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Após desabamento de estrutura metálica, o local da Feira Brasil Rural Contemporâneo, que vem recebendo milhares de pessoas nos últimos quatro dias, foi evacuado pelos organizadores

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Ministro determina abertura de procedimento interno para apurar acidente em feira

Criado em 25/11/12 18h51 e atualizado em 26/11/12 07h38
Por Nielmar de Oliveira Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Desabamento Brasil Rural
Estrutura metálica desabou na 8ª Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo (Foto: Akemi Nitahara/ABr)

Rio de Janeiro – O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, determinou a abertura de procedimento interno para apurar “administrativamente” os fatos relativos ao desabamento da estrutura metálica que servia de portal de saída da oitava edição da Feira Nacional da Agricultura Familiar – Brasil Rural Contemporâneo. O acidente, na tarde de sábado no Rio, causou a morte de uma pessoa e ferimentos em três. Com isso, o encerramento da feira foi antecipado.

Em nota divulgada no início da noite deste domingo (25), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) informou que está aguardando os laudos técnicos que indicarão as causas do desabamento. Neste domingo, o ministro visitou a vítima do acidente que ainda está hospitalizada e as que já receberam alta. Ele recebeu os parentes de Adriana Ribeiro de Jesus – que morreu no acidente -,  que chegaram ao Rio à tarde.

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O MDA rebateu as especulações sobre as condições de segurança da estrutura do evento e disse ter prestado socorro imediato às vítimas. Na nota, o ministério assegurou que a feira, na Marina da Glória, dispunha de toda a estrutura necessária para atendimento de urgência e emergência em caso de acidentes.

“Essa estrutura estava de acordo com o que determina o 1º Grupamento de Socorro de Emergência, do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, que aprovou a Ficha de Avaliação de Risco em Eventos (Fare) e autorizou sua execução por meio de laudo técnico favorável”.

A nota acrescenta que a feira tem também a Certidão de Anotação de Responsabilidade Técnica (Cart), que é emitida pelo Conselho Regional de Medicina do Rio. Nessa certidão consta o nome do responsável técnico, a empresa que faria a remoção em caso de necessidade e o hospital de referência, no caso o Souza Aguiar. Todos os procedimentos foram seguidos.

“No momento do acidente, havia na feira duas unidades de terapia intensiva móveis, completas para pronto-atendimento, sendo que, em cada uma delas, havia um médico de plantão, um técnico de enfermagem e um motorista, respeitando as normas estabelecidas e aprovadas pelo 1º Grupamento de Socorro de Emergência".

O MDA informa ainda que havia um posto médico dentro da feira, com médico, enfermeiro e dois técnicos de enfermagem. “A estrutura contava com leito de emergência aparelhado com respirador, cardiovensor, material de sutura, medicamentos e materiais para primeiros-socorros e mais dois leitos para atendimento não emergencial. A Brigada de Incêndio estava de plantão com brigadistas (bombeiros) treinados para situações de emergência, como a ocorrida no sábado”.

Edição: Graça Adjuto

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