Mulheres assumem o microfone da Rádio Nacional

Nas ondas do Viva Maria as mulheres encontraram seu espaço de reivindicação.

No enfrentamento às desigualdades de gênero, Viva Maria viveu momentos de luta e de grande mobilização. Abriu os microfones para o debate em torno das especificidades femininas, dando um viva à diferença por direitos iguais. Ao longo dos últimos 30 anos, tem sido incansável na denúncia do machismo, da homofobia, do racismo, da lesbofobia e a violência sexista.

 

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O programa é um canal constante de reivindicações do movimento de mulheres, associações e grupos feministas, que ganharam voz no rádio e têm se fortalecido através da comunicação. O Fórum de Mulheres do Distrito Federal é exemplo disso. Viva Maria faz 30 anos e o Fórum comemora 25.

 

Desde que se tornou referência na observação da imagem da mulher na mídia, Viva Maria tem sido implacável no monitoramento de peças publicitárias que transformam o corpo da mulher em mercadoria, programas de televisão que expõe as mulheres-fruta como atração dominical e é um vigilante-crítico do conteúdo das músicas estimulam a violência de gênero, a discriminação e o preconceito. Isso, desde os tempos em que o cantor Luiz Caldas e seu hit “nega do cabelo duro, que não gosta de pentear” até os dias de hoje, com os bregas da vida.