O programa Mídia em Foco desta segunda-feira, dia 9, analisa o papel das críticas feitas sobre televisão no Brasil. Para discutir o assunto, o Mídia em Foco convidou três especialistas: Maurício Stycer, crítico do site UOL; Clarice Greco, professora de Comunicação da Unip; e o jornalista José Armando Vannucci. Mídia em Foco vai ao ar às 22h45, na TV Brasil.
“Quem faz crítica de TV, primeiro, tem que respeitar o veículo, tem que compreender o veículo. O bom crítico também reconhece que o olhar dele não é absoluto”, resume Vannucci. “A televisão vai se transformar, tá se transformando, já se transformou, não vai morrer tão cedo”, completa Clarice Greco.
Para Maurício Stycer, hoje “talvez tenha ficado até obsoleto falar crítica de televisão”. “Talvez a gente tenha que realmente passar a chamar isso de crítica de conteúdo”, observa Stycer.
O termo crítica vem do grego kritikê e tem diversos significados. Uma de suas definições é a análise feita com maior ou menor profundidade de qualquer produção intelectual. No campo audiovisual, a crítica de cinema é a mais antiga e a que goza de mais prestígio. Mas a crítica televisiva também tem grande influência tanto sobre o público como sobre os produtores.
The Listener foi um dos primeiros veículos a dar espaço para a crítica televisiva. A publicação britânica surgiu em 1929 com foco no rádio. A partir da década de trinta começou a publicar análises sobre programas de TV.
No Brasil, as primeiras críticas sobre televisão são feitas no Jornal de Letras em 1949. Nos primórdios da TV alguns críticos tinham o objetivo de alçá-la ao status de oitava arte.
A internet ampliou o alcance da crítica audiovisual e também a quantidade de críticos. Enquanto as mídias sociais permitem que qualquer um atue como crítico, grandes portais como UOL mantêm uma estrutura parecida com a dos jornais impressos reservando espaço para críticos renomados de TV.
Serviço
Mídia em Foco - segunda-feira, dia 9, às 22h45, na TV Brasil