Veículos EBC fazem a cobertura jornalística do evento
A 9ª edição do Festival da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, mais conhecido como Latinidades, começou na noite desta segunda (25) e vai até domingo(31). E os veículos EBC fazem a cobertura jornalística do evento, que tem por objetivo celebrar o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha, abrindo espaço para debates e iniciativas do estado e da sociedade civil relacionadas à promoção da igualdade racial.
Repórteres da Agência Brasil estão no local para acompanhar a programação e levar as principais informações aos internautas. As equipes da TV Brasil e das Rádios EBC estão produzindo matérias especiais e entradas ao vivo direto do evento.
Profissionais da EBC
Este ano, o tema do festival é Comunicação, pautando o enfrentamento ao racismo nos meios, sejam tradicionais, públicos, alternativos ou independentes. As jornalistas e profissionais da EBC, Juliana Cézar Nunes e Luciana Barreto, participarão nesta terça-feira (26) da primeira mesa de debates do evento sobre a democratização da comunicação, às 19h30. Os eventos estão ocorrendo no Museu Nacional, próximo à Esplanada dos Ministérios.
Para a jornalista e atual secretária-executiva do Conselho Curador da EBC, Juliana Cézar Nunes, o festival contribui com reflexões sobre a comunicação pública no combate ao racismo e ao sexismo. A fala dela no evento ocorrerá nesse sentido. “Vou falar a respeito da comunicação pública como um dos principais espaços que a população negra tem direito de participar. Para nós da EBC, esse é um tema muito importante, pois queremos ser cada vez mais plurais em nosso conteúdo. Com certeza temos muito o que aprender com esse festival e todos os profissionais da EBC, principalmente as mulheres negras, estão mais do que convidadas a participar”, afirma ela.
A âncora do telejornal Repórter Brasil da TV Brasil, Luciana Barreto, afirma que é muito importante debater o papel dos negros, principalmente das mulheres negras, no atual cenário da comunicação brasileira. “Vivemos uma comunicação muito excludente. Muitos dos grandes jornais brasileiros sequer possuem mulheres negras em suas equipes de jornalismo, a mesma coisa pode ser vista na televisão. A ideia é debater formas de inclusão dessas pessoas, sempre visando a representatividade que a população negra merece no nosso país”, disse ela.
Juliana Cézar Nunes e Luciana Barreto dividirão a mesa com o Mestre TC, que é fundador da Casa de Cultura Tainã e da Rede Mocambos. As entidades atuam para a apropriação de softwares livres por comunidades quilombolas, indígenas e periféricas, possibilitando o armazenamento digital, a formação de acervos e a distribuição em rede. Mestre TC é idealizador do projeto Rota dos Baobás, e com Dom Filó, produtor cultural, mentor do Movimento Black Rio e fundador das produtoras Soul Grand Prix Produções e Cor da Pele Produções.
Para saber a programação completa do Festival Latinidades 2016 clique aqui.
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