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Em comunicado, o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza afirma que "respeita cabalmente" a decisão das autoridades venezuelanas e considera "esgotadas" as instâncias internas

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OEA suspende reunião com oposição venezuelana

Criado em 15/01/13 14h43 e atualizado em 15/01/13 15h09
Por Agência Télam

OEA dá respaldo à decisão da Justiça na Venezuela
Em comunicado divulgado esta semana, o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza afirmou que “respeita cabalmente” a decisão tomada pelos poderes constitucionais da Venezuela (Foto: agência Télam)

A reunião prevista para esta terça-feira (15) entre o secretário da Organização dos Estados Americanos, José Miguel Insulza, e a aliança venezuelana Mesa de Unidade Democrática (MUD), foi suspensa após a entrega de uma carta por parte do grupo opositor, informaram fontes da organização interamericana.

Na carta enviada ao organismo internacional a MUD afirma que o atraso no juramento do presidente é uma “violação da Constituição”. “Na Venezuela se sucederam acontecimentos que, a nosso juízo, configuram uma alteração da ordem constitucional que afeta gravemente a ordem democrática e devem se tornar de conhecimentos dos membros da OEA”, afirma a carta.

A MUD faz referência à sentença ditada pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) no último dia 09 de janeiro, que considerou que o ato da posse de Chávez perante a Assembleia Nacional do país, marcado para o dia 10 de janeiro – como determina a Constituição – não era necessário por se tratar de um presidente reeleito, que poderá cumprí-lo assim que se recuperar da operação a que foi submetido em Cuba.

Na última semana, o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, declarou que não havia nenhuma objeção em relação a decisão da Justiça venezuelana, que determinou que Chávez é o presidente reeleito e pode fazer o juramento de posse posteriormente perante o Supremo Tribunal de Justiça do país.

Insulza afirmou que “respeita cabalmente” a decisão tomada pelos poderes constitucionais da Venezuela sobre a posse de Chávez, declarações que o grupo opositor considerou “lamentáveis”.

Segundo a OEA, o chefe de gabinete de Insulza afirmou que a secretaria geral “segue com atenção” o desenrolar dos acontecimentos políticos da Venezuela, tendo como base a Carta Democrática Interamericana e mostrou a disposição do organismo em atender a oposição venezuelana.

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