Vida Universitária é o tema do Programa Especial deste sábado

Publicado em 27/10/2017 - 14:24

O Programa Especial que vai ao ar sábado, dia 28, ao meio-dia, na TV Brasil, mostra como é a vida universitária de Bernardo Lucas Piñon, calouro de filosofia da PUC-Rio, que é surdo oralizado, e de Bruno Ribeiro, de Recife, que é turismólogo e tem a síndrome de Down.

Bernardo nasceu em Cabo Frio e lá teve uma infecção hospitalar, o que comprometeu a sua audição. Ainda assim, o jovem estudante se dedicou à vida escolar e teve como recompensa a nota mil na redação do Enem, além de passar para o curso que queria na universidade que escolheu. Em entrevista ao Programa Especial, ele falou sobre o que espera do seu futuro profissional e como foi esse processo até atingir a sua meta.

“Eu sempre tirava dúvida, nunca passava uma hora sem perguntar alguma coisa. Às vezes, eu perguntava até demais. Realmente, eu fui correndo atrás dentro do que eu podia. Quando eu fui ver o resultado do Enem, eu nem acreditei. Eu falei: ‘Meu Deus do céu, como é que é bom você ver um trabalho tão árduo, tão difícil, mas ao mesmo tempo que valeu a pena. Tirei mil na redação, minha nota principal foi alcançada e isso foi, eu te digo com toda a minha sinceridade, foi o dia mais feliz da minha vida”, contou. 

A história de Bruno Ribeiro também é de superação. Na entrevista à repórter Fernanda Honorato, ele conta sobre suas experiências nas duas faculdades que cursou e, também, sobre os projetos que participa: Praia Sem Barreiras e Novos Horizontes, que atendem idosos e pessoas com deficiência. Para finalizar, falou um pouco a respeito da importância da acessibilidade dentro do Turismo.

“É importante que as pessoas que têm deficiência possam ter acesso, como rampas, corrimões, leitura em Braille e Libras. As pessoas com algum tipo de deficiência, circulando em alguns pontos turísticos, ajudam a melhorar um pouco contra o preconceito”, disse Bruno. 

No quadro dedicado aos atletas paralímpicos do Programa Especial, Jonas Licurgo, do Rio de Janeiro, medalhista de prata do Campeonato Mundial de Londres 2017, contou sobre como aconteceu a sua entrada no atletismo. Ele fala também como se sentiu ao entrar para a Adezo (Associação de Apoio às Pessoas com Deficiência da Zona Oeste do Rio de Janeiro).
 
De acordo com Jonas, chegar na Adezo e ver que pessoas com deficiência igual a dele estavam se divertindo, brincando e acertando, o impressionou muito. A partir deste momento, Jonas constatou que poderia fazer muitas coisas depois do acidente que o deixou paraplégico.

“Chegando nesse local, para mim foi uma cena extraordinária. Ver pessoas iguais a mim, ali naquela mesma situação, mesma deficiência, sentado em uma cadeira de rodas, se divertindo, brincando ali, correndo, acertando a bola na cesta. Então, aquilo ali me impressionou muito. Eu falei: Caramba! Dá para eu fazer alguma coisa. Há vida ainda após o acidente”, disse Jonas. 

Serviço
Programa Especial - sábado, dia 28, ao meio-dia, na TV Brasil

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