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Ao vivo: CPI da Espionagem ouve Glenn Greenwald nesta quarta, às 14 horas

Criado em 09/10/13 13h25 e atualizado em 09/10/13 15h16
Por Jornal do Senado

A presidente da CPI da ­Espionagem, Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), disse ontem que o jornalista norte-americano Glenn Greenwald deverá ser um dos primeiros a serem ouvidos pela comissão, previsto para às 14 horas desta quarta-feira (9).

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A senadora não descartou a hipótese de integrantes da CPI irem a Rússia para ouvir o técnico de informática norte-americano Edward Snowden, autor das denúncias de espionagem feita pelo governo dos Estados Unidos, que motivaram a CPI. A oitiva, no entanto, depende de autorização do governo russo. "Desde já a gente deve fazer essa solicitação [ao governo russo], afirmou, lembrando que o Senado se manifestou pela concessão de asilo a Snowden.

Vanessa disse que a CPI deve pedir a Glenn Greenwald todos os documentos que lhe foram repassados por Snowden. Ela disse que o Brasil deve ter cuidado com a segurança jurídica de Greenwald, que mora no Brasil, mas é cidadão norte-americano.

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Até agora, ele não é ­procurado pela Justiça americana porque não cometeu nenhum crime. É um jornalista que não está fazendo nada mais do que divulgar as informações que tem. A gente percebe que ele é uma pessoa muito séria, que sabe que o que está fazendo pode ser muito bom não só para o Brasil, mas para o mundo inteiro, além de provocar transformações profundas nas relações entre os países, ­afirmou.
Vanessa disse que os diretores das empresas de telecomunicação serão ouvidos pela CPI, que deve também procurar documentos sobre a participação delas na interceptação de conversas telefônicas. Ela propõe que o Brasil se associe a outros países para desvendar “o conjunto dessa operação [de espionagem], que é muito grave”.

A senadora qualificou como absurda a nota divulgada pelo governo dos Estados Unidos justificando a espionagem sobre a Petrobras como uma atividade necessária para antecipar crises financeiras internacionais.
Ela disse ainda que, caso não haja “explicações contundentes” por parte dos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff deve cancelar a viagem programada para outubro. Ela afirmou que as autoridades americanas não negaram a espionagem, mas, pelo contrário, a admitiram.

"Entretanto, não deram explicações que esperamos e por uma simples razão: não há nada que justifique a forma como o governo americano age contra o Brasil e contra vários outros países do mundo", afirmou.

Creative Commons - CC BY 3.0

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