o longa iraniano "Gosto de Cereja", considerado a obra prima da filmografia do diretor Abbas Kiarostami. O filme conquistou a Palma de Ouro no Festival da Cannes.

Confira as sinopses dos filmes:

Terça-feira, 10 de novembro (madrugada de terça para quarta-feira)

Ana y los lobos
00h30, na TV Brasil

Título original: Ana y los lobos. País de origem: Espanha. Ano de estreia: 1973. Gênero: drama. Direção: Carlos Saura, com Geraldine Chaplin, Fernando Fernán Gómez, José María Prada, José Vivó, Rafaela Aparicio, Charo Soriano, Marisa Porcel.

Ana chega em uma mansão isolada para trabalhar como governanta. A família que a recebe é formada por uma mãe dominadora e seus três filhos: João, que logo começa a enviar cartas eróticas para Ana; José, obcecado por armas e segurança; e Fernando, vítima de arrebatamentos místicos.

Dirigido pelo experiente cineasta espanhol Carlos Saura, o drama “Ana y los lobos” foi indicado a Palma de Ouro em Cannes como melhor filme. O longa foi reconhecido com o prêmio de melhor filme de língua espanhola pela Associação de Cronistas Cinematográficos da Argentina. O Círculo de Escritores da Espanha ofereceu os prêmios de Melhor Ator (Fernando Fernán Gómez), Melhor Atriz (Rafaela Aparicio), Melhor Fotografia e Melhor Música.

Na época da produção, a protagonista Geraldine Chaplin, filha do genial ator e cineasta Charles Chaplin, era casada com o diretor Carlos Saura e interpretou a personagem principal do premiado drama espanhol.

Reprise. 102 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h30

Quarta-feira, 11 de novembro

Embargo
22h00, na TV Brasil

País de origem: Brasil, Portugal e Espanha. Ano: 2010. Gênero: drama. Direção: Antônio Ferreira, com Filipe Costa, Cláudia Carvalho, Pedro Diogo, Fernando Taborda, José Raposo, Miguel Lança, Eloy Monteiro.

Nuno é um homem que trabalha numa roulotte de bifanas, mas que inventou uma máquina que promete revolucionar a indústria do calçado - um digitalizador de pés.

No meio de um embargo petrolífero e deparando-se com uma estranha dificuldade, Nuno tenta obstinadamente vender a máquina, obcecado por um sucesso que o fará descurar algumas das coisas essenciais da sua vida.

Quando Nuno fica estranhamente enclausurado no seu próprio carro e perde uma oportunidade única de finalmente produzir o seu invento, vê subitamente a sua vida embargada...

Dirigido por Antônio Ferreira, o filme é inspirado na obra homônima do escritor português José Saramago. O longa recebeu Menção Honrosa do Jurí Internacional no Fantasporto (Portugal).

Inédito. 80 min.
Classificação Indicativa: 10 anos
Horário: 22h00

Quarta-feira, 11 de novembro (madrugada de quarta para quinta-feira)

Mauá - O Imperador e o Rei
00h00, na TV Brasil

Ano: 1999. Gênero: drama. Direção: Sérgio Rezende, com Paulo Betti, Malu Mader, Othon Bastos, Antônio Pitanga e Roberto Bomtempo

Mauá - O Imperador e o Rei retrata a biografia de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, personalidade da história brasileira que se destacou como empresário no Segundo Império do país. Irineu construiu a primeira indústria brasileira, uma fundição e estaleiro em Ponta de Areia, Niterói, no Rio de Janeiro.

Gaúcho, Mauá nasceu na cidade de Arroio Grande e o início de sua vida não indicava um destino tão brilhante. Ainda garoto, Irineu se tornou órfão, quando seu pai foi morto por ladrões de gado. Dois anos depois, sua mãe decidiu se casar novamente com João Jesus, que mandou o enteado para o Rio de Janeiro com Batista, seu tio.

No Rio, Irineu vai trabalhar no armazém do português Pereira de Almeida, onde descobre sua aptidão para os negócios. Torna-se funcionário de confiança e um cobrador impiedoso. Seu talento é reconhecido pelo escocês Richard Carruthers, que o emprega em sua firma de exportação e lhe dá as primeiras noções das teorias econômicas. No entanto, Carruthers decide voltar a sua terra natal e deixa Irineu no comando. Em uma viagem a Liverpool, Mauá se encanta com a potência das fábricas e decide arriscar tudo para construir uma indústria no Brasil.

Reprise. 132 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 00h00

Quinta-feira, 12 de novembro

Ouro, prata, bronze e... Chumbo!
19h00, na TV Brasil

Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: José Roberto Torero.

As três primeiras medalhas do Brasil vieram juntamente com a primeira participação do país nos Jogos Olímpicos. A equipe de tiro foi a responsável pela façanha na competição de 1920, na Antuérpia (Bélgica).

Em 2 de agosto de 1920, o país conquistou duas medalhas: uma de prata, na prova de pistola livre 50 metros com o atirador Afrânio Costa, e uma de bronze, na pistola livre por equipe com Afrânio da Costa, Dario Barbosa, Fernando Soledade, Guilherme Paranaense e Sebastião Wolf. A sonhada medalha de ouro viria no dia seguinte, com o atirador Guilherme Paranaense, no tiro rápido de 25 metros.

Dirigido por José Roberto Torero, o documentário “Ouro, prata, bronze e... Chumbo!” resgata a trajetória desses heróis e conta as aventuras que eles percorreram para representar as cores do Brasil nos primeiros Jogos de sua história.

Inédito. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h00

Quinta-feira, 12 de novembro (madrugada de quinta para sexta-feira)

Rompecabezas
00h30, na TV Brasil

Título original: Rompecabezas. País de origem: Argentina. Ano de estreia: 2009. Gênero: drama. Direção: Natalia Smirnoff, com María Onetto, Gabriel Goity, Arturo Goetz, Henny Trayles, Mirta Wons.

María del Carmen (María Onetto) é uma dona de casa que tem uma vida pacata no subúrbio. Em seu aniversário de 50 anos, ela recebe um presente inesperado: um quebra-cabeças. Logo María se apaixona pelo jogo e descobre que é habilidosa com as peças.

Empolgada com o dom, a mulher se dedica cada vez mais ao passatempo. Quando María conhece Roberto, um milionário que pretende participar de torneio mundial de quebra-cabeças na Alemanha, decide participar da competição ignorando a falta de apoio da família.

Juntos, eles esperam formar uma dupla imbatível no jogo. Isso traz uma avalanche de desejos e descobertas a partir das quais nada será como antes.

Primeiro longa dirigido pela cineasta argentina Natalia Smirnoff, que por muito tempo foi assistente de Lucrecia Martel, o drama Rompecabezas conquistou os prêmios de Melhor Filme e FIPRESCI no Festival de Guadalajara (México) e os prêmios Cinema em Construção e Casa de América no Festival de San Sebastian (Espanha).

Já no Festival de Lima (Peru), o filme foi reconhecido nas categorias Prêmio da Crítica Internacional e Melhor Atriz (María Onetto). No Festival de Havana (Cuba), o longa recebeu os prêmios de Melhor Filme e Melhor contribuição artística.

O drama ainda ganhou o Prêmio de Melhor Filme da Associação de Críticos de Cinema da Argentina e Melhor Roteiro no Festival de Cartagena das Índias (Colômbia).

Reprise. 87 min.
Classificação indicativa: 18 anos
Horário: 00h30

Sexta-feira, 13 de novembro

Nelson Freire
23h00, na TV Brasil

Ano: 2003. Gênero: documentário. Direção: João Moreira Salles.

Nelson Freire, pianista dos pianistas, conta com a admiração incondicional de seus pares. Grava pouco e por isso sua extraordinária arte é menos conhecida do que merece. Assim como outros grandes músicos, Nelson apostou toda sua carreira na espontaneidade de recitais e concertos.

Em tempos de exibicionismo, Nelson prefere se manter distante da curiosidade pública. Trata-se de um artista que não gosta do estrelato, e que parece ter uma inabilidade inata para a autopromoção. O filme mostra antes de tudo a relação de Nelson Freire com a música.

Como um mosaico, o documentário é feito de um conjunto de peças relativamente independentes. São 31 blocos temáticos que em princípio poderiam ser montados em qualquer ordem. Não se trata de contar uma história com começo, meio e fim. É como se o documentário nos fizesse querer ouvir mais música, e não saber “como a história continua”. É na música que está o sentido.

O filme acompanha algumas rotinas de Nelson em concertos ou recitais, desde o primeiro contato com o piano até a recepção dos admiradores no camarim. Ele é o mesmo e um só em qualquer palco. As imagens se repetem de uma sala a outra. Nelson sempre experimenta o piano com um dedilhado rapidíssimo. Enquanto espera o momento de entrar no palco, anda em silêncio de um lado para o outro, concentrado. Quando volta ao camarim depois de tocar, precisa tomar água. Terminado o concerto, cumpre o ritual dos cumprimentos.

Uma singularidade do documentário está na ausência de depoimentos sobre Nelson. O filme não buscou o testemunho de amigos ou parentes, de outros músicos, de críticos ou de simples admiradores. A única exceção é a formidável pianista argentina Martha Argerich, com quem Nelson mantém uma amizade de mais de quatro décadas. Foi por causa do amigo de adolescência que ela aprendeu a falar português.

O documentário mostra um pouco dessa longa amizade no Sul da França, onde eles se apresentaram juntos num festival de verão, tocando peças para dois pianos. Na casa de Martha em Bruxelas há um documento raro: Nelson e Martha longe dos palcos, recolhidos numa intimidade descontraída. Qualquer música que façam é extraordinariamente bela, e no entanto parece que brincam de tocar.

De certa forma, este é um longa-metragem silencioso, tal como Nelson Freire. Para mostrá-lo como personagem, é preciso rodeá-lo: mostrá-lo através das coisas que faz, das coisas de que gosta.

Um dos blocos temáticos traz um documentário dentro do documentário. No Sul da França, foi registrada a filmagem de um programa para a TV francesa em que Nelson Freire é posto na posição de ator, de alguém que precisa atender docilmente às instruções de um diretor cuja pródiga imaginação é exercida com desenvoltura.

Ali há uma teatralização que parece exatamente o oposto do que Nelson é. Ele está a serviço de uma ideia pré-concebida; é orientado a produzir efeitos preestabelecidos. A pergunta final do diretor francês ao pianista - uma pérola do determinismo geográfico - resume a cena: “O fato de você ser de um país quente muda alguma coisa na sua maneira de tocar?”.

Embora montado como um mosaico, o documentário registra fragmentos de uma história completa, indicando uma linha de continuidade entre a infância e a maturidade. Os fatos e imagens escolhidos refazem o fio histórico que transformou o menino-prodígio do interior de Minas no pianista que se tornou unanimidade internacional.

Duas cartas emocionadas - uma do pai, outra da professora Nise Obino - apreendem com naturalidade o destino do pequeno músico. Com movimentos econômicos, sem pressa, o documentário se aproxima de Nelson e encontra uma solidão, um temperamento introspectivo, uma alegria contida como os seus gestos no piano, uma serena responsabilidade com a música, uma notável capacidade de criar a beleza.

Gravado no Rio de Janeiro, São Paulo, França, Bélgica e Rússia, entre maio de 2000 e agosto de 2001, o filme “Nelson Freire” é dirigido pelo cineasta João Moreira Salles.

Reprise. 107 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 23h00

Sexta-feira, 13 de novembro (madrugada de sexta para sábado)

Marighella
00h30, na TV Brasil

Ano: 2000. Gênero: documentário. Direção: Isa Grinspum Ferraz. Narração: Lázaro Ramos.

Maior nome da militância de esquerda no Brasil dos anos 1960, Carlos Marighella atuou nos principais acontecimentos políticos do Brasil entre os anos 1930 e 1969 e foi considerado o inimigo número 1 da ditadura militar brasileira. Líder comunista, vítima de prisões e tortura, parlamentar, autor do mundialmente traduzido “Manual do Guerrilheiro Urbano”, sua vida foi um grande ato de resistência e coragem.

Dirigido por sua sobrinha Isa Grinspum Ferraz, o longa-metragem "Marighella" é uma construção histórica e afetiva desse homem que dedicou sua vida a pensar o Brasil e a transformá-lo através de sua ação.

O filme tem narração do ator Lázaro Ramos e foi premiado no Festival de Cinema de Havana (2011), Mostra Internacional do Rio de Janeiro (2011), Mostra Internacional de São Paulo (2011), 7º Mostra dos Direitos Humanos (2012) e Ventana Sur (2012).

Reprise. 100 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 00h30

Sábado, 14 de novembro

Circular
22h00, na TV Brasil

Ano: 2011. Gênero: drama. Direção: Adriano Esturilho, Aly Muritiba, Bruno de Oliveira, Diego Florentino e Fábio Allon, com César Troncoso, Letícia Sabatella, Marcel Szymanski, Santos Chagas.

A vida de cinco personagens se cruza em um ônibus. Este é o mote da trama dirigida por cinco jovens cineastas do Paraná. O drama conta com a atriz Letícia Sabatella que interpreta uma artista plástica.

Carlos (César Troncoso) é um uruguaio que vive no Brasil. Ele está bastante apressado, já que precisa saldar uma dívida o quanto antes para evitar uma tragédia pessoal.

Samuel (Marcel Szymanski) é evangélico e trabalha como policial, tendo que batalhar para sustentar a filha e esquecer a ex-esposa. Cristina (Letícia Sabatella) é uma artista plástica que enfrenta dificuldades para controlar o vício por remédios.

Lourival (Santos Chagas) é um cobrador de ônibus que luta boxe clandestinamente, tendo dificuldades para lidar com o filho. Os integrantes da banda de punk rock Gengivas Podres estão prestes a embarcar para a cidade de São Paulo, deixando para trás seu fundador.

Inédito. 94 min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 22h00

Sábado, 14 de novembro (madrugada de sábado para domingo)

Poesia
00h15, na TV Brasil

Título original: Shi. País de origem: Coreia do Sul. Ano: 2010. Gênero: drama. Direção: Chang Dong-lee, com Yun Jung-hee, Da-wit Lee, Hira Kim.

Mija (Yun Jeong-hie) vive com seu neto em uma cidade perto do rio Han. Inquieta e questionadora, ela adora se vestir de forma excêntrica. O novo desejo de Mija é aprender a fazer poesia, o que a leva a um curso especializado em um centro cultural perto de sua casa.

O curso a estimula a apurar sua observação do cotidiano. Dessa forma, a sexagenária consegue inspiração para seus versos. Paralelamente, ela precisa lidar com uma confusão causada por seu neto que está envolvido em um crime.

Dirigido por Chang Dong-lee, cineasta responsável pelo filme “Sol Secreto”, o sensível e elogiado drama sul-coreano “Poesia” foi reconhecido em vários festivais. O longa ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes. Também foi premiado no Festival Asia Pacific Films e no Festival de Fribourg (Suiça). A protagonista do filme é a veterana Yun Jung-hee, atriz considerada uma das grandes damas do cinema no país.

Reprise. 139 min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 00h15

Domingo, 15 de novembro

O Lamparina
16h00, na TV Brasil

Ano: 1964. Gênero: comédia. Direção: Glauco Mirko Laurelli, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Manoel Vieira, Astrogildo Filho, Zilda Cardoso, Ana Maria Guimarães, Emiliano Queiroz, Carlos Garcia, Francisco de Souza, Rosemary Wong, Carla Diniz, Rafael Gallardo Tina, Agostinho Toledo, João Batista de Souza, David Cardoso, Francisco di Franco.

Em “O Lamparina”, Mazzaropi interpreta Bernardino Jabá, um pacato homem do campo que para não se defrontar com o bando de cangaceiros de Zé Candiero acaba se disfarçando e é confundido com um deles. Incrementando a farsa em que se encontrou, ele faz com que sua família inteira se passe por seu bando e todos acabam indo parar no acampamento dos verdadeiros cangaceiros onde o “destemido” Lamparina vai ter que mostrar que é um cabra valente de verdade.

Depois de passar um ano na cadeia, assusta os habitantes da cidade de Sororóca que pensavam que estava morto e que agora é uma "assombração". Com figurinos marcantes e direção de Glauco Mirko Laurelli, o longa têm no elenco, além de Mazzaropi, Geny Prado e Emiliano Queiroz.

Reprise. 91 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 16h40

Domingo, 15 de novembro (madrugada de domingo para segunda-feira)

La Llamada
00h00, na TV Brasil

Título original: La Llamada. País de origem: Equador. Ano de estreia: 2012. Gênero: drama. Direção: David Nieto, com Anahí Honeisen, Nicolás Andrade, Josie Cáceres, León Felipe Troya, Regina Ricco.

Aurora recebe o chamado do diretor da escola onde seu filho de 14 anos estuda. A instituição de ensino pretende expulsar o garoto no último dia de aula. No caminho para a escola, ela terá de cumprir as suas obrigações como publicitária, filha, irmã e mãe divorciada.

Enquanto isso, seu filho luta com os conflitos do amadurecimento. A cidade caótica e um sistema de educação obsoleto atrapalham mãe e filho em um mundo cada vez mais impessoal.

Dirigido por David Nieto, o drama equatoriano “La Llamada” ganhou o Prêmio de Melhor Filme no Festival de Oregon. No Festival de Cinema do Sul (São Paulo), o longa recebeu o Prêmio do Público.

Inédito. 76 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00

Domingo, 15 de novembro (madrugada de domingo para segunda-feira)

Gosto de Cereja
01h15, na TV Brasil

Título original: Ta'm e guilass. País de origem: Irã. Ano: 1997. Gênero: drama. Direção: Abbas Kiarostami, com Homayoun Ershadi, Abdolrahman Bagheri, Afshin Khorshid Bakhtiari.

Sr. Badii é um homem de meia idade amargurado que deseja morrer, mas vive em uma sociedade onde o suicídio é considerado uma abominação. Ele busca conhecer alguém que possa enterrá-lo em buraco e confirmar se ele está mesmo morto.

Dirigindo pelas colinas acima de Teerã, ele conhece diversos personagens: afegãos, curdos, turcos, prisioneiros do deserto, um soldado, um estudante seminarista e o empregado de um museu.

Essas pessoas também vivem mais ou menos à margem da sociedade e recebem a proposta de Badii com reações variadas. Cada um apresenta suas razões para rejeitar a proposta de ajudá-lo nessa atitude: medo, escrúpulos religiosos e repulsa humanista por uma vida deliberadamente desperdiçada.

Vencedor da Palma de Ouro no Festival da Cannes, o drama “Gosto de Cereja” é considerado a obra prima do cineasta iraniano Abbas Kiarostami e um dos filmes mais importantes da década de 1990. A narrativa do road movie estimula a reflexão enquanto o protagonista circula pelas paisagens áridas de Teerã.

Reprise. 98 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 01h15

Compartilhar: