O Samba na Gamboa traz os encantos de Maria Rita para a tela da TV Brasil nesta segunda (10), às 2050. Considerada novata no ritmo, entre brincadeiras e improvisos, a cantora conversa com o bamba Diogo Nogueira sobre a responsabilidade de fazer parte de uma família do meio artístico e conta como também foi mordida pelos encantos do gênero. Durante a entrevista, eles cantam sucessos como "Rumo ao Infinito", "O que é o amor", "Cara Valente" e "Não deixe o samba morrer".
Filha da cantora Elis Regina e do pianista Cesar Camargo Mariano, Maria Rita resistiu a cantar. Com 24 anos, depois de se formar em Comunicação Social e em Estudos Latino Americanos, ela resolveu voltar para o Brasil e se dedicar ao papel de cantora. Seu primeiro álbum, com 13 canções, trouxe os ritmos brasileiros integrados às influencias do jazz e do hip hop, do tempo que morou nos Estados Unidos.
No papo com Diogo Nogueira, a cantora lembra que em 2007 se entregou completamente ao samba, lançando o álbum "Samba Meu", inteiramente com composições do gênero e ganhou muitos prêmios, incluindo o Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode.
Hoje, em seu segundo álbum de samba, oito anos após primeiro, Maria Rita comenta sobre as diferenças entre o recente "Coração a Batucar" e o disco de estreia no ritmo. "O 'Samba Meu' foi uma apresentação. Eu queria falar sobre o samba e sobre a minha ligação com ele. Agora, depois desses anos de amadurecimento, eu já me senti mais à vontade pra brincar e arriscar mais", explica a artista.
Um dos principais fatores para nova sonoridade foi a inclusão da guitarra do músico, compositor, produtor e também marido, Davi Moraes. Outra grande diferença citada pela artista foi a participação do seu filho Antônio, que nasceu na época do lançamento de "Samba Meu". Desta vez, o menino participou tocando tamborim em uma das músicas do atual álbum.
Serviço:
Samba na Gamboa – segunda (10), às 20h50, na TV Brasil.