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Obama afirmou que a China é “tanto um adversário como um sócio potencial”, enquanto Romney acusou Pequim de levar a cabo uma “silenciosa guerra comercial”

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China pede para Obama e Romney conterem-se nas declarações

Criado em 23/10/12 11h36 e atualizado em 23/10/12 11h42
Por Agência Lusa

Barack e Romney - 6
Obama afirmou que a China é “tanto um adversário como um sócio potencial”, enquanto Romney acusou Pequim de levar a cabo uma “silenciosa guerra comercial” (Agência Lusa)

Pequim pediu nesta terça-feira (23) para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, conterem-se nas declarações em relação à China.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hong Lei, assegurou que o desenvolvimento das relações entre a China e os Estados Unidos “serve aos interesses fundamentais” de ambos os países e contribui para a paz mundial e prosperidade. As declarações surgem na sequência do terceiro e último debate entre Obama e Romney, que aconteceu na segunda-feira (22) e durante o qual os dois candidatos consideraram a China como “um sócio potencial”, caso cumpra “as regras do jogo”.

Obama afirmou que a China é “tanto um adversário como um sócio potencial”, enquanto Romney acusou Pequim de levar a cabo uma “silenciosa guerra comercial” que está acabando com os empregos nos Estados Unidos.

“Não importa de que partido são”, afirmou Hong em relação aos candidatos à Casa Branca, a quem pediu para atuarem “de forma responsável” já que “também se trata dos interesses dos Estados Unidos”.

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O crescimento do gigante asiático tem sido um tema recorrente nos debates e na campanha eleitoral, durante a qual Obama e Romney, de forma mais ou menos explícita, criticaram a política comercial e monetária chinesa.

A agência de notícias chinesa Xinhua analisou o debate e sublinhou que, pela primeira vez, “ambos os candidatos” viram a China como “um sócio”, apesar de ter sublinhado que os dois políticos continuam a utilizar Pequim para “valorizar vitórias políticas”.

“Os candidatos presidenciais deviam ter cuidado quando vão longe demais com os ataques à China", na tentativa de conquistarem votos, já que "a concretização de promessas" obriga ao seu cumprimento, referiu a agência.

As eleições presidenciais nos Estados Unidos realizam-se em 06 de novembro, dois dias antes da abertura do XVIII Congresso do Partido Comunista da China, do qual sairão os líderes que vão dirigir o país na próxima década.

Creative Commons - CC BY 3.0

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