Ministro Pepe Vargas

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Indicação para cargos respeitará competência e probidade, diz Pepe Vargas

Criado em 08/01/15 17h24 e atualizado em 08/01/15 17h26
Por *Paulo Victor Chagas Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil [2]

Pepe Vargas
Ministro Pepe Vargas (Foto: Elza Fiúza/ABr)

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, declarou há pouco que a composição de cargos do governo, de indicação da presidenta Dilma Rousseff, vai seguir três critérios específicos. Em entrevista a jornalistas, a primeira convocada depois que assumiu o cargo, o novo ministro evitou comentar a eleição da Câmara dos Deputados, mas disse que o “ideal” seria que os partidos que compõem a base de apoio ao governo formassem apenas um bloco.

“Queremos que as indicações tenham competência e capacidade de gestão para as funções que devem ser ocupadas”, declarou Pepe Vargas. Os outros dois quesitos são o histórico de probidade das pessoas indicadas e o “equilíbrio entre os partidos da coalizão que elegeu a presidenta Dilma”. 

Na semana passada, ao tomar posse para mais quatro anos de mandato, a presidenta nomeou 20 novos ministros, manteve 15 nas mesmas funções e remanejou quatro. Todo o segundo escalão ainda falta ser preenchido. Após descrever os critérios, Vargas evitou comentar a possibilidade de troca no comando do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e não se referiu a nenhum cargo específico.

Apesar de entender que o governo não interfere nas questões administrativas que envolvem as eleições para o Poder Legislativo, ele disse: “Achamos que o ideal é que os partidos que compõem a nossa coalizão que elegeu a presidenta Dilma formassem um bloco unitário na Câmara dos Deputados. Nossa posição é que o ideal seria um grande bloco”. Os deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG) concorrem ao cargo, a ser disputado no início de fevereiro.

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Ainda segundo Vargas, relatos de insatisfações com algum cargo são encarados naturalmente. “Não conheço nenhum governo na face da terra que eventualmente não possa ter uma queixa, isso é dentro da normalidade”.

O ministro também voltou a defender que não há necessidade de criar uma nova comissão parlamentar [4] de inquérito para investigar os escândalos de corrupção na Petrobras. “Entendemos que em um país que tem Ministério Público que atua, CGU [Controladoria-Geral da União] que atua, um Judiciário que atua e Polícia Federal que atua, isso é muito mais eficiente e não há necessidade de CPI [comissão parlamentar de inquérito]. Alguém aqui sustenta que esses quatro órgãos não estão sendo eficientes e atuantes no combate à corrupção? Se tem alguém que entende que elas não funcionam, que venham sustentar isso. Achamos que elas funcionam e estão sendo eficientes no combate à corrupção”, disse.

 

*Colaborou Yara Aquino

Editor: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

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