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Bancários prometem esforço para diminuir os prejuízos da população

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Bancários apresentam demandas em representação teatral no centro do Rio

Criado em 13/08/14 15h08 e atualizado em 13/08/14 15h24
Por Agência Brasil Edição:Nádia Franco

Bancários do Rio de Janeiro fizeram hoje (13) um ato teatral na Avenida Rio Branco, no centro da cidade, para apresentar a minuta de reivindicações entregue no último dia (11) à Federação Brasileira de Bancos (Fenaban). O ato público teve também o objetivo de chamar a atenção da população para as demandas da categoria na campanha nacional dos bancários.

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A peça que os bancários encenaram na Rio Branco, Juntos Conquistamos Mais, destaca o embate entre patrões e trabalhadores durante o período de campanha salarial da categoria.

De acordo com o presidente da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), Nilton Esperança, a expectativa é que os banqueiros atendam às reivindicações durante a mesa de negociação. "Hoje iniciamos nossa campanha nacional. Já entregamos a minuta aos banqueiros e esperamos, neste ano, ver a campanha resolvida na mesa de negociação, porque sabemos o quanto a greve é ruim, tanto para os bancários quanto para a população em geral."

"Por isso", disse Esperança, "acreditamos que os banqueiros têm como atender às nossas reivindicações, sem que a categoria bancária entre em greve, e esperamos que, ao final das negociações, não precisemos levar a categoria ao extremo que é a greve, e sim fechar um acordo na mesa de negociação".

A primeira rodada de negociações entre os banqueiros e os bancários, será em São Paulo terça e quarta-feira (19 e 20) próximas. Estarão em pauta a questão da saúde e condições de trabalho dos bancários. "O que estamos discutindo com os banqueiros é a qualidade de vida dos bancários. Colocam-se metas inatingíveis para categoria bancária e há também o problema do assédio moral dos bancos, que pressionam dizendo que, se a meta não for batida, haverá demissão ou descomissionamento."

De acordo com Esperança, isso acontece tanto nos bancos públicos quanto nos privados. "Antes acontecia mais nos bancos privados, agora generalizou. É uma discussão que vamos levar à mesa de negociação, porque nossos companheiros têm adoecido muito com essa prática dos banqueiros de querer que os bancários cumpram metas que não são atingíveis."

Segundo o líder sindical, a principal discussão será sobre a qualidade de vida do bancário e o atendimento à população. "É o mais importante, porque todas as reclamações em relação aos bancos referem-se  sempre às filas intermináveis que os clientes enfrentam, por falta de bancários, ao atendimento lento e também à falta de responsabilidade social dos banqueiros, que só pensam em lucro, em cobrar tarifas, mas não querem melhorar a qualidade do serviço nas agências bancárias", afirmou.

O ato realizado no centro do Rio lembrou um cabo de guerra entre banqueiros e bancários. O teatro sobre "o que queremos mais" é para chamar a atenção da população, reforçou o diretor executivo de Trabalho de Base do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Marcelo Pereira.

"Queremos dar um enfoque maior, que a passeata, em si, às vezes, não tem. Muita gente reclama e não sabe o que está acontecendo. Quando a pessoa está passando [pela rua e encontra uma passeata], às vezes, não consegue ler as faixas. Com a apresentação teatral, conseguimos representar um pouco mais forte o que queremos e, assim, segurar a atenção da população", disse Marcelo.

Edição Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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