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Montagem traz as fotos dos guerrilheiros desaparecidos no Araguaia

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Comissão da Verdade fará diligências em centro de prisão ilegal do Pará

Criado em 13/09/14 11h59 e atualizado em 13/09/14 14h33
Por Luciano Nascimento Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

Integrantes da Comissão Nacional da Verdade (CNV) estarão segunda-feira (15) em Marabá (PA), onde realizam diligências para reconhecimento da antiga "Casa Azul". Atualmente sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) na cidade, o local funcionou como centro de prisão ilegal, tortura e extermínio de militantes de integrantes e apoiadores da Guerrilha do Araguaia.

O objetivo da diligência é levantar e consolidar informações sobre o espaço, utilizado pelo Centro de Informações do Exército (CIE) durante a década de 1970. Testemunhas de violações ocorridas naquela casa ajudarão os integrantes da CNV no levantamento de informações.

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A Guerrilha do Araguaia foi um movimento armado desenvolvido pelo Partido Comunista do Brasil, PCdoB, na região da divisa entre os estados do Pará, Maranhão e Goiás (hoje Tocantins). Organizado a partir de 1967, o grupo tinha a Revolução chinesa como inspiração.

As Forças Armadas realizaram três campanhas militares e operações de inteligência na região, mobilizando cerca de 10 mil homens. Em 1972, foram feitos prisioneiros, mas, depois disso, a ordem do comando militar era “eliminar” os envolvidos.

Conforme a CNV, há registros de que guerrilheiros e camponeses presos foram levados com vida para as bases do Centro de Informações do Exército (CIE), em Marabá,  e de Xambioá, também no Pará, além e outros campos de concentração de prisioneiros. Segundo os dados, o saldo das operações militares no Araguaia é de aproximadamente 70 pessoas desaparecidas, entre militantes do PC do B e moradores da região.

 

Editor Armando Cardoso

Creative Commons - CC BY 3.0

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