Festival Latinidades discute comunicação, em Brasília

Imagem: Latinidades Ninja

Compartilhar:

Festival Latinidades 2016: acompanhe a cobertura

Criado em 27/07/16 18h55 e atualizado em 02/08/16 21h32
Por Portal EBC

O Festival Latinidades [2], o maior festival de mulheres negras da América Latina,chega à sua nona edição com debates e atividades culturais relacionadas à promoção da igualdade racial.

Neste ano, as discussões das formativas se dão e torno do tema comunicação e a importância do ativismo negro na veiculação de conteúdos que promovam empoderamento da população negra e também da conquista de espaços nas mídias tradicionais privadas, públicas e alternativas no combate e enfrentamento do racismo.

Leia também no Portal EBC:

Mulher negra pode ousar nas cores, diz maquiadora; confira dicas [3]

Daniela da Mata, maquiadora, no Latinidades
Creative Commons - CC BY 3.0 - Daniela da Mata durante oficina de maquiagem para pele negra no Festival Latinidades (Foto: Latinidades Ninja)

Os veículos da EBC estarão durante o decorrrer do evento (de 25 a 31 de julho [4]) acompanhando tudo o que acontece por lá. Confira abaixo alguns destaques da nossa cobertura.

Abertura do Festival Latinidades

A TV Brasil esteve presente na abertura do Festival Latinidades. A apresentadora do Repórter Brasil, Luciana Barreto e o produtor cultural Dom Filó estiveram na mesa de abertura do evento, que debateu a questão da democratização da comunicação e a promoção da equidade racial. Confira a matéria:

O jornalista da TV Brasil Pedro Henrique Moreira entrevista Bruna Pereira, uma das organizadoras do Latinidades. Ela fala sobre o surgimento do festival como uma forma de celebrar o Dia Internacional da Mulher Afro Latino-Americana e Caribenha, em 25 de julho, e de abrir espaço para debater questões ligadas ao enfrentamento do racismo e da busca por igualdade racial.

Leia também na Agência Brasil:

Comunicação é tema do Festival Latinidades, em Brasília [5]

Festival Latinidades discute o papel da mulher negra na comunicação [4]

Festival Latinidades discute democratização da comunicação [6]

Rap como campo de resistência da mulher negra

A cantora, arte-educadora e rapper Thabata Lorena, conta ao Portal EBC um pouco da sua trajetória de vida na periferia do Distrito Federal e de como a música lhe trouxe o despertar de sua identidade negra.

Empoderamento via You Tube

A jornalista baiana Maíra Azevedo fala ao Portal EBC sobre a  Tia Má [7], a personagem que criou no You Tube para dar, de forma irreverente, conselhos sobre relacionamentos às mulheres negras.

Estética como estratégia política

A antropóloga Denise Costa (UnB) mostra ao Portal EBC como a questão do uso do cabelo natural e da estética afro têm crescido entre as mulheres negras como forma de aceitação de sua identidade e de se colocarem contra os padrões opressores racistas e sexistas.

Nesse contexto, o uso natural dos cabelos cacheados e crespos vem conquistando a preferência das mulheres negras, inclusive com a utilização de acessórios, como o turbante. Segundo elas, a questão é de identidade, e não só estética. Confira na reportagem da TV Brasil.

Escrevendo pela visibilidade 

A baiana Larissa Santiago é publicitária e escreve para o portal Blogueiras Negras [8], que surgiu em 2013. "A gente tem construído essa nossa missão de continuar fazendo mídia negra para mulheres negras, visibilizando a escrita das mulheres negras e tentando atingir outros lugares", conta ao Portal EBC.

Novas formas de comunicação podem contribuir para fim do racismo

Como alernativa à mídia tradicional que pouco reflete a diversidade do povo brasileiro, coletivos e organizações sociais têm se organizado para criar suas próprias narrativas. Este foi o tema da roda de conversa intitulada "Vozes da perifa". Veja a matéria da TV Brasil.

Confira também na Agência Brasil:

Latinidades: valorização da estética negra feminina é resistência ao racismo [9]

Mulheres discutem o papel das mídias negras no Festival Latinidades [10]

Latinidades: faltam educadores para combater racismo e promover cultura negra [11]

Projeto promove sororidade feminina

A jornalista e produtora baiana Sueide Kintê conta como colocou em prática a palavra "sororidade" ao criar o projeto #maisamorentrenós [12], no qual as pessoas podem ajudar e ser ajudadas voluntariamente. Saiba mais sobre o projeto na matéria do Portal EBC.

"Demorou para a mulher entrar no hip hop", diz produtora cultural

No Latinidades 2016, a advogada e produtora cultural Eliane Dias fala sobre o trabalho do grupo Racionais MCs e a presença da mulher no hip hop como instrumento de protesto, e conta, ao Portal EBC, os desafios que enfrenta como coordenadora do SOS Racismo na Alesp.

Da História para o cordel

Escritora e cordelista, a cearense Jarid Arraes lançou de forma independente o livro "As lendas de Dandara [13]". Ela conversa com o Portal EBC sobre como o projeto se tornou um sucesso.

Projeto promove 'afrobetização' de crianças 

Como falar sobre questões raciais e representatividade para crianças? Pensando nisso, a arte-educadora Denise Teófilo ajudou a criar a performance Adeola - princesas e guerreiras. Conheça mais sobre o projeto na matéria do Portal EBC.

Professora explica como a educomunicação pode ajudar a combater o racismo 

Já ouviu falar em educomunicação? Essa prática adota as mídias como ferramenta pedagógica. O Portal EBC foi conversar com a professora Sátira Machado. Para ela, a educomunicação também pode ser uma ferramenta para ajudar no combate ao racismo. 

Uso de fanzines para divulgação de ideias do movimento de mulheres negras

O zine, como é também chamado, surgiu como ferramenta de divulgação de ideias políticas e continua sendo muito utilizado pelos movimentos sociais, inclusive o de mulheres negras. Saba mais na matéria da TV Brasil.

Tags:  Festival Latinidades [17], mulheres negras [18], questão racial [19], Negro [20], negritude [21], racismo [22]
Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia [23] Fazer uma Reclamação [23] Fazer uma Elogio [23] Fazer uma Sugestão [23] Fazer uma Solicitação [23] Fazer uma Simplifique [23]

Deixe seu comentário