O peruano Salomón Lerner, presidente do Grupo de Alto Nível da União de Nações Sulamericanas (Unasul) chegou nesta quinta-feira (22) ao Paraguai

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Representante da Unasul chega ao Paraguai apesar de negativa do governo

Criado em 22/11/12 15h44 e atualizado em 22/11/12 17h09
Por Portal EBC Fonte:Prensa Latina e IPParaguay

Governo paraguaio se recusa a receber representante da Unasul
O peruano Salomón Lerner, presidente do Grupo de Alto Nível da União de Nações Sulamericanas (Unasul) chegou nesta quinta-feira (22) ao Paraguai

O peruano Salomón Lerner, presidente do Grupo de Alto Nível da União de Nações Sulamericanas (Unasul) chegou nesta quinta-feira (22) ao Paraguai, apesar da negativa do governo em receber representantes do bloco integracionista, noticiou a agência pública de notícias de Cuba, Prensa Latina.

“Essa pessoa pode vir ao Paraguai quando quiser, mas o governo propriamente não vai recebê-lo”, assegurou um portavoz do ministério de Relações Exteriores do país. “O executivo não tem nenhuma ingerência nessa visita, que vem em nome da entidade que mais está hostilizando o Paraguai”, acrescentou, segundo informou a agência pública.

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Lerner chegou ao aeroporto internacional da capital paraguaia na madrugada desta quinta-feira e foi recebido por diplomatas do seu país, sem a presença de representantes do executivo.

O representante da Unasul afirmou que a visita é extraoficial, mas informou que conversará com autoridades do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral e com o presidente destituído do país, Fernando Lugo.

O objetivo é analisar a situação do país e os preparativos governamentais para as eleições gerais de 2013 com vistas ao relatório que apresentará o Grupo de Alto Nível da Cúpula da Unasul, que acontece no final de novembro em Lima.

O Paraguai foi suspenso do Mercosul e da Unasul no último dia 29 de junho, uma semana após a destituição por impeachment do presidente Fernando Lugo, substituído por seu vice, Federico Franco.

Os países vizinhos consideram que houve uma “quebra democrática” no país, porque o Legislativo não concedeu a Lugo o direito a uma defesa articulada, durante um processo que durou apenas 30 horas.

Os dois blocos regionais deram a entender que esperariam as próximas eleições, convocadas para 21 de abril de 2013, para decidir sobre a reincorporação do Paraguai.

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