A trajetória da cientista Marie Curie é apresentada de forma lúdica e criativa nesta sexta (29), às 17h, na série Mentes Brilhantes da TV Brasil. A animação mescla ciência e ilusionismo para explicar as maiores descobertas e invenções da humanidade.
Primeira mulher a ser laureada com o Prêmio Nobel, Marie Curie também foi a primeira pessoa a conquistar o reconhecimento duas vezes. Em 1903, ela dividiu a comenda no ramo da Física, com o marido Pierre Curie e com Henri Becquerel, pelas descobertas no campo da radioatividade. Oito anos depois, em 1911, conquistou outro Nobel, desta vez o de Química pela descoberta dos elementos químicos rádio e polônio.
Neste episódio, Mentes Brilhantes explica como os estudos de Marie sobre raios invisíveis ajudou a quebrar o modelo da época, que mantinha as mulheres como prisioneiras em casa. O programa revela os sacrifícios feitos em nome da ciência e da busca pela igualdade. A animação é conduzida pelo Barão de Munchhausen com sua assistente Betty do palco de um teatro vitoriano.
Depois de receber o segundo Nobel, Marie Curie passou a pesquisar as aplicações da radioterapia na medicina. A polonesa, que tinha naturalização francesa, foi a primeira mulher a ser admitida como professora na Universidade de Sorbonne, em Paris, onde obteve seu Doutorado e sucedeu o marido como Chefe do Laboratório de Física.
Durante a Primeira Guerra Mundial, a cientista fundou os primeiros centros militares no campo da radioatividade e montou unidades móveis de raio X com a ajuda de sua filha Irene que em 1935 foi reconhecida com o Prêmio Nobel de Física. Marie faleceu um ano antes por conta de uma leucemia causada pela exposição à radiação.
Serviço
Mentes Brilhantes – sexta-feira (29), às 17h, na TV Brasil