Vida longa ao rádio e à Rádio Nacional!
Onde hoje fica a movimentada quadra 507, na W3 Sul, há 59 anos, foi fincada uma placa no meio de uma paisagem ainda rural, entre árvores do Cerrado, para anunciar a fundação da Rádio Nacional de Brasília. Nascia ali, no dia 31 de maio de 1958, o principal meio de comunicação da capital, ainda em construção.
A Rádio Nacional de Brasília surgiu do plano do presidente Juscelino Kubitschek de ocupar e desenvolver o interior do Brasil. Era a emissora que levava aos brasileiros as notícias sobre o grande canteiro de obras da região central do país e, com sua atuação, legitimava a construção de Brasília.
A emissora foi inaugurada pelo próprio JK, por Israel Pinheiro e por artistas e apresentadores da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Ângela Maria, Altemar Dutra e Carlos Galhardo estavam lá. Em um grande galpão, nos intervalos do frenético bate-estaca da construção da cidade, apresentaram-se grandes nomes da MPB e da música regional e local.
Já naquela época, a rádio prestava relevantes serviços aos primeiros candangos. Transmitia recados, diminuindo assim a distância entre seus familiares. Veiculava anúncios de classificados. Produzia notícias e retransmitia programas musicais da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
A partir de 1960, a Rádio Nacional passou a transmitir em rede com a Nacional do Rio de Janeiro. Desde 1988, atua como geradora de A Voz do Brasil, com notícias do Executivo, Legislativo e Judiciário.
Conhecida lá atrás pelo slogan A Voz do Coração do Brasil, assim se manteve sempre, informando seus ouvintes de forma clara, objetiva, equilibrada e plural. Sua valorosa equipe oferece uma programação musical de qualidade, com foco na música popular brasileira, abrindo espaço para novos talentos e para a boa música dos países de língua portuguesa e da América Latina.
Neste dia em que a nossa Rádio completa 59 anos, celebramos sua história e, sobretudo, seu futuro. O rádio é o mais antigo meio de comunicação de massa e também um dos mais acessíveis, com audiência ainda crescente. Hoje, qualquer pessoa pode ouvir seu programa de rádio preferido pelo telefone celular.
Desejamos, portanto, vida longa ao rádio e à Rádio Nacional!
Laerte Rimoli
Diretor-Presidente