Governo colombiano e Farc anunciam acordo para negociações

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Santos pede colaboração da sociedade para alcançar a paz e negociar com as Farc

Criado em 22/11/12 08h46 e atualizado em 22/11/12 09h25
Por Renata Giraldi Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil [2]

Governo colombiano e Farc anunciam acordo para negociações
Até o final de novembro deve acontecer outra reunião para negociações. (Télam)

Brasília – O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, apelou à sociedade para que busque a unidade e alcance a paz. Santos referiu-se ao apoio para as negociações do governo com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ontem (21), em Havana, capital de Cuba, foi encerrada a etapa de negociações relacionada à questão da terra e, até o fim deste mês, deve ocorrer mais uma reunião.

Santos destacou que a busca pela paz é tema que envolve todos os colombianos, com implicações para o futuro. Segundo ele, há uma linha tênue entre justiça e paz , estabelecida na tentativa de negociar a paz e o fim dos conflitos, que duram cerca de meio século na Colômbia. O discurso de Santos está na página da Presidência da Colômbia [3].

 

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"As conversas em Cuba têm implicações importantes e vão nos levar a tomar decisões complexas que surgem quando é preciso resolver um conflito, estabelecendo uma linha entre a justiça e a paz. É decisão que deve tomar uma sociedade interessada em resolver um conflito como o que tivemos há tanto tempo", disse o presidente.

O texto do acordo tem como base cinco pontos, definidos em numerosas conversas, que envolvem o desenvolvimento rural, a participação das Farc na vida política, o fim do conflito armado, o combate ao narcotráfico e a garantia de preservação dos direitos das vítimas. Na reunião de ontem, foi abordada a questão da distribuição de terra.

Pelos números do Exército colombiano, há 8.147 guerrilheiros das Farc em ação, além de 10.261 pessoas que formam uma espécie de rede de apoio à guerrilha. As mediações para o acordo são feitas por integrantes dos governos da Venezuela, Noruega, de Cuba e do Chile. O Brasil também ofereceu apoio e deve colaborar com orientações sobre agricultura familiar.

Edição: Graça Adjuto
 

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