Casa Museu Graciliano Ramos é destino do Conhecendo Museus

Publicado em 04/08/2017 - 10:15 e atualizado em 04/08/2017 - 10:18

Espaço preserva a memória do autor de “Vidas Secas”, “São Bernardo” e “Memórias do Cárcere”

O Conhecendo Museus percorre todo o país para mostrar lugares que valorizam a cultura nacional. Em uma dessas viagens, o programa desembarcou na cidade Palmeiras dos Índios, localizada no estado de Alagoas, para visitar a Casa Museu Graciliano Ramos. Neste domingo (6), às 11h30, a TV Brasil mostra o espaço que preserva a história do autor que redigiu clássicos da literatura e é considerado um dos maiores romancistas brasileiros.

Fundada em 5 de outubro de 1973, a Casa Museu Graciliano Ramos foi a morada do escritor durante anos e onde ele começou a escrever grande parte de suas obras. A primeira dela foi “Caetés”, que tem como cenário as ruas da cidade de Palmeiras dos Índios, que hoje está tomada pela memória do escritor.

Ao visitar o local, o programa destaca a importância de Graciliano para a cultura brasileira. O acervo é composto por fotos pessoais, originais de algumas obras, roupas, documentos, máquina de escrever, objetos utilizados no filme “Vidas Secas”.

A entidade guarda, ainda, o manuscrito da carta que o romancista enviaria a Getúlio Vargas após ser preso por razões políticas, em 1937, entre muitos outros itens. Pelo seu valor histórico e cultural, a Casa Museu Graciliano Ramos é tombada pelo patrimônio histórico do Brasil, elevando o imóvel ao nível de monumento nacional.

Um destaque interessante na vida de Graciliano que o Conhecendo Museus apresenta é o fato dele ter sido prefeito da cidade de Palmeiras e chamar a atenção pelos relatórios administrativos que fazia. A linguagem e escrita tinham um tom literário, o que impulsionou a publicação do seu primeiro romance, “Caetés”.

Natural de Quebrangulo, em Alagoas, o autor escreveu clássicos da literatura nacional como “Vidas Secas”, “São Bernardo” e “Memórias do Cárcere”, obras adaptadas para o cinema. Romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista, Graciliano Ramos (1892-1953) teve seus livros traduzidos para outras línguas. Embora suas publicações tratem de problemas sociais do Nordeste brasileiro, elas apresentam uma visão crítica das relações humanas, que as tornaram de interesse universal.

Serviço:
Conhecendo Museus – domingo (2), às 11h30, na TV Brasil.

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