Nesta sexta (11), à 0h30, a atração é o longa iraniano "Tempo de Cavalos Bêbados", dirigido pelo cineasta Bahman Ghobadi. O diretor conquistou a Câmera de Ouro no Festival de Cannes de 2000.
Neste sábado (12), às 22h, vai ao ar o drama brasileiro "Nove crônicas para um coração aos berros". Mais tarde, à 0h15, o destaque é a comedia indiana "Singh, o rei", fruto da industria cinematográfica de Bollywood e com participação do rapper Snoop Dogg.
Já neste domingo (13), às 16h30, está programada a comédia nacional "Uma Pistola para Djeca", de Amácio Mazzaropi. À meia-noite, é a vez do drama "Mutum", dirigido por Sandra Kogut, reconhecido em vários festivais de cinema. Por fim, à 1h45, a emissora exibe o drama tcheco "O Cuko na Floresta Negra".
Nesta segunda (14), à 0h30, a TV Brasil apresenta o documentário "Moscou", do cineasta Eduardo Coutinho, com o Grupo Galpão.
Nesta terça (15), à 0h30, o destaque é o filme venezuelano "Araya", premiado no Festival de Cannes.
Na próxima quarta (16), às 22h, a emissora estreia o longa brasileiro "Questão Moral", com Marco Ricca, Daniel Dantas, Rita Guedes, Vanessa Lóes e Mylla Cristie no elenco. Mais tarde, à meia-noite, está previsto o importante documentário sueco "Arquitetura da Destruição".
Já na quinta (17), à 0h30, a atração é o sensível e premiado filme uruguaio "La demora".
Na próxima sexta (18), à 0h30, o canal exibe o longa nacional "Favela on Blast ", sobre o funk carioca.
No próximo sábado (19), às 22h, estreia a produção brasileira "Menos que Nada", misto de drama psicológico e investigação policial. Dirigido por Carlos Gerbase, o filme é inspirado no conto "O Diário de Redegonda", do austríaco Arhur Schnitzler. À 0h30, a emissora exibe o drama "Alemanha, Mãe Pálida", indicado ao prêmio de Melhor Filme no Festival de Berlim.
Por fim, no próximo domingo (20), às 16h30, a comédia "O Jeca Macumbeiro" inicia as sessões de filmes com o saudoso Amácio Mazzaropi. À meia-noite, estreia, sob a direção do renomado cineasta Guillermo del Toro, o terror mexicano "Cronos". Em seguida, à 1h45, a TV Brasil apresenta o filme alemão "Aimée & Jaguar". Dirigido por Max Farberbock, o drama foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
Confira as sinopses dos filmes:
Sexta-feira, 11 de dezembro (madrugada de sexta-feira para sábado)
Tempo de Cavalos Bêbados
0h30, na TV Brasil
Título original: Zamani barayé masti asbha. País de origem: Irã. Ano: 2000. Gênero: drama. Direção: Bahman Ghobadi, com Amaneh Ekhtiar-Dini, Ayoub Ahmadi, Jouvin Younessi, Madi Ekhtiar-Dini, Nezhad Ekhtiar-Dini.
Em uma vila do Curdistão iraniano, perto da fronteira com o Iraque, cinco irmãos órfãos de mãe vivem na pobreza. As crianças são responsabilizadas pela perda da mula de um contrabandista.
Ayoub (Ayoub Ahmadi) e sua jovem irmã Ameneh (Amaneh Ekhtiar-dini) trabalham em um bazar, a fim de juntarem dinheiro para pagar a mula perdida, ao mesmo tempo que precisam cuidar de Madi (Madi Ekhtiar-Dini), o irmão caçula, que sofre uma grave doença. O remédio que ele toma é caro e o médico diz que o menino precisa ser operado em breve para ter chances de sobreviver.
Quando o pai deles morre, Ayoub precisa cuidar da família, apesar de sua pouca idade. Ele acaba se unindo aos contrabandistas para conseguir um trabalho. O jovem tem que carregar cargas pesadas no lombo do cavalo pelas montanhas até o Iraque e enfrentar a constante ameaça das minas e emboscadas.
Apesar dos esforços de Ayoub, que tem várias ocupações, a família não consegue pagar pela operação de Madi. Assim, a irmã mais velha Rojin (Rojin Younessi) decide se casar com um iraquiano que se comprometeria pagar a cirurgia do garoto no Iraque.
Entretanto, a família do futuro marido se recusa a deixar o menino doente atravessar a fronteira com eles. Em vez disso, eles lhe dão um cavalo. Ayoub volta para o Irã com ele, mas o tempo para a operação está ficando curto.
Primeiro filme do cineasta Bahman Ghobadi, o drama “Tempo de Cavalos Bêbados”, também conhecido no Brasil como “Tempo de Embebedar Cavalos”, rendeu a Ghobadi a Câmera de Ouro no Festival de Cannes de 2000. O reconhecimento premia o melhor filme de um diretor estreante no evento. A produção conquistou ainda o FIPRESCI em Cannes. Ex-assistente de direção de Abbas Kiarostami, o cineasta Bahman Ghobadi foi um dos atores principais do filme “O Quadro-Negro”, de Samira Makhmalbaf.
O longa “Tempo de Cavalos Bêbados” denuncia as duras condições de vida na região da fronteira do Irã com o Iraque. O título do filme se refere à necessidade de dar álcool aos cavalos para que sobrevivam ao frio das montanhas por onde Ayoub tem que caminhar durante seu trabalho.
O drama ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Chicago. Também recebeu o Prêmio de Melhor Filme nos Festivais de Edimburgo (Escócia) e Santa Fé (Estados Unidos. Já no Festival de São Paulo, a produção conquistou o Grande Prêmio do Júri. No Festival de Gijón (Espanha), o longa foi reconhecido com o Prêmio Especial do Júri.
Reprise. 80 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 0h30
Sábado, 12 de dezembro
Nove crônicas para um coração aos berros
22h00, na TV Brasil
Ano: 2012. Gênero: drama. Direção: Gustavo Galvão, com Simone Spoladore, Júlio Andrade, Denise Weinberg, Leonardo Medeiros, Marat Descartes, Larissa Salgado, Mário Bortolotto, André Frateschi, Vinícius Ferreira, Vanise Carneiro, Rita Batata, Carolina Sudati, Paula Cohen, Felipe Kannenberg, Rejane Zilles, Cacá Amaral.
Em um surpreendente mosaico de relações e situações cotidianas, homens e mulheres de diferentes idades sentem uma intensa necessidade de se reinventar. Todos vivem o momento da guinada, cada um a seu modo.
Larissa não gosta mais de Mário; Leopoldo não sabe se vai ou se fica; Júlio mora com a mãe; Simone cansou de ser prostituta; Vanise descobriu o que significa ser mulher; Philipp não quer voltar para casa; Carol carrega um cemitério de lembranças; André quer fazer um som diferente; Denise decide viver novas experiências enquanto há tempo.
Longa de estreia do diretor Gustava Galvão, o drama “Nove Crônicas para um Coração aos Berros” tem no elenco Simone Spoladore, Júlio Andrade e Leonardo Medeiros. Com uma câmera inquieta, o filme ganhou prêmio de Melhor Direção no Festival de Cinema de Maringá.
Reprise. 83 min.
Classificação indicativa: 14 anos
Horário: 22h00
Sábado, 12 de dezembro (madrugada de sábado para domingo)
Singh, o rei
0h15, na TV Brasil
Título original: Singh is King. País de origem: Índia. Ano: 2008. Gênero: comédia. Direção: Anees Bazmee, com Akshay Kumar, Katrina Kaif, Kirron Kher, Om Puri, Sonu Sood, Manoj Pahwa, Snoop Dogg.
Happy Singh é um camponês de bom coração que mora em Punjab. O jovem entra em uma série de confusões e depois de várias aventuras, no final das contas, torna-se o rei do submundo da Austrália.
Com participação especial do rapper americano Snoop Dogg, a comédia “Singh, o rei” é uma superprodução indiana que apresentou uma das maiores bilheterias no país em 2009. O ator Akshay Kumar, que interpreta o protagonista Happy Singh, é uma das estrelas do cinema indiano.
Inédito no Brasil em todas as mídias e fruto da industria cinematográfica de Bollywood, o filme “Singh, o rei” recebeu o grande prêmio da Academia Internacional de cinema da India.
Reprise. 135 min.
Classificação indicativa: 12 anos
Horário: 0h15
Domingo, 13 de dezembro
Uma Pistola para Djeca
16h30, na TV Brasil
Ano de estreia: 1969. Gênero: comédia. Direção: Ary Fernandes, com Amácio Mazzaropi, Nello Pinheiro, Elizabeth Hartman, Patricia Mayo, Rogério Camara.
Mazzaropi interpreta Gumercindo, um homem pobre e honesto que tem sua filha seduzida pelo filho do fazendeiro. A garota fica grávida, mas a criança é motivo de chacotas por não ter pai.
O patrão acaba expulsando o trabalhador de suas terras e Gumercindo se une à fazendeiros vizinhos para o ajuste de contas. Agora a justiça deverá ser feita, só será preciso que algum louco dê “Um Pistola para Djeca”.
Reprise. 90 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 16h30
Domingo, 13 de dezembro (madrugada de domingo para segunda-feira)
Mutum
0h00, na TV Brasil
Ano de estreia: 2007. Gênero: drama. Direção: Sandra Kogut, com Thiago da Silva Mariz, Wallison Felipe Leal Barroso, João Miguel, Izadora Fernandes, Rômulo Braga, Paula Regina Sampaio da Silva, Maria das Graças Leal de Macedo, Eduardo da Luz Moreira.
"Mutum" significa mudo. É o nome de um pássaro preto que canta apenas durante a noite. E é também o nome de um local isolado no território árido de Minas Gerais, onde Thiago e sua família vivem.
Thiago tem dez anos e é uma criança diferente das outras. Através de seus olhos, o espectador pode entrar no mundo adulto, cheio de neblina, traição, violência e silêncio. Na companhia de Felipe, seu irmão e único amigo, Thiago encontrar uma maneira de salvar a si mesmo a partir de seu entorno.
Dirigido por Sandra Kogut, o drama “Mutum” foi reconhecido em vários eventos da sétima arte. O longa conquistou o prêmio de Melhor Filme no Festival do Rio, no Festival de Bogotá, no Festival de Havana e no Festival do Cinema Brasileiro de Paris.
Já no Festival de Rotterdam, a película venceu na categoria Melhor Diretora (Sandra Kogut). No Festival do Cinema Brasileiro de Paris, o filme ganhou os prêmios do Juri, Melhor Diretora (Sandra Kogut), e Melhor Ator (Thiago da Silva Mariz).
Inédito. 85 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00
Domingo, 13 de dezembro (madrugada de domingo para segunda-feira)
O Cuko na Floresta Negra
1h45, na TV Brasil
Título original: Kukacka v temném lese. País de origem: República Tcheca. Ano: 1986. Gênero: drama. Direção: Antonin Moskalyk, com Miroslava Suckova, Oleg Tabakov, Alicja Jachiewicz, Vilém Besser, Míla Myslíková, Jolanta Grusznic, Rafal Wieczynski; Jana Andresíková, Vera Vlcková, Jaroslava Tichá, Karel Belohradský, Pavel Trávnícek, Alena Karesová, Zdenek Martínek, Lena Birková.
Emilka, uma menina tcheca de oito anos, é presa num campo de concentração infantil após o pai ser assassinado pelos nazistas. De olhos azuis e pele clara, ela é uma das crianças tchecas escolhidas para a "arianização".
A garota escapa da morte e é adotada pelo comandante de um campo de concentração nazista perto da costa do Mar Báltico. A bondade do militar com a jovem provoca ciúmes da esposa.
O vínculo entre o comandante e a menina é comprometido quando Emilka testemunha a brutalidade do militar para com os prisioneiros.
Reprise. 70 min.
Classificação Indicativa: Livre.
Horário: 1h45
Segunda-feira, 14 de dezembro (madrugada de segunda para terça-feira)
Moscou
0h30, na TV Brasil
Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Eduardo Coutinho. Assistente de Direção: Ernesto Piccolo. Produção Executiva: João Moreira Salles, Mauricio Andrade Ramos, Guilherme Cezar Coelho.
Em Belo Horizonte, o Grupo Galpão e o diretor de teatro Enrique Diaz se dispuseram a enfrentar o desafio de montar, em três semanas, a peça “As três irmãs”, de Anton Tchekcov.
O filme é composto de fragmentos dos workshops, improvisações e ensaios de uma peça que não teve e nem terá estreia. O documentário “Moscou” foi o décimo primeiro longa-metragem de Eduardo Coutinho. Depois de um início de carreira dividido entre a ficção e o documentário, o cineasta optou pelo segundo.
Nos bastidores, Coutinho acompanha o Grupo Galpão durante os ensaios do espetáculo. A escolha do texto “As três irmãs” não foi mero acaso, já que o cineasata é apaixonado pela peça há décadas.
Ao propor a ideia ao Galpão - os atores só saberiam do texto no dia da filmagem e aceitaram de imediato - Coutinho deixou claro que o interesse maior era a experiência da peça e não o resultado final. Seu olhar está na construção, no caminho (embora nunca explicitado), e não na chegada em si.
A peça “As Três Irmãs” conta a história de Olga, Macha e Irina que, sem perspectivas com a vida levada na província, sonham em voltar para Moscou. É um drama sobre pessoas comuns, que vivem presas a um passado idealizado e a um futuro improvável, com a incapacidade de viver o presente.
“Escolhemos o Galpão porque é um grupo teatral respeitável, com 25 anos de trabalho conjunto. Em segundo lugar, tem um teatro cujas poltronas podiam ser removidas em poucas horas, tornando-se um espaço vazio com vários “palcos” possíveis. Além disso, o Grupo aceitou com prazer participar do filme nas condições suicidas propostas: três semanas de filmagem. E só no primeiro dia os atores ficaram sabendo qual era o texto escolhido”, conta o saudoso Eduardo Coutinho.
Reprise. 78 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 00h30
Terça-feira, 15 de dezembro (madrugada de terça para quarta-feira)
Araya
0h30, na TV Brasil
Título original: Araya. País de origem: Venezuela. Ano de estreia: 1959. Gênero: documentário. Direção: Margot Benacerraf.
Araya é uma antiga mina de sal natural da Venezuela cujos recursos são explorados manualmente há muitos anos. Com imagens de refinada poesia, a diretora Margot Benacerraf apresenta a vida dos “salineiros” com seus métodos tradicionais de trabalho, antes do seu desaparecimento definitivo com a chegada da exploração industrial e de seus avanços tecnológicos.
O filme retrata um dia na vida de três famílias que vivem em um dos mais inóspitos lugares do planeta - a península de Araya, situada no nordeste da Venezuela. Durante 450 anos, desde a chegada dos espanhóis à região, o sal foi coletado manualmente e empilhado em grandes pirâmides brancas brilhantes.
Com vista para a área, uma fortaleza do século 17, construída como proteção contra ataques de piratas, ficou como lembrança dos dias em que o mineral valia tanto quanto o ouro. A cineasta capta o trabalho árduo de “salineiros”, pescadores e demais habitantes da região, em deslumbrantes imagens de alto contraste em preto-e-branco.
No Festival de Cannes, o documentário venezuelano da diretora Margot Benacerraf conquistou o prêmio “Camera de Ouro”, compartilhado com “Hiroshima, Mon amour” (1959), de Alain Resnais, para cineastas estreantes. O longa “Araya” foi escolhido um dos cinco melhores filmes na história do cinema latino-americano na Retrospectiva de Latinamerican Visions (a Half Century of Latinamerican Cinema) da Philadelphia (USA).
Reprise. 82 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h30
Quarta-feira, 16 de dezembro
Questão Moral
22h00, na TV Brasil
Ano: 2010. Gênero: drama. Direção: Scheila Feital, com Marco Ricca, Daniel Dantas, Rita Guedes, Vanessa Lóes, Ernane Moraes e Mylla Cristie.
Um detetive e encarregado de investigar a morte de uma jovem. Desiludido com a condução do inquérito tradicional, ele adota uma forma inusitada de investigação à caça do criminoso. Ao encontrar seu principal suspeito, ele se depara com uma questão moral: o hiato entre a justiça e a lei.
Dirigido por Scheila Feital, o drama “Questão Moral” recebeu apoio da Secretaria para o desenvolvimento Audiovisual do Minc. através do "Prêmio Resgate Cinema Nacional”. No elenco, o longa traz nomes como Marco Ricca, Daniel Dantas, Rita Guedes, Vanessa Lóes e Mylla Cristie.
Inédito. 81min.
Classificação indicativa: 16 anos
Horário: 22h00
Quarta-feira, 16 de dezembro (madrugada de quarta para quinta-feira)
Arquitetura da Destruição
0h00, na TV Brasil
Título original: Undergångens arkitektur. País de origem: Suécia. Ano: 1989. Gênero: documentário. Direção: Peter Cohen.
Considerado um dos melhores estudos sobre o Nazismo, o filme "Arquitetura da Destruição" lembra que chamar Adolf Hitler de artista medíocre não elimina os estragos causados por sua estratégia de conquista universal.
O arquiteto da destruição tinha grandes pretensões e queria dar uma dimensão absoluta à sua megalomania. O princípio fundamental do nazismo era embelezar o mundo, nem que para isso tivesse que destruí-lo.
O documentário traça um panorama sobre a trajetória de Hitler e de alguns de seus mais próximos colaboradores com a arte. Muito antes de chegar ao poder, o líder nazista sonhou em tornar-se artista. Ele produziu várias gravuras que posteriormente foram utilizadas como modelo em obras arquitetônicas.
A produção sueca de 1989 destaca ainda a importância da arte na propaganda, que por sua vez teve papel fundamental no desenvolvimento do nazismo em toda a Alemanha.
Numa época de grave crise, no período entre guerras, a arte moderna foi apresentada como degenerada, relacionada ao bolchevismo e aos judeus. Para os nazistas, as obras modernas distorciam o valor humano e, na verdade, representavam as deformações genéticas existentes na sociedade.
O regime, em oposição, defendia o ideal de beleza como sinonimo de saúde e consequentemente com a eliminação de todas as doenças que pudessem deformar o "corpo" do povo. Era um discurso biológico condizente com as concepções estéticas de uma raça ariana.
Nasce assim uma "medicina nazista" que valoriza o corpo, o belo e estava disposta a erradicar os males que pudessem afetar essa obra.
Dirigido pelo cineasta sueco Peter Cohen, o filme resgata dados desde os tempos em que Adolf Hitler, filho de um oficial da alfândega, vivia em uma aldeia austríaca. A produção explica que o insucessos na vida artística – ele sonhava ser pintor ou arquiteto – acabou levando-o à vida política
Durante quatro anos, o diretor reuniu informações sobre Hitler para tentar estabelecer conexões entre a vida e a formação do tirano que chegou ao poder e promoveu um dos mais terríveis episódios da história mundial. Como explicar a ascensão meteórica de um obscuro cabo do exército à condição de chefe supremo da nação alemã?
Reprise. 119 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 0h00
Quinta-feira, 17 de dezembro (madrugada de sexta-feira para sábado)
La Demora
0h30, na TV Brasil
Título original: La demora. País de origem: Uruguai. Ano de estreia: 2012. Gênero: drama. Direção: Rodrigo Plá, com Roxana Blanco e Carlos Vallarino.
Maria deve decidir o que fazer com seu pai idoso que se tornou dependente com sua senilidade e esquecimento. Com ele não foi aceito em nenhum asilo público e sem condições econômicas de mantê-lo, um dia Maria resolve abandoná-lo em um jardim. As horas que se seguem tornam-se uma provação para o amor que os une.
Dirigido por Rodrigo Plá, o drama uruguaio foi reconhecido pela crítica internacional. No Festival de Berlim e no Festival de Cinema Latino-Americano de Utrech (Holanda), o filme conquistou o Prêmio do Júri. Roxana Blanco recebeu o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Biarritz, na França.
A produção levou o prêmio de Melhor Música no Festival de Havana enquanto no Festival Internacional da Costa Rica, o longa venceu em várias categorias: Melhor Diretor (Rodrigo Plá), Melhor Atriz (Roxana Blanco), Melhor Fotografia e Melhor Trilha Sonora Original.
O filme "La Demora" também foi eleito pelo público como o melhor do Festival 4+1, organizado pela Fundação Mapfre simultaneamente em Madri, Bogotá, Cidade do México, Buenos Aires e Rio de Janeiro.
A película foi selecionada para representar o Uruguai na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar.
Reprise. 84 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h30
Sexta-feira, 18 de dezembro (madrugada de sexta-feira para sábado)
Favela on Blast
0h30, na TV Brasil
Ano: 2008. Gênero: documentário. Direção: Leandro HBL e Wesley Pentz (DJ Diplo), com Mr Catra, Deise Tigrona, Mc Leleco, Mc Duda, Dj Sany Pitbull, Dj Jorginho, Mc Ju. Mc Colibri, Biruleibe, Mc Pé de Pano, Mcs Júnior e Leonardo, Mcs Gorila e Preto, Gaiola das Popozudas, Mc Frank, Dj Cabide, Dj Wally, Dj Grandmaster Rafael, Dj Carlos Machado, Dj Sandrinho, Mc Pana, Mc Serginho, Dj Marlboro e Mc Galo.
O documentário mostra a cultura em torno do funk carioca, ritmo musical que mescla o funk eletrônico americano da década de 1980 com as diversas influências da música brasileira. O baile funk é provavelmente um dos movimentos musicais mais interessantes no mundo. No Rio de Janeiro, é frequente nas favelas da Cidade Maravilhosa.
O funk carioca personaliza o cru, bombásticos ritmos do Miami bass americano, loops e samples de batidas de sambas unidos a poderosos vocais de rap no linguajar brasileiro. É música desenhada para ser tocada e ouvida o mais alto possível, com o baixo rasgando a brisa das noites tropicais cariocas.
“Favela on Blast” busca apresentar a diversidade em torno de uma cultura musical que é única em seus contrastes e misturas. O filme pretende avançar no perfil dos personagens que compõem a cultura funk e ser mais do que uma produção meramente observacional.
Dirigido por Leandro HBL e Wesley Pentz (DJ Diplo), o documentário pesquisa o universo particular do funk carioca, um mundo composto por artistas de marcante talento e notórias inadequações.
A produção entrevista e acompanha o trabalho de nomes como Mr Catra, Deise Tigrona, Biruleibe, Mc Pé de Pano, Mcs Gorila e Preto, Gaiola das Popozudas, Mc Frank, Dj Grandmaster Rafael, Mc Serginho e Dj Marlboro, entre tantos outros. Essa variedade possibilita conhecer o universo particular de cada um deles na medida que os eventos são revelados na tela.
Reprise. 84 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 0h30
Sábado, 19 de dezembro
Menos que nada
22h00, na TV Brasil
Ano: 2012. Gênero: drama. Direção: Carlos Gerbase, com Alexandre Vargas, Artur Pinto, Branca Messina, Carla Cassapo, Elisa Volpatto, Felipe Kannenberg, Felipe Monaco, Letícia Lahude, Maria Manoella, Matheus Zoltowski, Roberto Oliveira, Rosanne Mullhlland.
Dante (Felipe Kannenberg) está internado num hospital psiquiátrico com diagnóstico de esquizofrenia. Ele não fala com ninguém, nem recebe visitas, permanecendo indiferente ao mundo.
Após ver Dante surtar no pátio do hospital, a Dra. Paula (Branca Messina), uma jovem psiquiatra fica interessada pelo caso. Disposta a desvendar as relações sociais do seu paciente, a médica faz uma série de entrevistas com pessoas que conviviam com ele antes do internamento.
Misto de drama psicológico e investigação policial, o longa “Menos que nada” também é uma reflexão sobre os limites do tratamento das perturbações mentais. Dirigido por Carlos Gerbase, o filme é uma adaptação do conto “O Diário de Redegonda”, do médico e escritor austríaco Arhur Schnitzler (1862-1931).
Inédito. 105. min.
Classificação indicativa: 14 anos
Horário: 22h00
Sábado, 19 de dezembro (madrugada de sábado para domingo)
Alemanha, Mãe Pálida
0h30, na TV Brasil
Título original: Deutschland Bleiche Mutter. País de origem: Alemanha. Ano: 1980. Gênero: drama. Direção: Helma Sandres-Brahms, com Eva Mattes, Ernest Jacobi, Elizabeth Stepanek, Angelika Thomas, Angelika Thomas, Rainer Friedrichsen, Gisela Stein, Fritz Lichtenhahn, Anna Sanders, Sonja Lauer, Miriam Lauer.
Durante o período nazista na Alemanha, Lene (Eva Mattes) e Hans (Ernest Jacobi) se casam. Com o começo da Segunda Guerra Mundial, Hans tem que ir para o front de batalha.
Lene entra em trabalho de parto durante um ataque aéreo e dá a luz a Anna. Ambas terão de lutar pela sobrevivência sem a ajuda de Hans.
A trama de "Alemanha, Mãe Pálida" compreende o período de vários anos e passa por diversas fases do país; desde o nazismo até o pós-guerra depois da derrota nos campos de batalha.
Dirigido por Helma Sandres-Brahms, o longa foi indicado ao prêmio de Melhor Filme no Festival de Berlim. O drama inicia com o poema "Deutschland", de Bertolt Brecht, narrado por Hanne Hiob, filha da cineasta. O título do filme foi retirado de um dos versos da poesia.
Reprise. 123 min.
Classificação indicativa: 16 anos
Horário: 0h30
Domingo, 20 de dezembro
O Jeca Macumbeiro
16h30, na TV Brasil
Ano: 1974. Gênero: comédia. Direção: Amácio Mazzaropi e Pio Zamuner, com Amácio Mazzaropi, Gilda Valença, Joffre Soares, Selma Egrei, Ivan Lima, José Mauro Ferreira, Maria do Roccio.
No filme “O Jeca Macumbeiro”, Mazzaropi é Pirola, um caboclo paupérrimo que vive em um casebre na fazenda de seu patrão, o coronel Januário.
A filha de Pirola, Filomena, é casada com Mário, filho do coronel. Um dia, Pirola recebe de Nhonhô, um velhinho amigo, a notícia de que será herdeiro e quando aceita um saco cheio de dinheiro, resolve deixá-lo na guarda do patrão.
Para apropriar-se do dinheiro de Pirola, o Coronel Januário se passa por um pai-de-santo pra lá de fajuto. O filme foi uma sátira ao enorme sucesso de “O Exorcista” e bateu a arrecadação deste nos cinemas do Brasil.
Reprise. 87 min.
Classificação indicativa: Livre
Horário: 16h30
Domingo, 20 de dezembro (madrugada de domingo para segunda-feira)
Cronos
0h00, na TV Brasil
Título original: Cronos. País de origem: México. Ano de estreia: 1993. Gênero: terror/drama. Direção: Guillermo del Toro, com Federico Luppi, Ron Perlman, Claudio Brook, Margarita Isabel, Tamara Shanath.
Em 1536, o alquimista Humberto Oganelli chegou ao México onde criou um objeto chamado Cronos que concede vida eterna a quem o detém. A invenção, esculpida em ouro 24 quilates, contém um complexo mecanismo de engrenagens, alavancas e um organismo estranho. O alquimista não só criou o artefato, mas deixou um diário com regras precisas e rigorosas sobre o seu uso.
Quatro séculos depois, a queda de parte de um prédio gera algumas vítimas. Entre elas está um homem de pele estranha, alquimista. As autoridades localizaram sua residência, mas jamais divulgaram o que encontraram no local.
Após uma breve investigação, o conteúdo da mansão é leiloado. Com isso Cronos chega às mãos de um vendedor de antiguidades que, acidentalmente, dispara seu mecanismo.
Do interior do artefato sai uma aranha que injeta no corpo de seu portador um estranho líquido. Aos poucos ele percebe que seu corpo está rejuvenescendo, mas também passa a ter uma obsessão por sangue.
Estréia de Guillermo del Toro como diretor, o longa de terror mexicano “Cronos” ganhou o Prêmio Mercedes-Benz, no Festival de Cannes, e conquistou os prêmios no Festival de Havana, nas categorias de Melhor Filme de Estréia e Melhor Pôster.
A Academia Mexicana de Artes e Ciências Cinematográficas reconheceu a produção em seis categorias com os prêmios de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Ator (Daniel Giménez Cacho), Melhor Cenografia e Melhor Efeitos Especiais. O Festival de Guadalajara concedeu ao longa o prêmio na categoria Melhor Filme.
Inédito. 92 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 0h00
Domingo, 20 de dezembro (madrugada de domingo para segunda-feira)
Aimée & Jaguar
1h45, na TV Brasil
Título original: Aimée & Jaguar. País de origem: Alemanha. Ano: 1999. Gênero: drama. Direção: Max Farberbock, com Maria Schrader, Juliane Köhler, Johanna Wokalek, Elisabeth Degen, Heike Makatsch, Detlev Buck.
Em plena Segunda Guerra Mundial, a judia Felice Schragenheim (Maria Schrader) resolve permanecer em Berlim, mesmo havendo o perigo constante de ser capturada a qualquer momento pelos soldados nazistas. Tudo por causa de seu grande amor: Lilly Wust (Juliane Köhler), a pacata esposa de um soldado alemão e mãe de três filhos.
Entediada e insatisfeita com sua vida burguesa, Lilly arruma um ou outro caso extraconjugal, mas sem compromisso. Até que conhece a jornalista Felice que trabalha contra o regime clandestinamente. Entre as duas surge um arriscado romance que se desenrola com paixão, medo e turbulências em meio aos bombardeios e às perseguições da Gestapo.
Baseado em fatos reais, o drama alemão "Aimée & Jaguar", dirigido por Max Farberbock, foi indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.
Maria Schrader e Juliane Köhler ganharam o Urso de Prata de Melhor Atriz no Festival de Berlim. Aos 85 anos, a verdadeira Lilly Wust compareceu ao evento em 1999 para ajudar na divulgação do longa que abriu o festival da capital alemã.
Reprise. 125 min.
Classificação Indicativa: 16 anos.
Horário: 1h45