one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


A medida reduz o risco de contaminação da criança para 5%

Imagem:

Compartilhar:

Fracassa consulta popular contra a lei que descriminaliza o aborto no Uruguai

Criado em 24/06/13 08h29 e atualizado em 24/06/13 08h50
Por Renata Giraldi Edição:Denise Griesinger Fonte:Agência Brasil

Brasília – A consulta popular promovida ontem (23) no Uruguai para convocar um referendo contra a Lei sobre Descriminalização do Aborto, aprovada em 2012, fracassou em decorrência da baixa participação das pessoas. Os líderes do movimento que são contra a proposta reconheceram a derrota. A Corte Eleitoral informou que apenas 8,65% dos eleitores participaram da consulta. Para convocar o referendo, seria necessário o comparecimento de, no mínimo, 25% dos eleitores.

O movimento Plenário da Organização Pro-Vida que defendia o referendo, indicou por intermédio da rede social Twitter, que vai manter a campanha para derrubar a Lei. A Frente Ampla (FA) – que apoia o governo e defendeu a aprovação da lei, comemorou a não participação popular. “Nos sentimos respaldados pela política de direitos humanos que estamos implementando", disse a presidenta do partido, Mónica Xavier.

Organizações favoráveis à despenalização, como Cotidiano Mulher e Mulher e Saúde também celebraram os resultados em apoio à proposta, aprovada no ano passado. A consulta de ontem foi precedida por uma campanha intensa nas redes sociais.

Pela lei aprovada em 2012, a mulher pode interromper a gravidez nas primeiras 12 semanas de gestação. O Uruguai foi o quarto país da América Latina e do Caribe a permitir o processo, depois de Cuba, Guiana e Guiana Francesa.

No país, antes da interromper a gravidez, a mulher passa por uma equipe de saúde multidisciplinar, que a informa sobre os riscos, as alternativas e os programas de apoio à maternidade e de adoção. Depois disso, a mulher tem um prazo de cinco dias para tomar uma decisão.

A lei também prevê a interrupção da gravidez até 14 semanas de gestação em alguns casos como quando há risco de saúde para a mulher, quando há má formação do feto que comprometa a vida após o nascimento, ou ainda quando a gravidez for decorrente de estupro.

*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur

 

Edição: Denise Griesinger

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário