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Angola terá nesta sexta-feira as primeiras eleições presidenciais desde o fim da guerra civil, em 2002.

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Coligação diz que faltam 30 mil votos em Luanda

Criado em 03/09/12 20h50 e atualizado em 03/09/12 21h07
Por Agência Lusa Fonte:http://www.lusa.pt/

Eleições em Angola
Angola realizou na última sexta-feira as primeiras eleições presidenciais desde o fim da guerra civil, em 2002 (Agência Lusa)

Agência Lusa - A Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) disse hoje que os resultados preliminares das eleições gerais de sexta-feira em Angola omitem 30 mil votos  na província de Luanda.


Lindo Bernardo Tito, um dos vice-presidentes e porta-voz da CASA-CE, informou que a comissão especial criada por esta nova coligação angolana encontrou dados "não coincidentes" entre os resultados preliminares, anunciados no domingo à noite pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), e as atas das mesas de voto.


"Estamos a falar de algo em grande escala", afirmou o dirigente da CASA-CE, adiantando que a comissão técnica da coligação para análise dos resultados detectou pelo menos 30 mil votos nas atas das mesas de voto que não constam nos dados da CNE. "Dava para eleger um deputado pelo círculo nacional", assinalou.


O responsável da coligação criada em abril por Abel Chivukuvuku, dissidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), adiantou que a comissão técnica ainda processa os dados, tendo finalizado cerca de 80 por cento do trabalho na província de Luanda e menos nas restantes províncias.


A CASA-CE, segundo Lindo Bernardo Tito, prevê o término do trabalho para terça-feira e, de acordo com as conclusões, tomará uma posição no mesmo dia.


No mesmo sentido, a UNITA e o Partido de Renovação Social (PRS) também realizam contagens paralelas, comparando os dados das atas das mesas de voto com aqueles que foram divulgados pela CNE.


"No geral, a UNITA manifesta a sua preocupação com a discrepância notória entre o número de eleitores registrados e o número de votantes confirmados, até à presente data da divulgação dos resultados provisórios, que não podem caber na única designação de abstenção", salientou hoje em comunicado o maior partido de oposição, que espera fazer um pronunciamento "a seu tempo".


O PRS também encontrou discrepâncias entre as suas atas e os resultados da CNE, disse hoje Benedito Daniel, secretário-geral do partido que era, até este escrutínio, a terceira maior força angolana, remetendo uma posição final para depois da divulgação dos resultados definitivos da votação.


O MPLA ganhou as eleições gerais em Angola com mais de dois terços dos votos, segundo o último balanço da CNE, hoje à tarde, quando faltavam escrutinar 5%dos votos.
Em segundo lugar, nos totais nacionais, seguia a UNITA com 18,59%, em terceiro a CASA-CE, com 6,01% e em terceiro o PRS com 1,7%.


À luz da Constituição angolana, aprovada em 2010, José Eduardo dos Santos foi eleito indiretamente Presidente de Angola, na qualidade de número um da lista do MPLA, obtendo pela primeira vez, em mais de três décadas, a legitimidade num processo eleitoral completo para exercer o cargo.

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