Filmes da TV Brasil 23 a 31 de julho

Publicado em 22/07/2016 - 17:18

Neste sábado (23), às 15h, vai ao ar o documentário nacional "Ippon - A Superação Olímpica de Rogério Sampaio". Às 22h30, a atração é o clássico "São Bernardo", dirigido por Leon Hirszman, inspirado no livro homônimo de Graciliano Ramos. Em seguida, à 0h30, entra no ar o longa mexicano "A Nação Interior". Mais tarde, às 3h30, a emissora exibe o documentário "Na Trilha do Bonde".
 
Neste domingo (24), às 16h30, a TV Brasil exibe a comédia "O Jeca e a Égua Milagrosa", último filme do saudoso comediante Amácio Mazzaropi. À meia-noite, o destaque é o drama iraniano "Tempo de Cavalos Bêbados", do cineasta Bahman Ghobadi. Com o filme, o diretor conquistou a Câmera de Ouro no Festival de Cannes. Já às 2h30, o documentário "O Fim do Sem Fim" tem como pano de fundo o iminente desaparecimento de certos ofícios e profissões no Brasil.
 
Nesta terça (26), às 23h, a emissora estreia o documentário angolano "Xinguilamento: a força dos ancestrais".

Já na quarta (27), às 22h, vai ao ar o filme brasileiro "2012: Tempo de Mudança".
 
Na quinta (28), às 19h30, a produção nacional "Maria Lenk - a essência do espírito Olímpico" traça um perfil sobre a saudosa e premiada nadadora.

No próximo sábado (30), às 15h, o documentário "O Brasil na Terra do Misha", dirigido por Silvio Tendler, recorda os Jogos de Moscou em 1980. Às 22h30, vai ao ar "Os dias com ele", cinebiografia do filósofo, dramaturgo e professor Carlos Henrique Escobar. Já à meia-noite, o longa da Nicarágua "Miskitu" mostra os desafios de um povo indígena da América Central. À 3h30, vai ao ar o documentário de Thereza Jessouroun "Quando a casa é a rua".
 
Por fim, no domingo (31), às 16h30, o canal apresenta a comédia "Jeca e seu filho preto", com Amácio Mazzaropi. Mais tarde, à meia-noite, o destaque é o longa iraniano "A Maçã" dirigido pela cineasta Samira Makhmalbaf, filha do diretor Mohsen Makhmalbaf. Encerra a programação de filmes o drama nacional "A Guerra dos Pelados", do cineasta Sylvio Back que conta com Jofre Soares e Stênio Garcia no elenco.


Filmes da TV Brasil 23 a 31 de julho de 2016

 
Sábado, 23 de julho
 
Ippon – A Superação Olímpica de Rogério Sampaio
15h00, na TV Brasil
 
Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Cavi Borges e Leonardo Mataruna.
 

A história do judoca Rogério Sampaio rumo à conquista olímpica distingue-se pelo seu forte componente de superação. Ausente por quase três anos de competições oficiais e logo após ter sofrido com a morte trágica do irmão Ricardo, seu mentor e companheiro de treinos, o atleta teve que driblar a desconfiança geral.
 
O documentário o documentário “Ippon – A Superação Olímpica de Rogério Sampaio” conta a saga de Rogério Sampaio para conquistar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992. Na categoria de até 65 kg de judô, o atleta foi o único a ganhar um ouro em provas individuais naquela edição para o Brasil.
 
A direção do cineasta Cavi Borges, ex-atleta com enorme relação com o judô, cortado às vésperas das Olimpíadas de Atlanta 1996 e Sidney 2000, confere um caráter intimista à produção.
 
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00

 
 
Sábado, 23 de julho
 
São Bernardo
22h30, na TV Brasil
 
Ano: 1972. Gênero: drama. Direção: Leon Hirszman, com Othon Bastos, Isabel Ribeiro, Vanda Lacerda, Nildo Parente, Mário Lago, Josef Guerreiro, Rodolfo Arena, Jofre Soares, José Labanca, José Policena, Andrey Salvador.
 

Determinado a ascender socialmente, Paulo Honório é um sertanejo de origem humilde que faz fortuna como caixeiro-viajante e agiota. Numa manobra financeira, assume a decadente propriedade São Bernardo, fazenda tradicional do município de Viçosa, Alagoas.
 
Ele recupera a fazenda, expande a sua cultura, introduz máquinas para tratamento do algodão, entra na sociedade local. Desejando um herdeiro para um dia assumir o fruto da acumulação do capital, estabelece um contrato de casamento com a professora da cidade, Madalena.
 
O casamento se consuma, mas gradativamente as diferenças entre eles se acentuam. Paulo Honório é brutal no trato com os empregados, cujo trabalho explora impiedosamente; Madalena tem consciência social e se solidariza com os oprimidos.
 
O fazendeiro torna-se paranoico e passa a imaginar que a mulher o trai. Persegue-a em busca de provas da traição. Madalena não suporta a pressão e se suicida. Paulo Honório penosamente tenta assumir a consciência de seus atos.
 
Inspirado no livro homônimo de Graciliano Ramos, o drama "São Bernardo", dirigido por Leon Hirszman, foi premiado em vários festivais de cinema. O filme conquistou o prêmio de Melhor Adaptação Literária da Embrafilme. O longa também foi reconhecido com a Margarida de Prata pela CNBB.
 
O drama ainda conquistou o Prêmio Air France nas categorias Melhor Filme Nacional, Melhor Diretor (Leon Hirszman), Melhor Atriz (Isabel Ribeiro) e Melhor Ator (Othon Bastos). São Bernardo ainda recebeu o Prêmio INC nas categorias troféu "Coruja de Ouro" de Melhor Direção (Leon Hirszman), Prêmio Adicional de Qualidade, Melhor Atriz Coadjuvante (Vanda Lacerda) e Melhor Cenógrafo e Figurinista (Luís Carlos Ripper)
 
No Festival de Gramado, o longa foi reconhecido nas categorias Melhor Fotografia (Lauro Escorel) e Melhor Ator (Othon Bastos). O filme ainda recebeu o Prêmio APCA nas categorias Melhor Diretor (Leon Hirszman), Melhor Roteiro, Melhor Atriz (Isabel Ribeiro), Melhor Figurinista (Luís Carlos Ripper) e Melhor Ator Coadjuvante (Nildo Parente).
 
O drama "São Bernardo" também participou da Quinzena de Realizadores do Festival de Cannes, do FilmForum de Berlim e do Festival de Pesaro (Itália).
 
Reprise. 111 min.
Classificação Indicativa: 10 anos
Horário: 22h30
 

 
 
Sábado, 23 de julho (madrugada de sábado para domingo)
 
A Nação Interior
00h30, na TV Brasil
 
Título original: La nación interior. País de origem: México. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Bulmaro Osornio Morales.

 
O documentário explora uma nação em constante interrogação sobre sua identidade. A produção e a sensibilidade do pintor mexicano Daniel Lezama são o eixo de um relato de supervivência e reconciliação.
 
A produção é um ensaio confessional que transita para a região interior em que a história social, a nação mexicana, o território existencial e a esfera do corpo constituem a olhada e o pulso de um dos artistas mais importantes da cena plástica do país.
 
O filme realiza o seguimento de três personagens cujo espectro vital é o eco do imaginário de Lezama: Rebeca, empregada de uma pensão-prostíbulo; Fausto, velho derrotado e solitário; e Sofía, adolescente cantora de transporte público, símbolo daquela que dá consolo.
 
Dirigido por Bulmaro Osornio Morales, o longa “A Nação Interior” é a aproximação a um criador que escolheu um sistema artístico cuja relevância é encontrar uma promessa em que se supõe que já não existe.
 
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h30
 

 
Sábado, 23 de julho (madrugada de sábado para domingo)
 
Na Trilha do Bonde
03h30, na TV Brasil
 
Ano: 2009. Gênero: documentário. Direção: Virgínia Flores.

 
Imagens de uma cidade com elementos visuais e sonoros característicos de uma época - os anos 1940 no centro do Rio de Janeiro - situam o público em um espaço e tempo. A partir desta perspetiva, uma série de sequências revela o uso da relação entre a cidade e os bondes e trabalha os elementos audiovisuais de diversas formas.
 
Dirigido por Virgínia Flores, o documentário “Na Trilha do Bonde” resgata imagens inéditas do Rio de Janeiro entre as décadas de 1920 e 1940.
 
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 03h30

 
 
 
Domingo, 24 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)
 
O Jeca e a Égua Milagrosa
16h30, na TV Brasil
 
Ano de estreia: 1980. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner e Amácio Mazzaropi, com Amácio Mazzaropi, Geny Prado, Turíbio Ruiz, Gilda Valença, Augusto César Ribeiro.

 
Dois fazendeiros, Libório e Afonso, disputam votos para ganharem a eleição para a prefeitura de uma cidade pequena. Os dois têm terreiros de umbanda e candomblé, utilizando os espaços para ganharem frequentadores e votos.
 
Amácio Mazzaropi interpreta Raimundo, amigo do coronel Afonso. O rival de Afonso, Libório, tem uma égua, à qual as pessoas atribuem poderes milagrosos de cura. Os milagres da égua indispõem os dois fazendeiros.
 
Raimundo gosta da égua, mas sua amizade com o coronel Afonso o afasta dele. Raimundo se envolve em tantas confusões enquanto as eleições se aproximam que é obrigado a casar com a égua de Libório.
 
O longa “O Jeca e a Égua Milagrosa” foi o último filme de Amácio Mazzaropi que protagoniza a trama, além de dirigir, produzir e escrever o roteiro da comédia. Mazzaropi planejava iniciar em seguida, ainda em 1980, a produção do filme “Maria Tomba Homem”, mas a obra sequer foi iniciada em virtude da doença que matou o saudoso artista no ano seguinte.
 
Reprise. 102 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 16h30

 
 
 
Domingo, 24 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)
 
Tempo de Cavalos Bêbados
00h00, na TV Brasil
 
Título original: Zamani barayé masti asbha. País de origem: Irã. Ano: 2000. Gênero: drama. Direção: Bahman Ghobadi, com Amaneh Ekhtiar-Dini, Ayoub Ahmadi, Jouvin Younessi, Madi Ekhtiar-Dini, Nezhad Ekhtiar-Dini.

 
Em uma vila do Curdistão iraniano, perto da fronteira com o Iraque, cinco irmãos órfãos de mãe vivem na pobreza. As crianças são responsabilizadas pela perda da mula de um contrabandista.
 
Ayoub (Ayoub Ahmadi) e sua jovem irmã Ameneh (Amaneh Ekhtiar-dini) trabalham em um bazar, a fim de juntarem dinheiro para pagar a mula perdida, ao mesmo tempo que precisam cuidar de Madi (Madi Ekhtiar-Dini), o irmão caçula, que sofre uma grave doença. O remédio que ele toma é caro e o médico diz que o menino precisa ser operado em breve para ter chances de sobreviver.
 
Quando o pai deles morre, Ayoub precisa cuidar da família, apesar de sua pouca idade. Ele acaba se unindo aos contrabandistas para conseguir um trabalho. O jovem tem que carregar cargas pesadas no lombo do cavalo pelas montanhas até o Iraque e enfrentar a constante ameaça das minas e emboscadas.
 
Apesar dos esforços de Ayoub, que tem várias ocupações, a família não consegue pagar pela operação de Madi. Assim, a irmã mais velha Rojin (Rojin Younessi) decide se casar com um iraquiano que se comprometeria pagar a cirurgia do garoto no Iraque.
 
Entretanto, a família do futuro marido se recusa a deixar o menino doente atravessar a fronteira com eles. Em vez disso, eles lhe dão um cavalo. Ayoub volta para o Irã com ele, mas o tempo para a operação está ficando curto.
 
Primeiro filme do cineasta Bahman Ghobadi, o drama “Tempo de Cavalos Bêbados”, também conhecido no Brasil como “Tempo de Embebedar Cavalos”, rendeu a Ghobadi a Câmera de Ouro no Festival de Cannes de 2000. O reconhecimento premia o melhor filme de um diretor estreante no evento. A produção conquistou ainda o FIPRESCI em Cannes. Ex-assistente de direção de Abbas Kiarostami, o cineasta Bahman Ghobadi foi um dos atores principais do filme “O Quadro-Negro”, de Samira Makhmalbaf.
 
O longa “Tempo de Cavalos Bêbados” denuncia as duras condições de vida na região da fronteira do Irã com o Iraque. O título do filme se refere à necessidade de dar álcool aos cavalos para que sobrevivam ao frio das montanhas por onde Ayoub tem que caminhar durante seu trabalho.
 
O drama ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Chicago. Também recebeu o Prêmio de Melhor Filme nos Festivais de Edimburgo (Escócia) e Santa Fé (Estados Unidos. Já no Festival de São Paulo, a produção conquistou o Grande Prêmio do Júri. No Festival de Gijón (Espanha), o longa foi reconhecido com o Prêmio Especial do Júri.
 
Reprise. 80 min.
Classificação Indicativa: 16 anos
Horário: 00h00

 
 
 
 
Domingo, 24 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)
 
O fim do sem fim
02h30, na TV Brasil
 
Ano: 2008. Gênero: documentário. Direção: Joel Zito Araújo.

 
O documentário “O Fim do Sem Fim”, dirigido pelo trio Lucas Bambozzi, Beto Magalhães e Cao Guimarães, tem como pano de fundo o iminente desaparecimento de certos ofícios e profissões no Brasil.
 
Rodado em 16mm, super 8 e DV nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Ceará, o filme é um mergulho na inventividade e resistência do brasileiro diante das mudanças tecnológicas e culturais.
 
Os diretores percorreram 40 cidades para escolher seus entrevistados, entre eles um fotógrafo lambe-lambe, uma parteira, um lanterninha de cinema, um recarregador de isqueiros, um maestro de galos, um sineiro e um "benshi", espécie de narrador que atuava nos cinemas japoneses em São Paulo na época do cinema mudo.
 
O filme venceu o prêmio de Renovação de Linguagem, no Festival É Tudo Verdade de 2001.
 
Reprise. 92 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h30

 
 
Terça-feira, 26 de julho
 
Xinguilamento: a força dos ancestrais
23h00, na TV Brasil
 
Título original: Xinguilamento: a força dos ancestrais. País de origem: Angola. Ano: 2008. Gênero: documentário. Direção: Marisol Kadiegi. Produção: Marisol Kadiegi.

 
O documentário aborda o ritual de iniciação comum aos axiluanda, habitantes da Ilha de Luanda, bairro da capital de Angola. O rito mantém fortes tradições cultuadas com muita determinação e estabelece a comunicação com o espírito dos antepassados (Kalundús).
 
O xinguilamento materializa a comunicação entre um indivíduo da comunidade com os espíritos dos seus entes queridos já falecidos para que o espírito possa manifestar-se, ser atendido em seus anseios e depois voltar para o seu universo espiritual.
 
No ritual a pessoa possuída entra em transe (xinguilamento) ao receber a manifestação dos espíritos dos ancestrais. É através dessa comunicação que são estabelecidas uma série de obrigações, entre as quais as oferendas de comida, bebidas e outros bens aos espíritos dos antepassados, que devem ser diariamente invocados e venerados.
 
É um fenômeno considerado fundamental para que a harmonia da pessoa na comunidade se estabeleça e se mantenha. O documentário procura retratar e reportar como é feito e como é visto esse ritual em diferentes abordagens, quer seja religiosa, sociológica e antropológica.
 
A produção também apresenta o olhar de estudiosos e pesquisadores das manifestações culturais do povo angolano com a finalidade de criar um painel muito rico em informações e cenas reais das diferentes manifestações de xinguilamento.
 
Inédito. 55 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 23h00

 
 
Quarta-feira, 27 de julho
 
2012: Tempo de Mudança
22h00, na TV Brasil
 
Ano: 2010. Título original: 2012: Time for Change. País de origem: Brasil. Gênero: documentário. Direção: João Amorim, com Daniel Pinchbeck, Sting, Barbara Marx Hubbard, Penny Livingston, Gilberto Gil, Dean Radin, Maude Barlow, John Todd, Buckminster Fuller, Dennis Mckenna, Terence Mckenna, Shiva Rea, Ellen Page, Bernard Lietaer, Paul Stamets, Richard Register, Tiokasin Ghosthorse, David Lynch.

 
O documentário projeta uma alternativa radical à visão apocalíptica e fatalista contemporânea. Dirigido por João Amorim, o filme segue o jornalista Daniel Pinchbeck, autor do best-seller “2012: O ano da profecia maia”, em busca de um novo paradigma, que integra a sabedoria arcaica de culturas tribais com o método científico.
 
Ao invés de barbaridade e devastação, o longa 2012 idealiza o nascimento de uma cultura regenerativa no planeta em que a colaboração substituirá a concorrência e a exploração da psique e do espírito torna-se a nova bossa, substituindo o materialismo estéril que domina e destrói o planeta.
 
O filme traz depoimentos de especialistas e experiências de celebridades como os cantores Sting, do grupo The Police, e Gilberto Gil; o cientista Buckminster Fuller; o escritor Terence McKenna; o cineasta David Lynch e a atriz Ellen Paige. O documentário aborda assuntos como as vivências de meditação, a importância da construção sustentável, o movimento de contracultura e, principalmente, alternativas ecológicas para o cotidiano
 
Reprise. 85 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h00

 
 
Quinta-feira, 28 de julho
 
Maria Lenk – a essência do espírito Olímpico
19h30, na TV Brasil
 
Ano: 2012. Gênero: documentário. Direção: Iberê Carvalho.

 
Primeira mulher sul-americana a competir em Jogos Olímpicos, a nadadora paulista Maria Lenk realizou o feito na competição de Los Angeles em 1932. Para custear a viagem, a nadadora e os outros 68 atletas da equipe brasileira venderam café no porão do navio que os levaram até a cidade americana.
 
Maria Lenk jamais conquistou uma medalha, porém foi a responsável pela introdução do nado borboleta nos Jogos Olímpicos de Berlim quatro anos depois em 1936. Em sua carreira, foi a primeira nadadora brasileira a estabelecer um recorde mundial e conquistou inúmeros títulos relevantes.
 
Dirigido por Iberê Carvalho, o documentário “Maria Lenk – a essência do espírito Olímpico” narra a trajetória da atleta. Com depoimentos inéditos de Maria Lenk, a produção resgata episódios marcantes da biografia da nadadora que faleceu de parada cardíaca enquanto nadava na piscina do Parque Aquático do Flamengo, em 2007, aos 92 anos.
 
Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 19h30

 
 
 
Sábado, 30 de julho
 
O Brasil na Terra do Misha
15h00, na TV Brasil
 
Ano de estreia: 2013. Gênero: documentário. Direção: Silvio Tendler.

 
O documentário “O Brasil na Terra do Misha” traz um momento olímpico marcante: os Jogos de Moscou em 1980. A competição é lembrada pelas lágrimas de Misha, mascote da competição, que chorou no encerramento da festa. No âmbito esportivo, a Olimpíada foi de grande relevância para diversos esportes nacionais.
 
Além da lágrima de Misha, a edição soviética ficou marcada pelo maior boicote da história – 70 países não participaram da competição. O que ocorreu naquela Olimpíada foi um episódio-chave para a compreensão das transformações que se seguiram no mundo e na reafirmação dos ideais olímpicos como uma das possibilidades de congraçamento entre os povos.
 
Para produzir o filme, o diretor Silvio Tendler ouviu dezenas de atletas que estiveram lá, como o quarteto da natação, os dois velejadores que ganharam o ouro, o cestinha Oscar Schmidt, e atletas do volei como Bernardinho, Renan e Montanaro. Também conversou com gente de vários esportes e jornalistas que cobriram o evento.

Reprise. 26 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 15h00

 
 
 
Sábado, 30 de julho
 
Os dias com ele
22h30, na TV Brasil
 
Ano: 2013. Gênero: documentário. Direção: Maria Clara Escobar.

 
O documentário apresenta a trajetória de uma jovem cineasta que mergulha no passado quase desconhecido de seu pai, o filósofo, dramaturgo e professor Carlos Henrique Escobar. A produção apresenta as descobertas e as frustrações ao acessar a memória de um homem e de uma parte da história – a ditadura militar – que são raramente expostos.
 
Intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura, Carlos Henrique Escobar não aborda esses temas desde aquele tempo. A filha, Maria Clara Escobar, parte em busca de sua identidade.
 
A cinebiografia "Os dias com ele" conquistou o prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema de Tiradentes. A produção ainda recebeu Menção Honrosa no Festival de Cinema de Havana e na Quinta Semana dos Realizadores. O longa também teve Menção Especial no Festival de Cinema de Murcia (Espanha).
 
Reprise. 107 min.
Classificação Indicativa: 12 anos
Horário: 22h30

 
 
 
Sábado, 30 de julho (madrugada de sábado para domingo)
 
Miskitu
00h00, na TV Brasil
 
Título original: Miskitu. País de origem: Nicarágua. Ano de estreia: 2014. Gênero: documentário. Direção: Rebeca Arcia.

 
O documentário apresenta a cultura e a migração do povo miskito. A produção acompanha três personagens através dos quais é possível compreender a trajetória de uma população tradicional que luta por conservar sua identidade, mesmo estando fora de sua comunidade natal.
 
O longa conta a história de três indígenas miskitos que migram para Manágua, a capital da Nicarágua. Um jovem universitário, um reverendo e uma mulher promotora da leitura introduzem o telespectador nas tradições e no contexto do povo miskitu.
 
Os miskitos são o maior povo originário da Nicarágua que sobreviveu à colonização espanhola e inglesa. Atualmente, estimam-se que mais de 120 mil miskitos vivam somente no território nicaraguense, sendo que, destes, mais de seis mil emigraram a Manágua.
 
O filme tem como cenários o litoral caribenho da Nicarágua onde habita o povo e Manágua, a capital do país, cidade a que muitos emigram em busca de melhores oportunidades, mostrando esse contraponto entre o Pacífico e o Caribe, tanto em paisagens, cultura e arquitetura.
 
A língua miskita é o elemento cultural que mais identifica os miskitos e, por isso, a diretora Rebeca Arcia rodou as histórias em língua miskita, a fim de “contribuir para mantê-la viva e que se escute este idioma na América Latina através deste documentário”, sendo palavras da cineasta. “Miskitu” é o longa de estreia da jovem Rebeca Arcia.
 
Reprise. 52 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00

 
 
Sábado, 30 de julho (madrugada de sábado para domingo)
 
Quando a casa é a rua
03h30, na TV Brasil
 
Ano: 2012. Gênero: documentário, drama. Direção: Thereza Jessouroun.

 
O que leva crianças e jovens a viver nas ruas? O que faz com que deixem as ruas? O documentário de Thereza Jessouroun procura responder essas perguntas com depoimentos e imagens cotidianas de jovens que cresceram nas ruas da Cidade do México e do Rio de Janeiro.
 
Reprise. 35 min.
Classificação Indicativa: 14 anos
Horário: 03h30
 

 
 
Domingo, 31 de julho
 
Jeca e seu filho preto
16h30, na TV Brasil
 
Ano de estreia: 1978. Gênero: comédia. Direção: Pio Zamuner. Codireção: Berilo Faccio, com Amácio Mazzaropi, Mazzaropi, Geny Prado, Yara Lins, Elizabeth Hartman, Denise Assunção.

 
Em plenos anos 1970, Amácio Mazzaropi, com seu jeito simples, falou às multidões sobre assuntos importantes como o preconceito racial. Neste filme, o saudoso humorista interpreta Zé, o pai de um rapaz (misteriosamente) negro.
 
O fato nunca pareceu lhe atormentar, mas incomoda os outros quando seu filho se enamora de uma moça branca filha de um rico fazendeiro.
 
Reprise. 104 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 16h30

 
 
 
Domingo, 31 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)
 
A Maçã
00h00, na TV Brasil
 
Título original: Sib. País de origem: Irã. Ano: 1998. Gênero: drama. Direção: Samira Makhmalbaf, com Massoumeh Naderi, Zahra Naderi, Ghorban Ali Naderi.

 
Angela (Maribel Verdu) viaja com seu filho Guille (Victor Valdivia) para Madrid onde seu pai Léo foi internado em um hospital devido a uma doença súbita. Lá, eles descobrem que o homem morreu sem remédio.
 
Mãe e filho conhecem Charo (Blanca Portillo), amante do falecido, que avisa sobre o negócio de Leo que não é nada rentável. Ele tinha um salão de jogos com 7 mesas de bilhar francês. Charo está convencida de que a única maneira de pagar as dívidas é vender o lugar.
 
Ao retornar para sua cidade, Angela descobre que seu marido desapareceu em circunstâncias misteriosas. Um amigo, colega de trabalho do seu marido (Jose Luis Garcia Perez), conta ele levava uma vida dupla. Para manter sua segunda família, o marido de Angela se dedicava à corrupção dentro da delegacia onde trabalhava.
 
Perante esta realidade dolorosa, Angela resolve reconstruir sua vida. Ele decide, reunir suas economias, voltar para a cidade grande e reabrir o negócio de seu pai.
 
Dirigido por Gracia Querejeta, o drama espanhol “Siete mesas de Billar Frances” ganhou dois Goya nas categorias Melhor Atriz (Maribel Verdú) e Melhor Atriz (Amparo Baró). Já no Festival de San Sebastian, o longa foi premiado nas categorias Melhor Roteiro e Melhor Atriz.
 
O Círculo de Críticos de Filmes da Espanha reconheceu o drama nos quesitos Melhor Filme e Melhor Atriz. A União dos Atores da Espanha premiou o longa na categoria Melhor Ator (Raúl Arévalo). No Festival de Toulouse (França), o filme ganhou o prêmio de Melhor Atriz (Blanca Portillo).
 
Reprise. 85 min.
Classificação Indicativa: 18 anos
Horário: 00h00

 
 
 
 
Domingo, 31 de julho (madrugada de domingo para segunda-feira)
 
A Guerra dos Pelados
02h30, na TV Brasil
 
Ano de estreia: 1971. Gênero: drama. Direção: Sylvio Back, com Jofre Soares, Stênio Garcia, Átila Iório, Dorothée-Marie Bouvier, Emanuel Cavalcanti, Maurício Távora, Otávio Augusto, Zózimo Bulbul, Lala Schneider, Jorge Karam, Edson D’Ávila, Sale Wolokita, Walter Cunha, Jairo Ferreira.

 
O filme lembra o episódio histórico da Guerra do Contestado (1912-1916) no outono de 1913, no interior de Santa Catarina. O conflito envolvia a concessão de terras a uma companhia da estrada de ferro estrangeira para explorar as riquezas naturais através de uma serraria subsidiária e a ameaça de redutos messiânicos de posseiros expropriados.
 
Por exigência dos “coronéis”, forças militares regionais e o Exército nacional intervêm. Chamados de “pelados” por rasparem a cabeça, os expropriados se revoltam e protagonizam uma resistência à semelhança de Canudos.
 
Baseado no romance “Geração do Deserto”, de Guido Wilmar Sassi, o filme dirigido por Sylvio Back foi elogiado pela crítica e premiado em diversos festivais nacionais e internacionais.
 
Reprise. 98 min.
Classificação Indicativa: Livre
Horário: 02h30

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