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Wikileaks divulga graves violações de direitos humanos cometidas pelos EUA
Criado em 25/10/12 15h09
e atualizado em 25/10/12 15h20
Por Télam [2]
O site Wikileaks anunciou que iniciará nas próximas horas a divulgação de mais de uma centena de documentos classificados ou restritos sobre as políticas de detenção do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Até o final de novembro, o site pretende divulgar em ordem cronológica as políticas de detenção militar utilizadas pelo país ao longo da última década, segundo informou comunicado divulgado no site da organização [3].
As revelações prometem causar um novo embaraço aos Estados Unidos, já que a organização assegura que os documentos incluem manuais de interrogatório e procedimentos rotineiros levados a cano na última década em centros de detenção militares em Guantánamo (Cuba), Abu Ghraib e Bucca (Iraque) e Europa, segundo informou o próprio portal por meio de um comunicado em seu site.
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Varios documentos de 2004, 2005 e 2008 relatam as políticas que haviam por trás dos interrogatórios dos detentos. Segundo o Wikileaks, a violência física direta estava proibida porque a política de aterrorizar os detentos durantes os interrogatórios, combinada com a destruição de provas, permitiram abusos e impunidade.
“Esse documento é de vital importância já que a Bahia de Guantánamo se tornou um símbolo de violações sistemáticas aos direitos humanos”, destacou o fundador do Wikileaks, Julian Assange, em entrevista à agência de notícias Europa Press.
“Como é possível que o Wikileaks mostre os procedimentos empregados em Guantánamo durante três anos e os demais meios de comunicação do mundo não publicaram nada?” perguntou Assange que se encontra refugiado na Embaixada do Equador em Londres [5].
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